Poetas Cristãos
Nos poetas temos uma missão muito importante nessa época de hoje. A de jamais deixar a beleza e o amor morrer.
Hermanismo
A nova era do Iluminismo
Companheiros Filosóficos
E poetas do Romantismo
Os Don Juan's do Brasil
Seduzindo com honra e sagacidade
Cada vez mais másculo e viril
Prometo ter nobreza e fidelidade
Amigos para toda uma vida
Seguindo a risco nossa ideologia
Em grandes festas com muita bebida
Seduziremos com muita energia
O sarcasmo é nosso grande aliado
Cada membro é um irmão
Ninguém nunca ficará abandonado
Enquanto o Hermanismo estiver em ação
-
Hermanismo
Já estivemos no fundo do abismo
Saímos da condição inferior
Nos superamos com otimismo
Escrevemos com louvor
Forte como um guerreiro que renasce
Inteligente como um grande pensador
Na nossa união não há nada que transpasse
Os corruptos irão cair
Iremos revelar sua verdadeira face
Os inimigos não conseguirão fugir
Os destruiremos sem perder a classe
Hermanismo, uma era robusta
Contra as contradições do sistema
Lutando por uma terra mais justa
Honra, justiça e sabedoria é o nosso dilema
Aqui com meus botões,
será que poetisas e poetas,
conduzidos pela inspiração,
ou nas suas Reflexões,
atiram versos em todas direções!?
***
Pequena Ode aos Poetas -
Entardecer! O vento passa apressado por
entre as frestas do silêncio ...
Algo de vago se alinha no horizonte da
memória.
Talvez o sonho venha e seja o último,
talvez um dia um pássaro surja de
outras dimensões.
Não me lembro do rosto de quem morreu,
apenas do olhar, dos sonhos que trazia ...
Meus olhos esfumados na distância e na
miragem trazem ecos de sangue , pesados,
frios e densos! Vestidos de saudade!
Sinto presenças. Diáfanas presenças ...
Tenho vontade de chorar...
Porque os não tenho eu junto a mim?!
Agora!...
Poetas.
Era uma vêz !
E não mudou muito,
Lá pelos pequenos anos
Descobrindo gostos e sabores
Ouvindo músicas em suas letras
Percebendo a sensibilidade
Suas frases em harmonia
Algo era singelo e eterno
Um sentimento, um prazer
A escolha pelo romântico surge
A vontade de participar de alguma forma
Uma a paixão sem identidade
Como uma dor sem corte sem sangue
Sem fraturas ósseas ou qualquer trauma
Mas uma grande e intensa eterna dor
O desejo de entender e explicar crescente
O querer expressar tal sentimento
Que a música acentuava como perfume das rosas
E então pensamentos leves e suaves
Obrigando as mãos ao papel e caneta sem lugar.
A insaciável vontade de escrever e dividir
Passar ao mundo um nobre sentimento
Um passear pelos sentidos do amor
Um jornal de sonhos e desejos
De um âncora da então poesia
Que pode tocar ao longe
Assim como sentir em sua alma
Pois é da alma e do coração
Que nasce o dom da poesia
Entregue a aqueles chamados,
Poetas.
José Henrique
Escrever
Tento outros temas escrever...
Mas vós poetas ouvi:
O porquê, neste, permanecer?!
E sobre outros, a tanto não m'atrevi.
Sabe tu irmão ser existir;
Vós sol, flores e estrelas.
Mar e tudo ao que ao poeta, faz sentir!...
Que na verdade, eu faço parte, dos homens hipócritas!
Mas sabei, que até que a morte venha,
Este homem cheio de dor...
Só no peito, neste sentimento se empenha.
Sim oh Deus! Deus!...
Tu és amor!...
E eu escrevo sim! Mas sobre actos teus!...
Helder Duarte
Chá com os Poetas e a Moça Bonita
Quando ainda não vinha a noite,
Camões adentrou sobressaltado.
Tinha visto na Caravela,
O mar inteiro lamuriar-se.
Deixavam, pois, como aferira,
restos de tudo a enturvar as águas.
Logo em frente estava Quintana,
vindo de longe no vagão de um trem,
a confabular com uma andorinha,
que em frase pausada silabava:
- No ar há tanta fumaça,
que nem se pode mais voar sozinha.
Enquanto se aguardava o Mia
a descrever Um Rio Chamado Tempo,
perceberam Shakespeare acomodar-se,
frente ao sol que já não se via,
proclamando sem muito assombro:
- Falta humano no divino, mais virtude no humano.
O saber não deve destruir a vida,
feito punhal a ferir o coração dos homens.
Escutaram-se ruídos vários, ao ouvir-se o abrir de portas.
Era Pessoa com Ricardo junto com os demais heterônimos.
Todos apóstolos frente ao pão, resolveram recitar Drummond,
que bem se diga, já havia previamente antecipado:
- Saí cedo de Itabira, vou embora para Pasárgada.
Quem sabe acho Bandeira, coberto num trono de palavras.
Neste instante chegou Vinícius e sua elegante diplomacia.
Asseverou solenemente. Trouxe-lhes taças e o vinho.
Não lhes privei do chá inglês, mas devem considerar com atenção.
Melhor é sorver o sentir com um espumante entre as mãos.
Já não se sabia mais as horas. O ar estava em cantoria.
A moça junto à janela que as primeiras letras fazia,
das palavras guardava afeto para se doar em cada livro.
Foi dela a sugestão que cada um deixasse de si, apenas um verso transcrito.
Eu, mero assistente, por obra de atrevimento, também fiz provocação.
Por que não escrever os poemas em simples folhas de pipas.
Soltaríamos as Pandorgas em cada um dos cantos do mundo.
E poderiam as mesmas se irem a procurar um novo dia.
Prontamente Camões assinalou:
"...Da alma e de quanto tiver,
quero que me despojeis,
contanto que me deixeis,
os olhos para vos ver.."
Em seguida chegou-se Mia a sentenciar num repente:
"... Deixo a paciência dos rios,
mas não levo,
mapa nem bússola,
porque andei sempre,
sobre meus pés,
e doeu-me às vezes viver.
Hei de inventar,
um verso que vos faça justiça".
Quintana com seu sotaque ergueu-se com voz doce e macia, a reverberar clarividente:
" ... Porque o tempo é uma invenção da morte:
Não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia,
para nos dar a eternidade inteira..."
Vinicius após servir o vinho, pediu um aparte.
Moça com perfume de flor, por favor, escreva para mim:
"... A coisa mais bonita,
que há no mundo,
é viver cada segundo,
como se não fosse o fim..."
Alberto, ao lado de Pessoa, também se pronunciou:
"...Mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena,
sei que a vida vale a pena,
quando a alma não é pequena.."
Já se adentrava a noite alta e as pandorgas versos partiam.
Foi quando fitei a moça que de olhos gris se vestia.
Então clamei a ela, antes que também se retirasse:
Agora que a lua cheia chegou,
como teus olhos em ternura,
borda-me entre o céu e a tua boca,
numa indelével tecitura.
A moça nada me disse, repousou na minha face.
Por ali ficamos embebidos de poetamento,
como se por um breve instante,
tivéssemos tocado o infinito.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas Para Crianças Crescidas
Como as aves, os poetas precisam de liberdade,
para poetar com inspiração, ou mesmo com piração...
E que seja com inspiração, e não uma conspiração,
mesmo que cause certa transpiração...
NAS ASAS DA LIBERDADE
Marcial Salaverry
Nas asas da liberdade,
a poesia leva felicidade,
fala de saudade,
e também de fraternidade,
de ser livre tem necessidade,
tanto a poesia como o poeta...
Só querem liberdade...
Liberdade para soltar seu talento,
que nunca está lento,
e sua capacidade de amar,
tendo sua poesia
e também sua energia
para a todos doar,
e assim nunca deixa de poetar...
Fazendo poesias na vida,
e da vida uma eterna poesia...
Marcial Salaverry
Acho que os poetas são pessoas assim; por alguma razão você se sente exilado psicologicamente porque é sempre um estranho...
Aqui no vale
Da lua
Lugar
Secreto
Onde os poetas
E humanos
De coração puro
Se inspiração
E conseguem
A conexão
Com o eu lírico
Lugar e solo sagrado
Pisado pela imaginação
Ou da própria realidade
Sim talvez o que vivemos aqui
Seja o irreal
Talvez não saibamos
Distinguir os mundos
Pode ser
Ilusão
Mas é tão real
Talvez não seja imaginação
Por isso a confusão
Dizem
Vivem no mundo da lua
Que mundo bom essa da lua
A perfeição
O paraíso
Poético
Da vida e do amor
Metáforas.
Nobre Poetas
Nem tanto como citas sobre a metafórica ligação entre eu e as análises hematologicas.
Nem tanto como descrevem
Certo dia Atrevi invadir um hospital no momento dessa escrita.
E lá, vi corredores , salas e
Leitos das mais variadas espécies.
Mas uma dela me chamou a atenção.
A recepcionista estava deitada em uma das macas retirando seu sangue.
Quando ela me olhou passei mal.
Como não sou de levar desaforos para casa.
Cheguei a ela e perguntei;
Nobre moça dos olhos tão belos!
És uma perfumada rosa.
E eu com essa minha cara de pau.
Prossegui;
Olha mocinha da pele macia.
Estou traquejado aqui com esse rascunho,
Feito do coração e com os próprios punhos.
Ela parada estava e parada continuou a me ouvir.
Assistiu e ouviu tudo que falei e leu tudo que escrevi.
E agora estou aqui.
Jogado e sem inspiração.
O que eu tinha nas mangas para escrever.
Ela levou tudo.
Inclusive o meu coração.....
Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Por que os poetas são ora alegres, ora tristes?
Suponho que a excentricidade dos poetas possa estar naquilo que não encontraram nesta Terra e que já haviam se deparado em outra dimensão...
Eles não são perfeitos, pois as lembranças dessa outra esfera ocorre somente em “flashes”, porém na maioria das vezes carregam consigo uma tristeza inexplicável, apesar de saberem que há algo que transcende esse mundo. Vivem tentando a própria compreensão, tentando encontrar a tal felicidade, mas esquecem-se que ela não é duradoura, pois estiveram em um lugar onde ela é plena, simples e perene.
Os poetas seriam anjos?
A resposta a essa questão não cabe a mim, pois cada poeta tem seu livre arbítrio. Talvez tenham sido auxiliares dos anjos, ou talvez seres em aprimoramento para estarem aqui, no entanto precisamos compreender que cada um de nós traz dentro do peito um verso, uma canção, uma emoção transformada em momento, uma alegria, uma tristeza que não, necessariamente, precisem ser contados, mas guardados com gratidão em uma caixa de segredos chamada coração.
Leandra Lêhh
(15/12/2020)
Poetas podem ser ins...piração para
poetas poetarem...
POETANDO SOBRE POETAS
Marcial Salaverry
Poetando sobre poetas,
podemos assim o poeta definir,
sem que disso se possa fugir...
Ser poeta é simplesmente
usar a alma e a mente
para dizer aquilo que sente,
e que sua alma pressente,
e que seja algo de mente,
mas que não seja demente...
Através de versos e poesias,
contando coisas de todos os dias,
vai o poeta levando a vida,
como deve ser vivida,
fazendo poesias na vida,
e da vida, uma poesia...
Ser poeta, é viver sonhando,
é sonhar vivendo...
É poetar amando,
é amar poetando...
"O poeta é um fingidor", disse alguém,
que era poeta também...
Quando o disse, estaria fingindo?
Poetaria mentindo?
Penso que não,
poetas falam com o coração...
Teria então razão?
Escrevendo com ternura,
tiram de sua alma a doçura,
expondo sua alma pura,
que tira da realidade tão dura.
Que nos mostram como é bom poetar,
como é bom amar, como é bom sonhar...
Fica esta homenagem aos e às poetas que tanto embelezam esta Net tão pirada,
com coisas bem inspiradas...ou quem sabe, ins...piradas... ou só piradas...
Uma derradeira homenagem aos e às poetas
que agora estão poetando ao lado do Amigão.
POETANDO DO ALEM
Marcial Salaverry
Além de aqui poetar,
do além poetarei
depois que me for,
se tiver lá um teclado a meu dispor...
Poetando, de ninguém
fico aquém,
e sempre poeto para alguém,
não importando a quem...
E se estiver além do além,
ou se ainda aqui, como Matusalém,
levando meu poetar para além,
ou para o além...
Antes da Net, era um ilustre "quem?"
algo mais do que simples ninguém,
mas se poetando, chego a alguém,
como me disse um certo "alguém",
que muita competencia tem,
claro, que seguirei poetando do além...
Se às queridas amizades deixo meu adeus,
agradeço estar agora na companhia de Deus,
que me fez a poesia amar,
e com alegria, minha alma poetar...