Poetas Ingleses

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É justo que assim deva ser: é do homem a dor e o prazer

Em toda a revolta do homem que chora,
na criança que grita o pavor que sente,
em todas as vozes na proibição da hora,
escuto o som das algemas da mente.

Depois você verá o mundo como ele é: infinito.

A crueldade tem humano coração,
E tem a intolerância humano rosto;
o terror a divina humana forma,
o secretismo humano traje posto.

O humano traje é ferro forjado,
a humana forma, forja incendiada,
o humano rosto, fornalha bem selada,
humano coração, abismo seu esfaimado.

“Ser um ateu requer força mental e bondade de coração encontradas em um entre milhares.”

When I saw you I fell in love and you smiled because you knew

Vamos todos rir das borboletas douradas

As viagens terminam com o encontro dos apaixonados.

Ser ou não ser, essa é a questão: será mais nobre suportar na mente as flechadas da trágica fortuna, ou tomar armas contra um mar de obstáculos e, enfrentando-os, vencer? Morrer — dormir, nada mais; e dizer que pelo sono se findam as dores, como os mil abalos inerentes à carne — é a conclusão que devemos buscar. Morrer — dormir; dormir, talvez sonhar — eis o problema: pois os sonhos que vierem nesse sono de morte, uma vez livres deste invólucro mortal, fazem cismar. Esse é o motivo que prolonga a desdita desta vida.

Quem crerá nos meus versos no futuro,
Plenos que estão todos de teus altos merecimentos?
Apesar de bem o saberem os céus, serem só um túmulo
Que oculta mais tua vida, e não revela sequer a metade do que vales.
Se transmitir pudesse eu a beleza dos teus olhos,
E em números nunca dantes vistos, chegar a enumerar todas as tuas graças,
As épocas vindouras diriam por certo, como mente este poeta,
Tais coisas celestiais jamais foram propriedades de rostos terrenos
Assim os meus papéis, amarelados com o tempo,
Seriam muito zombados, como belhos mais cheios de lábia que verdade;
E tudo que te é devido, chamado de loucura de poeta,
E o metro forçado de algum delírio antigo
Mas se algum filho teu viesse então
Viverias duas vezes; - tanto nele, quanto nos meus versos.

Soneto XXVII

Cansado de tanta labuta, corro para a cama,
O caro repouso para os membros fatigados de tanto viajar;
Mas começa então uma viagem mental,
Para cansar minha mente, quando já se esgotou o corporal:
Pois então meus pensamentos (desde longe onde me quedo)
Começam zelosa peregrinação até ti,
E mantém minhas pálpebras a cair completamente escancaradas,
Fitando a escuridão, que os cegos miram:
Só que a visão imaginária de minh'alma
Apresenta a tua imagem ao meu olhar sem visão,
A qual, tal qual joia engastada na noite horrenda,
Torna linda a negra noite e sua velha face nova.
Assim que, de dia meus membros, de noite minha mente,
Para ti e para mim, não encontram descanso."

Se todos somos iguais, a quem amamos?

-Romeu..Ah Romeu...Por que és tu Romeu? Renega teu pai e recusa teu nome,mas se não for possível,jura que me ama e não serei mais um Capuleto.Só o teu nome é meu inimigo.Tu és o que és e não um Montague.O que é um Montague? Nem mão,nem pé,nem braço,nem face,nenhuma parte pertencente a um homem..Oh tenha outro nome..o que é um nome? A flor que se chama rosa se lhe dermos outro nome deixa de ter perfume? Por favor Romeu,seja meu Romeu e guarda para ti o teu nome que o título vale mais...Ah Romeu renuncia o teu nome e em vez dele que não faz parte de ti fica comigo[...]

But, soft! what light through yonder window breaks?
It is the east, and Juliet is the sun.
Arise, fair sun, and kill the envious moon,
Who is already sick and pale with grief,
That thou, her maid, art far more fair than she.
Be not her maid, since she is envious;
Her vestal livery is but sick and green
And none but fools do wear it; cast it off.
It is my lady, O, it is my love!
O, that she knew she were!
She speaks yet she says nothing; what of that?
Her eye discourses; I will answer it.
I am too bold, 'tis not to me she speaks.
Two of the fairest stars in all the heaven,
Having some business, do entreat her eyes
To twinkle in their spheres till they return.
What if her eyes were there, they in her head?
The brightness of her cheek would shame those stars,
As daylight doth a lamp; her eyes in heaven
Would through the airy region stream so bright
That birds would sing and think it were not night.
See, how she leans her cheek upon her hand!
O, that I were a glove upon that hand,
That I might touch that cheek!

She speaks!
O, speak again, bright angel! for thou art
As glorious to this night, being o'er my head
As is a winged messenger of heaven
Unto the white-upturned wondering eyes
Of mortals that fall back to gaze on him
When he bestrides the lazy puffing clouds
And sails upon the bosom of the air.

Os botões fragrantes ás vezes dão abrigo a lagartas; o amor devorador, de igual maneira, demora nos espíritos sublimes.

"(...) Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. (...)"

O amor sendo cego, os enamorados não podem ver as loucuras que cometem

"A premência do tempo ajeita muitas coisas a seus desígnios, decidindo, por vezes, no momento mais grave, o que um processo interminável não pudera fazê-lo."

Que obra prima é o homem!
Como é nobre em sua razão!
Que capacidade infinita!
Como é preciso e bem-feito em forma e movimento!
Um anjo na ação!
Um deus no entendimento, paradigma dos animais, maravilha do mundo.

When we are born, we cry, that we are come
To this great stage of fools.