Poetas Portugueses

O não poder fazer é um momento dinâmico, aguardando os instantes de saudosas renovações.

O ama sem saber quem é seu grande condutor, isso é um favor, constante de sua bondade interior.

Não trave os descarregos solares e, brincando com graves, não castre ou maltrate, vales.

A realização são flores bem conduzidas, dos feitos propositais intuitivos, que não buscam modificação da vida.

Espero que todo elogio seja minha dor já estabelecida, pela graça divina, do tempo que não é sina e em ti sorvinda.

Nosso resumo está sempre na boa intenção pra multiplicar vossa perfeição.

Todo mal em sua duração, não modifica vossa visão, a não ser o falso estabelecimento da razão.

Pra maquinar é necessário se entregar, é estar no afazer, pra não modificar e, sim, embelezar sem notificar.

Não precisavas fazer, há não ser, ainda, que hajam sem saídas.

No dia, quem sabe, farão valor as contra capas

O indicador deve sempre estar livre das corriqueiras harmadilhas, são joias precisas de seu movimento, com que O detinha.s.

Quando aqui estiver integrado, partiremos pra outros, pelo aperfeiçoamento dos vãos sem direção, te acompanho com amor em eterna gratidão.

Sejas divino com o perfume de nosso afazer, mesmo, que se um dia não reconhecer, poderá perceber a sabedoria no amar você.

O tempo nos colocou por pouco, distante, sabendo que, não inteferiria, na força de nossa necessária realização.

O esforço é sempre desnecessário a não ser que conserve seus músculos.

O estado (canudal) quase acabou com as paródias de vossa magnífica contrução.

Despertes pra ter o que fazer e, sem esforço, se meter, aonde não pode ser, pra arrumar o que deve ser.

Não me preocupava com distrações, momento salutar, exceto pelas risadas de um dia, camufladas, pela falsa alegria, da verdade redirecionada.

Sua estrutura se valeu de outras bases, que quando no fazer, modificavam teu ser, não esperando o momento dos inventos acontecer.

Não poder sentir a realidade atrasa a claridade, causando maiores tempestadas, adiantar é falsear o poder que há nas verdades.