Poetas Portugueses
Sabe essa peça que pregaram em você, espero que solte, pra ti não envelhecer, antes, dá hora sem ter que fazer, o que preciso for se simplesmente ser.
Fizeram o que não podiam, colocaram culpa nos astros e, em nossos dias, que nada nos interrompa as alegrias, quem pode ver sorria da responsabilidade, que em ti somente cabia.
A sorte do acordar é o não abordar as síntesas propostas, pra acomodar falas em comportas, destinadas aos luzeiros que querias destruir.
Em milhares de faces pra se esconder uma e, quando inverte, não te regales em falsas fortunas, dando vidas em suma.
Vai enxergar, logos e depois que a base se formar e, pra graça te igualar, nos fatos dos porquês do amar.
Ai que saudade das salas de bate papo que não abrigavam tantas distâncias, nossa extenção dos porquês em criação, te duol retirando sem penas uma letra, pelos laranjas em ceras.
Nossa continuidade e a do não enganar, e a perfeição surgirá, pelo tempo de quem sabe a necessidade do configurar, querendo ou não conjugar.
Que nosso relógio refaça o fazimento dos dias sem incrementos, criado pela falsa idéia de tormento dos autos e baixos, acertando os tores.
Diziam dos costumes de noites sem cume até você aparecer e completar as belezas e tranquilidade das vórtices do ser.