Poetas Franceses

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Se o veneno, a paixão, o estupro, a punhalada
Não bordaram ainda com desenhos finos
A trama vã de nossos míseros destinos,
É que nossa alma arriscou pouco ou quase nada.

A melhor maneira de se esquecer do tempo é usá-lo.

Marius tinha sempre dois trajes completos; um velho, "para todos os dias", outro novo, para as ocasiões extraordinárias. Ambos eram negros. Tinha só três camisas, uma trazia vestida, outra estava na cômoda, e outra na lavanderia. Renovava-as a medida que iam ficando usadas. Mas como estava quase sempre coçadas, abotoava o casaco até o pescoço.

As quimeras nele e sobre ele, a nuvem noturna, cheia de faces confusas, atravessava-lhe o cérebro.

As suas reflexões não eram pensamentos, o seu sono não era repouso. De dia não era um homem, de noite não era um homem adormecido.

Aceita-se a massa do infortúnio, a poeira não.

Mas Gilliat vigiava. Espreitado, espreitava.

Um sopro, quase uma respiração, agitava os matagais.

Cosette já não vestia andrajos, estava de luto. Saía da miséria e entrara na vida.

Não basta ser bêbedo para ser imortal.

A amante era uma sepultura!

Visto que só a catedral lhe bastava, voltava o rosto para os homens que o desprezavam. Aquelas figuras de santos, bispos, reis e mesmo as esculturas de monstros não o assustavam. Era com elas, estátuas mudas, que Quasímodo se expandia e ficava horas a conversar.

Victor Hugo
HUGO, V., O Corcunda de Notre Dame

"Il faut être toujours ivre, tout est là ; c’est l’unique question. Pour ne pas sentir l’horrible fardeau du temps qui brise vos épaules et vous penche vers la terre, il faut vous enivrer sans trêve.

Mais de quoi? De vin, de poésie, ou de vertu à votre guise, mais enivrez-vous!

Et si quelquefois, sur les marches d’un palais, sur l’herbe verte d’un fossé, vous vous réveillez, l’ivresse déjà diminuée ou disparue, demandez au vent, à la vague, à l’étoile, à l’oiseau, à l’horloge; à tout ce qui fuit, à tout ce qui gémit, à tout ce qui roule, à tout ce qui chante, à tout ce qui parle, demandez quelle heure il est. Et le vent, la vague, l’étoile, l’oiseau, l’horloge, vous répondront, il est l’heure de s’enivrer ; pour ne pas être les esclaves martyrisés du temps, enivrez-vous, enivrez-vous sans cesse de vin, de poésie, de vertu, à votre guise."

A bordo do mesmo navio distanciam-se duas criaturas.

A morte é beijo da boca sepultura: procura proceder bem, corta um farrapo de uma boa acção durante a rugidora noite, e este será o teu sudário no seio da terra. A morte é a exaltação da verdade.

Je ne puis trouver parmi ces pâles roses
Une fleur qui ressemble à mon rouge idéal.

Inserida por anacarolinastamato

Os otimistas escrevem mal.

Inserida por RobertoMax

O ponteiro que avança no mostrador avança também nas almas. As opiniões atravessam suas fases.

Inserida por polianapb

Errar é do homem, passear é do parisiense. No fundo, espírito penetrante, e mais pensador do que parecia.

Inserida por polianapb

Estranho desarranjo interior que quase o incomodava.

Inserida por polianapb