Poetas Cristãos
Crise No Mundo Dos Poetas
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O mundo dos poetas está passando por uma crise. Eles estão preocupados com os sentimentos que aparentam estarem sendo dizimados por alguns poetas mortos, poetas que não suportaram a dor e a saudade da distância do amor, ou que se entregaram ao que chamam de Culpa Sem Autor. Há uma mobilização por parte dos poetas que ainda resistem à atrocidade dos dias. O ouro brilhava em suas palavras como o beijo da jovem moça recém descoberta.
A Lua crescia conforme o abraço que cegava. Agora querem abandonar o pouco de amor que há em seus corações por simples medo. Muitos gritam todas as noites como se quisessem ocupar o uivo do lobo solitário da montanha. Outros se jogam ao mar esquecendo que não sabem nadarem contra fortes correntezas. O amor acaba e os poetas estão ficando loucos!
Isso é uma prova que o fim do amor é que realmente enlouquece e não o seu início.
Oh! a incessante labuta dos poetas, despejando todos seus sentimentos para dentro de almas pela ínfima abertura de três milímetro de íris.
Se eu pudesse enchia meu coração de poetas! Suas palavras manteriam vivo o amor,que reluz o brilho infinito guardado nos olhos de quem ama.
Os mais coerentes poetas já existentes são o amor,a amizade,a inspiração e a confiança. Sem eles,jamais seria possível a passagem de sentimentos para o papel,conhecidos vulgarmente como poesias ou poemas.
Oh! Grupo
Grupo!
Grupo de Poetas e Poetisas..
Grupo de humanos ,
Respeitosos leitores(as).
Grupo de pessoas de todas as raças, religiões, cores, e etc...
Venho falar,
Falar de pequenos detalhes.
Detalhes esses significativos, falar dos ERROS..
Hoje,
Decidi eu tomar isso para mim como um saboroso fel adocicado, aperitivo..
Quero falar das falhas..
Sim,
Erros ortográficos por mim tão cometidos...
Sou errôneo demais.
Tantos versos sem sentidos,
Muitos acentos esquecidos..
Milhares de vírgulas enterradas,
Centenas de poemas sem nexos e sem parágrafos.
Quantas imprecisões, descuidos, enganos inesclarecidos.
Inspirações defeituosas.
Confesso, cometi e posso cometer ainda muitas falhas...
Desacertos deslizados e inexatidões descrepadas..
Agora,
Desvio-me,
Para outra fase desses detalhes,
Publicações!
A adrenalina pega força quando um Poeta decidi escrever.
A sensação, é gostosa e prazerosa...
Mas, Porquê ?
Porque o Poeta ,esvazia-se escrevendo.
E quando um poema é finalizado, um sentimento de paz abrange sua alma.
Para ele, é um momento único e inviolável..
Aí,
Ele esquece-os de passar uma flanela no que acabou de publicar...
Ocupado,
Com tantas outras coisas a fazer,
Trabalho, família, suas necessidades para por em dia,
E os erros errados foram esquecidos porque não foram por ele notados..
Passa horas, minutos,
E só depois ele se lembra do que ele escreveu, outro erro cometido, escreveu, não corrigiu e publicou porque a vontade de fazer voar aquele poema tomou conta do seu EU...
Aí,
Ele toma a decisão de editar o texto publicado, corrigi-o e republica novamente e não agradece , e muito menos vá em busca de se explicar o erro publicado, até porquê alguém também teve o dom e a bondade de autorizar a republicação que ja foi publicada antes...
Outro erro,
De fato,
Somos errôneos demais em toda nossa vida...
Ah! Como somos...
Por isso venho aqui, agradecer pela compressão a todos pelos meus erros não consertados...
E pedir desculpas porque eu sei também que elas não apagarão os meus erros.
Se pisei no chão sem o devido calçado e caí.
Vou tentar descobrir um solado áspero para não escoregar tanto como já escorreguei...
Perdoem-me,
E o meu muito obrigado...🙏🙏🙏🙏
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
✍
Mil poetas cordelistas
Analisei muito bem,
Ao excluir os piores
Restaram apenas cem,
Por fim, ao que me parece
Nem a metade merece
Esse apelido que têm.
Somos todos poetas da vida, e cada um vive sua história todos os dias em um universo do tamanho dos seus sonhos.
Nós, os poetas, olhamos para as palavras como se nelas não se pudesse conter a essência das coisas, depois, limitamos a vida ao significado do verbo que não
pronunciamos, no segredo desvelado, rebelamos a alma que não se orienta na pedra filosofal do entendimento, nós os poetas olhamos para o poema como se ele não existisse e por isso tornamo-lo absoluto, o que há de sublime no sentido é o que não percebemos, nós, os poetas não falamos com Deus porque já nascemos no eterno, o que de nossa ãnima permanece é o símbolo do corpo, um caráter, um som, uma aliteração e mais qualquer coisa que não comunicamos com a poesia, nós, os poetas, sentimos o desconhecido como se já o compreendêssemos, pois temos a alma sem um conceito, somos vagas nebulosas, rastos estrelares, poeiras cósmicas, em nosso poetar.
Amor.
Substantivo de duas sílabas
Monocromático e colorido
Sentimento predileto de poetas
De família
De pais
De filhos
De casal, de namorados
Amor.
Aquela sensação
Que vem
Que dá frio na barriga
Que motiva
Que alegra
Que faz rir, que faz chorar
Amor.
Não se vê
Sente-se.
Trauma dos poetas
Por que o trauma dos escritores?! Nos que não temos culpa de nada, o que diria Fernando Pessoa? Que as pessoas são vãs e os sentimentos vazios passageiros. É que eu nunca serei ele e você nunca estará por inteiro.
Mas nesse mundo nem todos tem passagem para pasárgada onde tudo é perfeito, onde somos amigos do rei, vós resta obedecer as leis, acompanhe o destino a seguir seu próprio caminho; só lá inventará sua própria pasárgada o seu lugar perfeito.
Rabisco
A solidão chama
Os poetas,
Para acender
Uma chama,
Em sua cama,
Se levanta,
Para compor,
Seus traços,
Esse abraço,
Em seu regaço,
Me amasso
Feito papel rabiscado.
Quantos corações poetas vivem apreendidos em corpos racionais?
Quantas mentes racionais mataram corações poetas?
Quanto de um poeta vive na razão de uma mente?
Quanta razão existe no coração de um poeta apreendido?
Quantos poetas libertos existem sem uma razão?
Quanta razão há em ter razão e viver sem poesia?
Quanta poesia morta ainda vive em seu coração?
Aos Poetas
Acredito nas almas dos poetas,
encantadores do tempo,
equilibristas:
Passos entre o sonho e a realidade.
Existe uma magia sobre os poetas,
uma insubordinação do imaginário,
uma transgressão da mortalidade,
uma sede visceral da emoção.
Os poetas são aqueles que, em meio a dez mil coisas que nos distraem, são capazes de ver o essencial e chamá-lo pelo nome.
Os verdadeiros poetas devem culto e tributo à maior das musas, trânsfuga que, ao contrário de suas nove irmãs, escapou dos grilhões do fatalismo: Acaso é seu nome.