Poetas Franceses

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Quando o viram semear dinheiro, disseram: "É um comerciante; Quando o viram ganhar dinheiro, disseram: "É um ambicioso"; Quando o viram recusar honrarias, disseram: "É um aventureiro"; Quando o viram recusar a sociedade, disseram: "É um bruto".

Os homens se diferenciam pelo que mostram e se parecem pelo que escondem.

É preciso sempre desculpar-se por ter agido bem - nada fere mais do que isso.

Nesta idade, os rostos dizem tudo. A palavra é inútil. Há jovens cuja fisionomia diz mais do que a boca. Olha-se para eles e fica-se a conhecê-los.

Diz, fala, exclama cada um consigo mesmo, sem que seja quebrado o silêncio exterior. Há um grande tumulto; tudo fala em nós, excepto a boca. As realidades da alma, por não serem visíveis e palpáveis, nem por isso deixam de ser também realidades.

Na maioria dos casos o estado visionário abate o homem, e o embrutece.

A fé, esse puro facho que aprisiona o temor, essa palavra de esperança escrita na última página, esse batel no qual pode salvar-se a tripulação...

O olho do espírito em parte nenhuma pode encontrar mais deslumbramentos, nem mais trevas, do que no homem, nem fixar-se em coisa nenhuma, que seja mais temível, complicada, misteriosa e infinita. Há um espectáculo mais solene do que o mar, é o céu; e há outro mais solene do que o céu, é o interior da alma.
(...)
Penetrai, a certas horas, através da face lívida de um ser humano, e olhai por trás dela, olhai nessa alma, olhai nessa obscuridade.

A ninguém faltam forças; o que falta a muitos é vontade.

Os cemitérios aceitam o que lhes dão.

O seu prazer era passear pelos campos.

Os bons pensamentos têm os seus abismos, tal como os maus.

O vento é esse morcego invisível; quando não devasta, faz adormecer.

Vivamos, seja.
Mas façamos com que a morte nos seja progresso. Aspiremos aos mundos menos tenebrosos. Sigamos a consciência que nos leva para lá.

Só os grandes espíritos resistem. E ainda assim...

'Trecho Chason du mois de mai (canção do mês de maio)'

O burro o rei e eu
Estaremos mortos amanhã
O burro de fome
O rei de tédio
E eu de amor
No mês de maio

A vida é uma cereja
A morte um caroço
O amor uma cerejeira.

Na almofada do mal é Satã Trismegisto
Quem docemente nosso espírito consola
[...]
É o Diabo que nos move e até nos manuseia!

As crianças têm seu canto da manhã, como os pássaros.

Senhor! Pusestes em tudo um negro mistério.

Não pode pensar quem está em êxtase, como não pode nadar quem está numa torrente.