Poetas Ingleses

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O mau comportamento dos homens vive no bronze; as suas virtudes, nós as escrevemos sobre a água.

Necessito de sangue em vez de lágrimas.
(Hamlet)

Um relato honesto se desenrola melhor se o fazem sem rodeios.

Ser ou não ser, eis a questão. Qual é mais digna ação da alma; sofrer os dardos penetrantes da sorte injusta, ou opor-se a esta corrente de calamidades e dar-lhes fim com atrevida resistência? Morrer... dormir... nada mais... Morrer é dormir, sonhar talvez...
(Hamlet)

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

A longa distância apenas serve para unir o nosso amor.
A saudade serve para me dar
a absoluta certeza de que ficaremos para sempre unidos...

Tão impossível como tentar apagar o lume com neve é tentar apagar o fogo da paixão com palavras.

Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provocações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer… dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir… é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir… Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação.
(…)

William Shakespeare
Monólogo de Hamlet da primeira cena do terceiro ato na peça homônima

Como posso ir mais longe se meu coração aqui permanece?

Fale,anjo,outra vez,pois você brilha
Na glória desta noite,sobre minha cabeça,
Como um celeste mensageiro alado
Sobre os olhos mortais que,deslumbrados,
Se voltam para o alto,para olhá-lo,
Quando ele chega,cavalgando nas nuvens,
E vaga sobre o seio desse espaço

"Amar é encontrar nas divergências outrora o que há de mais belo para ser observado e apreciado".
William Shakespeare.

A verdade é que no céu e na terra há mais coisas do que aquelas com que pode sonhar a nossa vã filosofia

Que é o homem, se sua máxima ocupação e o bem maior não passam de comer e dormir?

Se eu pudesse escrever a beleza dos teus olhos,
E em novos números numerar todas as tuas virtudes,
A geração por vir diria,
'Este poeta mente; toques tão celestiais jamais tocaram rostos terrestres'

Há mais coisas no céu e terra, Horácio, do que foram sonhadas na sua filosofia.
(Hamlet)

Nunca brinque com os sentimentos dos outros, porque você pode ganhar o jogo, mas o risco é que com certeza você vai perder aquela pessoa para sempre.

Sê para teu melhor amigo aquilo que desejarias ser para ti mesmo.

Nem o Sol poderá brilhar se o céu não se abrir.

Se ele é tolo ao amar o olhar dela,
Ao amá-lo, eu caí numa esparrela.
Às coisas vis, que não têm qualidade,
O amor empresta forma e dignidade:
Porque não vê com os olhos nem com a mente,
Cupido é alado e cego, à nossa frente.
Amor não tem nem gosto nem razão,
Asas sem olhos dão sofreguidão.
Se cupido é criança, a causa é certa...

Foi curto.
Tal como o amor das mulheres.
(Hamlet)