Poetas Portugueses

Ganhei de ti mais um livro.
Delicadas palavras...
Lançarei para perfumar-te.
Tu és inconfundível, acalma-te.

Não andes a vagar.
Hoje está frio...
E você aqui pode.
Se aquecer.

Não se despeça.
Não faz assim...
As partidas.
Nos oferecem infinitos retornos.

Acorde doçura.
Porque estranhas essa palavra...
Não se assuste.
É a tal da saudade.

Tenha cautela com as palavras, amor...
Para não precisarmos parar.
E o mundo reconstruir e construir.
Não precisamos fugir.

Espere não se vá.
Ainda posso te cuidar.
Depois que melhorar...
Se quiser podes voltar.

Hoje vamos passear.
Em um jardim de flores...
Escolha as cores.
Atravessaremos a ponte.
Saiba que o Sol conosco sempre estará...
Mesmo que não estejamos no mesmo lugar.

Não se preocupe mais...
Os vales são claros.
Os raios do Sol os invadiu.
Trazendo um perfume.
Que ninguém à muito viu nem sentiu.

Não te deixarei.
Há muito que me ensinas.
Suas canções.
Sua voz inconfundível.

Que correntes...
Abra os olhos e veja.
Já não existem mais...
Percebes eram penas de ilusão

Não tenhas medo do escuro.
O Sol está a nascer.
Nasceu é um voo.
De passarinho.

Não fique bravo assim.
Já te avistei...
Demorei eu sei.
Mais cheguei.

Quando abrires os olhos e,
Não me vês...
Feche-os novamente.
Ouça-me pois contigo estarei.

A teimosia é um condicionamento.
Bem que tu sabes.
É a mim quem sempre procuras...
Te amo.

Mudei a música por você.
Por nós...
Mas são claves, limpando uma bagunça.
De Sol.

Saturados estavam àqueles versus.
Te esperando.
Te esperando.
Te esperando, gratidão.

Ai que bom!
Você está aqui.
Agora já podemos partir...
Voltamos sempre por amor.

O Sol vai passando...
Mas logo vem uma chuvinha.
Nos alegrando...
Agora temos alegria.

Se puder farei tudo outra vez! E outra, e outra...

A gratidão é um silêncio, muitas vezes, uma voz de alguém cansado dizendo: obrigado/obrigada(...)