Poetas Pernambucanos
A humanidade se divide em dois grupos, os que concordam comigo e os equivocados.
Não sei, só sei que foi assim!
(Em: O Auto da Compadecida)
Só o teu nome é o que importa!
Todos os outros são erros.
Tu tens a chave da porta
dos sonhos e pesadelos.
Sou um escritor de poucos livros e poucos leitores. Vivo extraviado em meu tempo por acreditar em valores que a maioria julga ultrapassados. Entre esses, o amor, a honra e a beleza que ilumina caminhos da retidão, da superioridade moral, da elevação, da delicadeza, e não da vulgaridade dos sentimentos.
A gente tem uma tendência para acreditar que não morre.
Tudo que é vivo morre.
Nota: Trecho do livro "O Auto da Compadecida" de Ariano Suassuna. Link
Os doidos perderam tudo, menos a razão. Têm uma (razão) particular. Os mentirosos são parecidos com os escritores que, inconformados com a realidade, inventam outras.
Ser poeta é muito bom porque eu não tenho nenhuma obrigação de veracidade. Eu posso mentir à vontade, cientista é que não pode.
Eu não tenho imaginação, eu copio. Tenho simpatia por mentiroso e doido. Como sou do ramo, identifico mentiroso logo.
Não existe arte nova ou velha, só boa ou ruim.
O ser humano é o mesmo em qualquer lugar, em qualquer tempo, em qualquer que seja a sua condição. Você pode ser rico ou pobre, mas os problemas que afetam verdadeiramente o ser humano são os mesmos.
É preciso mais fé para acreditar de que o homem se originou do macaco do que ter fé para acreditar na história de Adão e Eva.
O autor que se julga um grande escritor, além de antipático é burro, imbecil. Um escritor só pode ser julgado depois da sua morte. Muito tempo depois.