Poetas Franceses

Mil sonhos em mim fazem doces queimaduras.

Desista de tudo menos de você.

Sabemos que o amor está por ser reinventado.

CANÇÃO DO OUTONO

Os soluços graves
Dos violinos suaves
Do outono
Ferem a minh'alma
Num langor de calma
E sono.

Sufocado, em ânsia,
Ai! quando à distância
Soa a hora,
Meu peito magoado
Relembra o passado
E chora.

Daqui, dali, pelo
Vento em atropelo
Seguido,
Vou de porta em porta,
Como a folha morta
Batido...

Homem, estrela, água, nuvem, todos obedecem a mesma lei da harmonia universal. Sem diferença entre um acontecimento e uma estação, entre a natureza e o destino, entre a realidade e a abstração, entre o transitório e o eterno. Diante do infinito, tudo é zero, na unidade da sombra. E nessa unidade está o bem.

Porque é que o espetáculo do mar é tão infinitamente e tão eternamente agradável? Porque o mar oferece ao mesmo tempo a ideia de imensidade e do movimento. Seis ou sete léguas representam para o homem o raio do infinito. Eis um infinito diminutivo. Que importa se chega para sugerir a ideia do infinito total? Doze ou catorze léguas de líquido em movimento bastam para dar a mais elevada ideia de beleza que oferecida seja ao homem no seu habitáculo transitório?

Les plus désespérés sont les chants les plus beaux,
Et j'en sais d'immortels qui sont de purs sanglots.

Os sonhos têm tanta influência quanto as ações.

É preciso reinventar o amor, toda a gente sabe.

Muitos grandes atos acontecem nas pequenas batalhas da vida

O futuro tem vários nomes.
Para os fracos e covardes, chama-se impossível. Para os comodistas, inútil. Para os pensadores e os valentes, ideal.

A sua suprema agonia foi o desaparecimento da certeza e sentiu-se desenraizado... Ah, que coisa assustadora! O homem determinado, já sem conhecer o seu caminho e a recuar!

Quão glorioso é, e também quão doloroso, ser uma exceção.

Orgulho, o mais fatal dos conselheiros humanos.

Enquanto para o verdadeiro filósofo aquilo que é constitui o limite a atingir e o objectivo a alcançar na meta das excursões e das operações do espírito, para o artista o âmbito é o do possível e ele transforma-se no agente do que vier a ser.

O caçador furtivo vive nas matas;o contrabandista nas montanhas ou no mar. As cidades produzem homens ferozes porque corropem. A montanha, o mar e a mata, criam homens selvagens.

Libertação não é liberdade; o forçado sai das galés, mas é perseguido pela condenação.

"As vezes tudo que tentamos dar a uma pessoa, não seja o suficiente. Pessoas acham que seres humanos são perfeitos."

"As coisas são assim. Elas dão errado, para em outro dia, darem certo."

“Que o ‘para sempre’, se acabar, fique para sempre em nós.”