Poetas Franceses

Cerca de 1013 frases e pensamentos: Poetas Franceses

Eu fiz soprar um vento revolucionário. Pus um barrete vermelho no velho dicionário.

Grandes homens! Quereis ter razão amanhã? Morrei hoje!

A riqueza e a pobreza são convenções.

Quantas coisas é preciso ignorar para agir!

Que há de mais absurdo que o progresso, já que o homem, como está provado pelos fatos de todos os dias, é sempre igual e semelhante ao homem, isto é, sempre em estado selvagem.

A poesia não voltará a ritmar a ação; ela passará a antecipá-la.

Quando não somos inteligíveis é porque não somos inteligentes.

Os homens distinguem-se por aquilo que mostram e assemelham-se por aquilo que escondem.

As nações não têm grandes homens senão contra a vontade delas - assim como as famílias.

Saboreiem do amor tudo o que um homem sóbrio saboreia do vinho, mas não se embebedem.

Ali, tudo é ordem e perfeição. Luxo, calma, e sensação.

Toda a discussão reduz-se a dar ao adversário a cor de um tolo ou a figura de um canalha.

Uma mulher é uma oportunidade de prazer! Até poderíamos dizer quando encontramos uma: eis uma bela noite que ali vai!

A carne é cinza, a alma é chama.

Quão pouco tempo é preciso para mudar todas as coisas! Natureza de fonte serena, com que facilidade te esqueces.

Ninguém guarda melhor um segredo que uma criança.

Victor Hugo
Os miseráveis (1862).

Em poesia, trata-se, antes de mais nada, de fazer música com a própria dor, a qual diretamente não importa.

O solitário é um diminutivo do selvagem, aceite pela civilização.

Minha Boêmia
(Fantasia)

Lá ia eu, de mãos nos bolsos descosidos;
Meu paletó também tornava-se ideal;
Sob o céu, Musa! Eu fui teu súdito leal;
Puxa vida! A sonhar amores destemidos!

O meu único par de calças tinha furos.
- Pequeno Polegar do sonho ao meu redor
Rimas espalho. Albergo-me à Ursa Maior.
- Os meus astros nos céus rangem frêmitos puros.

Sentado, eu os ouvia, à beira do caminho,
Nas noites de setembro, onde senti tal vinho
O orvalho a rorejar-me as fronte em comoção;

Onde, rimando em meio à imensidões fantásticas,
Eu tomava, qual lira, as botinas elásticas
E tangia um dos pés junto ao meu coração!

O poder sem abuso perde o encanto.