Poetas Famosos
Nascemos livres , nascemos poetas , nascemos poemas ... nascemos pra impactar as outras pessoas .. ser normal é chato demais .. nascemos leves , soltas , de atitude, de alma livre , liberta , nascemos fogo , nascemos vento , nascemos canção.. nascemos perfeitas , obras primas , nascemos enigmas , quebra- cabeças.. nascemos pra causar , chamar atenção, provocar e fazer notar ! Por onde passamos deixamos nossa marca .. mulheres de alma livre, borboletas..
Poetas são sinfonias, cujas almas em dueto com a brisa oferecem notas afinadas de todos os sentimentos que um coração possa ter.
Ode de Natal
Há muitos anos, poetas, escritores, teólogos mensageiros, eternizam a mensagem de Deus pelo mundo.Mensagem está que por vezes repetidas. Nem sempre encontra um coração aberto para que o Cristo renasça, não falo somente a um menino. Mais de uma esperança pura, como um surgimento de uma criança. Repense seus dons, suas habilidades, suas tristezas, seu lugar no mundo... Abra o sorriso e o coração e deixe o Natal acontecer dentro de você!!!!
Que todo amor siga a seta dos anjos, a voz dos poetas, o som da música e o voo dos pássaros. Que todo amor diga sem falar, veja sem olhar e toque sem a presença. E por tudo que eu sei sobre o amor, que ele te faça entender que a minha maior definição de amor está em você.
E pensar que patriota Olavo M. Bilac, nosso príncipe dos poetas dos séculos XIX e inicio do XX, avança em teu sonho para o Brasil unido no Contemporâneo. Hoje novamente, o Brasil inteiro, renova seus votos de amor a pátria, em defesa contra as bandeiras vermelhas, cada qual por civismo, diz um basta em pleno exercício de amor por toda nação. Salve a Liga da Defesa Nacional.
Num mundo à parte -
Estou longe, à parte, neste mundo onde vivo,
num mundo de Poetas onde a vida é de sobejo!
Vivo noutro mundo, em palavras tão esquecido,
procurando em cada verso dar resposta ao meu desejo!
Desejo em vão perdido! Encontrar
uma casa, um caminho ou um abrigo
para a Alma que caminha devagar
procurando direcção p'ro seu caminho...
É à parte esta procura que me sangra,
é à parte o que escrevo e o que sinto,
é à parte, tudo é à parte, p'ra quem ama!
Porque tudo é vaidade e vai ao fundo,
tudo é vão e passageiro - sem abrigo -,
tudo morre p'ra quem vive neste mundo!
A Igreja da Praça -
Certa vez, ao cair da tarde,
passando pela Praça dos Poetas,
sentei-me na fonte...
Fixei a igreja,
triste, iluminada,
fria, deslumbrante,
grandiosa na fachada,
num anseio fustigante,
numa idade já cansada!
Estava ela em silêncio,
num estático sossego,
quando à noite,
e aos olhos de quem sente,
altiva, imponente,
se ergueu do chão,
branca, sinzelada,
num olhar arrepiante!
Ao alto, duas torres
em vetusta solidão,
dois sinos sobranceiros,
cada um com uma cruz,
janelas, pórticos, brasão,
uma grade bem de fronte,
com um, outro portão,
janelas com mil ferros,
varanda a meia torre
e um relógio que dá horas
que afinal nunca dão ...
No centro do não-tempo,
outra cruz dá-nos a bênção!
Ao passar, mirá-la não é vão,
porque a igreja mais parece
uma tela de Monet
na parede de um salão ...
Ou um poema de Florbela
que invoca a solidão
de ser "pó, cinza e nada"
numa imensa vastidão!
E tudo é breve!
Passa a vida e a Gente ...
Mas na Praça do Poetas
fica ao alto para sempre
o Altar de Santo Antão! ...
(Poema à Igreja de Santo Antão cita na Praça do Geraldo em Évora.)
SONHOS DE UM POETA
Não sou poeta nato
Sou simplesmente poeta
E com outros poetas empato
No campo da arte dileta.
Meus sonhos de poesia
Também são meus encantos
No campo da alegria
Sem emoções nem espantos
Já andei por toda parte
Vi nas paisagens a beleza
Como sonho ou como arte
Pois quem a poesia abraça
Ama a vida e a natureza
Com todo encanto e graça.
Se a imensidão do universo não fosse tão explorada por grande parte dos poetas,
Se não tivesse se tornado clichê comparar brilho impossíveis de nebulosas com os olhos castanhos de alguém.
Quem sabe assim, com linhas inteligentes, expressivas e munidas de falsa modéstia.
Poderia te admitir sem qualquer medo, que como você, não existe mais ninguém.
Não sei se invejo esses poetas boêmios
Pois morrem cedo
Vivem e marcam a vida com desejo e desapego
Sonhadores demais para amar
Românticos demais pra se envolver
Com ideais demais pra lutar
Com coragem de lutar até morrer
Punho dos Poetas -
Nascem do meu punho versos tristes e chorosos,
sem arte nem beleza, cheios de dor e solidão,
úrdidos pelas culpas de assassinos desejosos
de matar em cada um a liberdade e o coração.
Crescem do meu punho relicários de veneno,
excesso do cansaço de um Poeta já cansado,
balsamo que mata mas não temo
porque ambos convivemos lado a lado.
Vivem no meu punho mil Poetas rejeitados
num mudo esquecimento em triste sepultura,
Eles, que os eruditos leram sem ternura
mas que leem com alento os desgraçados!
O poeta e a natureza
Os poetas são como os pássaros
Enquanto recitam os seus versos
E os pássaros cantam entusiasmados
Os dois contemplam as flores e riachos
Recebem de frente os ventos
Buscam ouvir os seus sons atentos
Os poetas são como os pássaros
Enquanto recitam os seus versos
O poeta se inspira também nos inventos
Percebe o som natural há tempos
As folhas caem a todos os momentos
Como a melodia da música dos eventos
Os poetas são como os pássaros
Me ajude a tentar esquecer o mal
Dores, cicatriz que difere poetas de atores
Já sinto o perfume vindo de fora
Mas o vento que te traz é o mesmo vento que te leva embora
Quando poetas se encontram
Flores e ventos
Cantam numa só voz
Falam a mesma rima
Amam-se em versos e canções !
Os poetas nada mais são, que hospedeiros, usados pela divindade, para expressar sentimentos que não conseguimos ver.
Aqui no vale
Da lua
Lugar
Secreto
Onde os poetas
E humanos
De coração puro
Se inspiração
E conseguem
A conexão
Com o eu lírico
Lugar e solo sagrado
Pisado pela imaginação
Ou da própria realidade
Sim talvez o que vivemos aqui
Seja o irreal
Talvez não saibamos
Distinguir os mundos
Pode ser
Ilusão
Mas é tão real
Talvez não seja imaginação
Por isso a confusão
Dizem
Vivem no mundo da lua
Que mundo bom essa da lua
A perfeição
O paraíso
Poético
Da vida e do amor