Poetas Gauchos
Os poetas mentem. O amor não é fácil de lidar, e nem é manso. Porque o amor é como uma agulha quanto mais você afunda, mais dói. Eu aprendi isso da pior maneira, na prática de um amor não correspondido.
Nós poetas somos pessoas carentes
Que enxergamos o mundo na sombra da letra
Nós poetas somos pessoas envolventes
Que mostramos ao mundo nossa arte
Através da letra.
"Não devemos diferenciar os poetas, a ponto de dizer que um é melhor ou mais que outro; todos são fenomenais. De desigual mesmo só as poesias, os poemas, os versos!"
(jose valdir pereira)
Em se tratando de amores para nós poetas que vivemos em busca de sonhos, desilusão nos serve como fonte de inspiração para novas aventuras.
POESIA " INCÓGNITA NO ABISMO "
Do abismo da ilusão
Onde vivem os poetas,
Na loucura da paixão de
Um cadáver adiado ao
Lado do tempo, uivam os ventos
A lua cheia em estado de demência
Emiti na atmosfera energias
Românticas de dramas
E tramas, onde o poeta
Se engana em se perder
Estando achado...
Enquanto que embaixo dos lados,
Uma rocha firme imprime
Pegadas lentas nas terras
Que ainda o vanto no
Tempo não varreu...
De tudo ao poeta vivo
Que valeu, ficou aquilo
Que não morreu na
Intenção dos passos
De uma ação tão pouca
Por tanto tão muito
Ainda de vir...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
E então, não dormem os poetas, esses canalhas..
não dormem e já não sonham..
há na cama, em letras garrafais, um aviso “é proibido sonhar”..
E então, escrevem os poetas, seus versos pela noite imunda..
Escrevem para os galos e para os sapos.. porque é nesses inúteis cantares que a natureza anuncia sua poesia..
d.
Não fala mais de amor
porque os poetas não amam mais,
não tem a palavra,
a força necessária
para a leveza da poesia.
Não busca nas tardes
o conforto triste dos romances,
ou das canções que nos embalaram naqueles dias.
Deixa que assim seja,
o que quer que seja.
Não fala mais de amor nesse tempo ríspido,
do toque áspero,
desse poema que nasce da resistência,
e do conflito.
Não fala mais de amor,
porque as histórias de amor,
ferem o coração
na insistência de senti-lo.
E eu que sinto,
todavia não falo de amor,
porque não sou poeta,
que para falar de amor,
é preciso muito mais do que isso.
Morrerei engasgada de palavras
Ouvi dizer que todos os poetas
Morreram engasgados
Pensei engasgados
Morrerei escrevendo tudo .
Mas nunca será o suficiente
Sou inundada de dentro pra fora
Permeada de caos e contradições
Tão finitas quanto eternas .
Um relógio de cordas
Programado já repetição
O eu caótico frustrado
Com fleches de memória .
Inerte da história , na contra mão
Infinitas palavras deslocadas
Extraídas soberbas de me .
Nos versos, ecoam vozes consagradas,
Dos poetas que enaltecem a emoção,
Em cada estrofe, a magia das palavras,
Cantando o amor, a dor, a inspiração.
Shakespeare, grande teatro e verso,
Com sua pena brilhante e sagaz,
Em sonetos eternizou o universo,
De Romeu e Julieta, amor audaz.
Camões, com sua epopeia grandiosa,
Deu voz às glórias e aos feitos heroicos,
Em Lusíadas, a história gloriosa
E Dante, nas profundezas do inferno,
Navegou em versos de divina rima,
Mostrando a jornada do ser eterno.
Nas letras de Pessoa, múltiplas vozes,
Revelam sentimentos tão diversos,
Álvaro de Campos, heterônimo feroz,
E Alberto Caeiro, pastor singelo e terso.
E não poderia faltar Vinicius,
Com seu lirismo e paixão desmedida,
Poeta das noites, do amor e da luz.
Assim, se entrelaçam esses mestres da arte,
Cantando a vida em versos imortais,
Seus nomes ecoam, deixam sua marca,
Em nossa alma, eternizados sinais.
Que seus poemas, como farol a guiar,
Inspirem novos versos a serem escritos,
Que a poesia, sempre a nos encantar,
Reflita os anseios, os sonhos mais bonitos.
Salve os poetas, que se o choro não cessa entre uma noite e outra, é que em seu peito é quente como o verão e floresce amor feito primavera, pois assim arrisco dizer, é que nascem os melhores versos que o poeta poderia ter.
Um brinde aos românticos incuráveis, aos poetas insanos e aos embriagados de paixão.
Um brinde aos bregas que dão flores, aos que escrevem cartas feitas à mão e choram no chuveiro ouvindo alguma canção do Caetano.
Que se mantenham vivos os que não tem medo de amar e se entregam de corpo e alma às borboletas em seus estômagos que voam boca à fora em forma de versos e poesia derramada em seu peito feito casa e acolhe o pranto, chorado entre quatro paredes que escorre pelo rosto, finalizando seu percurso no início de um sorriso singelo.
Somos românticos incuráveis querendo eternidades mortais e vivendo milênios em décadas de amores irracionais.
Esse tal de amor não existe, ele é inventado pelos poetas e autores para vender romances e musicas em um mundo capitalista.
Amor verdadeiro só o de mãe!
Vários poetas morrerão tentando explicar o que e o amor, sinceramente queria ter esse privilégio porque e muito melhor morrer tentando explicar o que uma coisa é ao invés de tentar senti-la novamente.
poetas são indecisos
não sabem expressar seus sentimentos
por isso nós recorremos ás confortantes palavras
O que é a verdade? Os estudiosos a procuram. Poetas a escrevem. Bons reis pagam em ouro para ouvi-la. Mas, em tempos difíceis, a verdade é a primeira coisa que traímos.