Poetas Ingleses

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Quando jura ser feita de verdades,
Em minha amada creio, e sei que mente,
E passo assim por moço inexperiente,
Não versado em mundanas falsidades.
Mas crendo em vão que ela me crê mais jovem
Pois sabe bem que o tempo meu já míngua, Simplesmente acredito em falsa língua:

E a patente verdade os dois removem.
Por que razão infiel não se diz ela?
Por que razão também escondo a idade?
Oh, lei do amor fingir sinceridade
E amante idoso os anos não revela.
Por isso eu minto, e ela em falso jura,
E sentimos lisonja na impostura.

A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial

Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.

Possam as aparências serem menos essências. O mundo ainda se ilude com ornamentos.

Ri-se da cicatriz quem nunca foi ferido...

William Shakespeare
Romeu e Julieta.

Ser ou não ser... Eis a questão.
Que é mais nobre para a alma: suportar os dardos e arremessos do fado sempre adverso, ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando resistir-lhes?
Morrer... dormir... mais nada...
Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do coração e aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne, é solução para almejar-se.
Morrer.., dormir

Um tolo acha que ele é sábio, mas o homem sábio sabe que é um tolo.

Se você fosse capaz de planejar tudo, um dos prazeres da vida nunca ocorreria. Portanto, não sofra.

É estranho que, sem ser forçado, saia alguém em busca de trabalho.

O amor não é amor quando a ele se misturam preocupações estranhas ao seu puro objetivo.

O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.

Em tempo algum teve um tranqüilo curso o verdadeiro amor.

O relâmpago que, num ímpeto apaixonado, mostra céu e terra e, antes que um homem tenha a capacidade de dizer 'Olha!', devora-nos os beiços da escuridão. Com essa rapidez, o que era brilhante alcança a ruína.

No que me tenho por mais feliz
É numa alma que se lembra
dos bons amigos.

Não, não deixes teu pescoço aos grilhões da sorte. Mas deixa tua mente destemida cavalgar triunfante sobre todos os azares.

Presta teu ouvido a muitos, tua voz a poucos.

As águas correm mansamente onde o leito é mais profundo.

("Henrique VI")

Onde estamos, há adagas nos sorrisos! O mais perto de nosso sangue é o que está mais perto de derramá-lo!

Contudo, o amor é cego, e os namorados nunca vêem as tolices impagáveis que eles próprios praticam, porque, se vissem, até mesmo o amor ficaria enrubescido.

Senta aqui ao meu lado e deixa o mundo girar, jamais seremos tão jovens.

Estrela brilhante, fosse eu como tu és constante -
Não em solitário esplendor no alto do céu pendurado
E com as eternas pálpebras abertas vigilante,
Como um eremita da natureza paciente e acordado,

As águas movendo-se em sua tarefa sacerdotal
De pura ablução nas praias da terra inteira
Ou observar a máscara virginal
da neve sobre cada charneca e cordilheira -

Não - apesar de ainda constante, imutável ainda,
Acomodado sobre o seio maduro da minha amada linda,
Sentir para sempre seu suave subir e descer,

Despertar para sempre em doce desassossego,
Ainda, ainda ouvir seu delicado ofego,
E viver para sempre - ou então na morte desfalecer.

(Poema "Bright Star", de John Keats,1795-1821, traduzido por Alex Raymundo)

Inserida por LEandRO_ALissON