Poetas Franceses

Cerca de 1010 frases e pensamentos: Poetas Franceses

⁠A paz só é valorizada quando a ausência está presente, mas nunca quando a presença está ausente.

Inserida por zerotohero

⁠Sabe aquele dia lindo de sol ?
Pois é, eu não o conheço!

Inserida por victorhugo197

⁠Sempre a solidão nos leva para algumas estradas que nos trás medo, mas acabamos nos acostumando com a paisagem.

Inserida por victorhugo197

⁠Ela é mar
de ondas
bravas,
mas se você mergulhar
fundo
Vai encontrar
estrelas-do-mar
e muito amor.

Inserida por AAndre08

⁠Você não é vitima de seus sentimentos. Pelo contrário: eles fazem parte de você, são seus parceiros de vida. Entendê-los, interpretar-los e até domá-los é uma escolha de sua responsabilidade.

Inserida por lostbit

A justiça é correta apenas, quando é imaculada.

Inserida por AnaJuli

⁠Morrer não é nada, horrível é não viver.

Victor Hugo
Os miseráveis. São Paulo: Paulus, 2009.
Inserida por Ketteiteki

EMBRIAGUEM-SE

É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.
Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.
E se, porventura, nos degraus de um palácio, sobre a relva verde de um fosso, na solidão morna do quarto, a embriaguez diminuir ou desaparecer quando você acordar, pergunte ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que flui, a tudo que geme, a tudo que gira, a tudo que canta, a tudo que fala, pergunte que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio responderão: "É hora de embriagar-se!
Para não serem os escravos martirizados do Tempo, embriaguem-se; embriaguem-se sem descanso". Com vinho, poesia ou virtude, a escolher.

Charles Baudelaire
Petits poémes en prose (1869).
Inserida por marcosarmuzel

O impossível é um infinito.

O infinito sempre será infinito,
até escolhermos entendê-lo,
colapsando-o e tornando-o finito
em um espaço único e limitado.

Da mesma forma acontece
quando você busca alcançar o impossível:
você o torna possível.

O impossível é um infinito
que ainda não foi colapsado por alguém.⁠

Inserida por zerotohero

⁠Um homem velho é uma ruína pensante.

Victor Hugo
O Homem que Ri (1869).
Inserida por marcellocolecionador

⁠Hoje, o calor dos abraços de família foi substituído pelo frio das notificações. Os aniversários passaram de momentos cheios de risos e abraços para mensagens rápidas, se muito, ou apenas a lembrança silenciosa de um post que apareceu na timeline. As vozes que antes preenchiam a casa com histórias e risadas agora ecoam apenas como memórias distantes. O que antes era uma rede forte de amor e presença se transformou em uma teia frágil, mantida por fotos postadas e palavras digitadas às pressas. E assim, nos acostumamos a ver a vida uns dos outros por trás de telas, sempre com os amigos, mas raramente juntos. No fundo, a ausência pesa mais do que a presença virtual, deixando uma saudade que nem a internet consegue preencher.

Inserida por Victorhmartinsg

⁠Para estar dois passos à frente, é necessário estar quatro passos atrás, onde a maioria ainda não chegou.

Inserida por zerotohero

⁠Se o medo do fracasso te impede de tentar, o fracasso já não aconteceu?

Inserida por zerotohero

⁠Não transforme a tristeza em lar; viva, arrisque, aprenda, e deixe que a felicidade se torne seu ponto de partida.

Inserida por VictorHugoScarpin

⁠Sou quem ficou. Não porque não sei ir, mas meu amor ainda não aprendeu a partir. Diz que me ama – e talvez ame – mas agora é outro rosto, outra vida. O meu não. Meu amor ainda sonha com o passado, ainda sente aquele perfume difícil de esquecer. É estranho amar assim, tipo, insistir em cuidar de uma planta que já nemtámaisaqui.

Inserida por VictorHugoScarpin

⁠Algumas pessoas nos trazem a sensação de que a vida faz sentido, e você é uma delas.

Inserida por VictorHugoScarpin

O Acaso

Cai
a pluma
rítmico suspense do sinistro
nas espumas primordiais
de onde há pouco sobressaltara seu delírio a um cimo fenescido
pela neutralidade idêntica do abismo

Meu sonho familiar

Sonho às vezes o sonho estranho e persistente
De não sei que mulher que eu quero e que me quer,
E que nunca é, de fato, uma única mulher
E nem outra, de fato, e me compreende e sente.

Compreende-me, e este meu coração, transparente
Para ela, não é mais um problema qualquer,
Só para ela, o meu suor de angústia, se quiser,
Chorando, ela transforma em frescura envolvente.

Se é morena, ou se loura, ou se ruiva – eu ignoro.
Seu nome? É como o nome ideal, doce e sonoro,
Dos amados que a vida exilou para além.

Seu olhar lembra o olhar de alguma estátua antiga,
E sua voz longínqua, e calma, e grave, tem
Certa inflexão de emudecida voz amiga.

Paul Verlaine

Nota: Tradução de Guilherme de Almeida

O amor por terra

O vento derrubou ontem à noite o Amor
Que, no recanto mais secreto do jardim,
Sorria retesando o arco maligno, e assim
Tanta coisa nos fez todo um dia supor!

O vento o derrubou ontem à noite. À aragem
Da manhã gira, esparso, o mármore alvo. E à vista
É triste o pedestal, onde o nome do artista
Já mal se pode ler à sombra da ramagem.

É triste ver ali de pé o pedestal
Sozinho! e pensamentos graves vêm e vão
No meu sonho em que a mais profunda comoção
Imagina um porvir solitário e fatal

É triste! – E tu, não é?, ficas emocionada
Ante o quadro dolente, embora olhando à toa
A borboleta de oiro e púrpura que voa
Sobre os destroços de que a aléa está juncada.

Paul Verlaine

Nota: Tradução de Guilherme de Almeida

Calmos, na sombra incolor
Que dos galhos altos vem,
Impregnemos nosso amor
Deste silêncio de além.

Juntemos os corações
E as almas sentimentais
Entre as vagas lassidões
Das framboesas, dos pinhais.

Cerra um pouco o olhar, no teu
Seio pousa a tua mão,
E da alma que adormeceu
Afasta toda intenção.

Deixemo-nos persuadir
Pelo sopro embalador
Que vem a teus pés franzir
As ondas da relva em flor.

A noite solene, então,
Dos robles negros cairá,
E, voz da nossa aflição,
O rouxinol cantará.

Paul Verlaine

Nota: Tradução de Guilherme de Almeida