Poetas Cristãos
Estaremos nós, os cristãos, nos divertindo enquanto muitos perecem? Se esse cristianismo de ir à igreja uma vez por semana, devolver os dízimos e cantar no coral é o máximo do nosso culto cristão e a extensão da nossa paixão pelos perdidos, não passamos de uma farsa. Nesta guerra santa, nós, que lamuriamos em cultos voltados para nossos próprios interesses [...] somos semelhantes a uma multidão de homens à qual foi concedida toda a munição necessária e todo o equipamento requerido para lutar e, mesmo assim, nos recusamos fazê-lo. Que Deus tenha piedade de nós!
Entre os “Cristãos” favoráveis a Matar no ventre e os “Cristãos” favoráveis a Matar fora dele, se rompe um Abismo de controvérsias.
As perseguições do segundo século contra os cristãos fortaleceram a fé dos verdadeiros crentes em vez de acabar com a Igreja de Cristo. A fidelidade e perseverança desses irmãos e irmãs diante das ameaças constantes de prisões, julgamentos injustos, e por fim o martírio; chamou a atenção do povo para a fé em Cristo, gerando muitos novos convertidos.
Como somente os cristãos fiéis são salvos (finalmente), também somente os cristãos fiéis são predestinados à salvação. Mas as Escrituras não conhecem nenhuma eleição pela qual Deus decidiu, precisa e absolutamente, salvar alguma pessoa sem tê-la considerado, anteriormente, um fiel. Pois, tal escolha não estaria de acordo com o decreto pelo qual Ele havia decidido não salvar ninguém, exceto cristãos fiéis (...) a eleição para a salvação compreende, em seus limites, não apenas a fé, mas igualmente, a perseverança na fé.
Arminius (1560 – 1609) - Obras, Vol. 01, Pg. 345-350.
A Igreja Primitiva Era Carismática
Testemunho dos cristãos primitivos sobre os carismas na Igreja pós-apostólica:
- Justino de Roma (100-165 d.C.).
"Entre nós, com efeito, até o presente existem carismas proféticos. De onde, vós mesmos deveis compreender que os de antes que existiam em vosso povo, passaram para nós". (Justino de Roma, Diálogo com Trifão 82.1).
Em seu trabalho chamado The Second Apology of Justin, ele fala da capacidade dos cristãos em seus dias de expulsar demônios e ministrar a cura.
- Irineu de Lyon (130-202 d.C.) Bispo de Lyon e fora discípulo do apóstolo João.
"alguns expulsam os demônios, com tanta certeza e verdade, que, muitas vezes, os que foram libertos destes espíritos maus creram e entraram na Igreja; outros têm o conhecimento do futuro, visões e oráculos proféticos; outros impõem as mãos sobre os doentes e lhes restituem a saúde; e como dissemos, também alguns mortos ressuscitaram e ficaram conosco por muitos anos. E que mais? Não é possível dizer o número de carismas que, no mundo inteiro, a Igreja recebeu de Deus, no nome de Jesus Cristo, crucificado sob Pôncio Pilatos e que distribui todos os dias em prol dos homens, a ninguém enganando e não exigindo dinheiro de ninguém". (Irineu de Lyon Contras as Heresias 32.4)
- Tertuliano (160-240 d.C.).
Em Um Tratado sobre a Alma, Tertuliano diz: “Por reconhecermos o charismata espiritual, ou dons, também obtemos em mérito o dom profético”. Em Contra Marcião, Tertuliano revela tanto seu conhecimento em falar em línguas quanto sua crença de que os dons sobrenaturais do Espírito eram um sinal de ortodoxia. Assim, no terceiro século os dons espirituais ainda eram proeminentes na Igreja. Deve-se notar também que Tertuliano não prevê nenhuma cessação dos dons do Espírito.
- Novaciano (210-280 d.C.).
"É ele [o Espírito Santo] que coloca profetas na igreja, instrui mestres, dirige línguas, dá poderes e curas, faz obras maravilhosas... e organiza todos os dons que existem dos carismas; e assim fazendo a igreja do Senhor, em toda a parte, e em tudo, aperfeiçoado e completado”.
- Orígenes (185-284 d.C.).
Em seu trabalho, Contra Celso, ele se refere à crítica de Celso às declarações proféticas e defende profetizar e falar em línguas. Orígenes, em seu comentário de Romanos 8:26, vincula a oração no Espírito à oração em línguas. Orígenes foi o primeiro dos pais da igreja primitiva a expressar preocupação de que os ministérios sobrenaturais do Espírito estivessem diminuindo na Igreja. Ele viu isso como resultado da falta de santidade entre os cristãos, e não da vontade de Deus.
- Agostinho (354-430 d.C.).
Na sua obra A Cidade de Deus, Agostinho fala de curas e milagres que observou em primeira mão e depois diz: "Estou tão pressionado pela promessa de terminar esta obra que não posso registar todos os milagres que conheço".
Portando, cuidado com os cessacionistas, pois essa é uma heresia de origem ateísta, e quem tem penetrado aos poucos dentro da Igreja de Cristo.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Muitos que se dizem cristãos, buscam desesperadamente a fama, o reconhecimento e os aplausos; tudo isso tem uma única resposta: Deus não é mais o bem maior da vida deles.
O processo histórico sempre se repete com novos personagens. No final de tudo, os cristãos fiéis e os judeus ficaram sozinhos e serão novamente os bodes expiatórios dos novos Neros nesse mundo caído.
Alguns líderes cristãos escolheram a insanidade teológica dos especuladores escolásticos, e outros a demência da superficialidade dos teólogos progressistas.
Estamos presenciado uma geração de “cristãos” que se comportam como clientes Vips em um estabelecimento comercial, e não como pecadores carentes da Graça de Deus. Caso suas vontades não sejam atendidas, eles mudam de igreja como se mudassem de um supermercado.
Asbury e os Ateus Cristãos
O nível de incredulidade de alguns palpiteiros de internet opinando sobre o mover de Deus em Asbury é a manifestação da esterilidade do cristianismo no Brasil.
Se Asbury é ou não um avivamento o tempo dirá. Agora, sendo ou não, já é maravilhoso presenciamos um mover como esse numa universidade. Deveríamos estar orando para que ele aumente e chegue até nós e não ficarmos especulando se é ou não um avivamento.
O que deveria nos fazer discutir é o que acontece fora de Asbury, nas nossas vidas diárias e nos cultos estéreis sem a presença de Deus Brasil afora; pois essa é a verdade, a maioria dos cultos no Brasil são estéreis, secos e ruins.
Uma garotada cantando louvores a Deus sem parar e pedindo perdão não deveria gerar especulações estapafúrdias nas redes sociais. O que deveria gerar discussões é porque não está acontecendo aqui conosco. E porque temos uma dificuldade enorme em investir alguns minutos de nossas vidas em comunhão com Deus.
Mas o pior ainda está por vim, pois os falsos profetas e oportunistas de púlpito tentaram copiar o mover de Deus em Asbury em seus cultos e eventos, mas não vão ter êxito. Será mais uma bizarrice gospel de gente sem vida com a síndrome de Simão o mago.
O que está acontecendo em Asbury, seja um avivamento ou não, não pode ser fabricado, tem que ser gerado no lugar secreto. Em Asbury não tem celebridades gospel, artistas gospel, mega-power-pastores, ultra-power-unções, agendas humanas, doutores, mas apenas o mover de Deus.
O que gera tristeza não é Asbury acontecer. O que me deixa triste é observar que muita gente está surpreendida e desconfiada com um grupo de pessoas passando horas a fio em oração e adoração a Deus, quando isso deveria ser o nosso dia a dia como servos e servas de Deus. Que Asbury permaneça por anos a fio e chegue até nós, AMÉM!
Pense nisso, entre para seu quarto de oração e peça a Deus para fazer aqui também.
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
O pós-modernismo aprisionou o cristianismo em um cativeiro cultural. Para eles os cristãos só podem manifestar a sua fé na dimensão subjetiva, em particular e nunca em público. Na dimensão pública (sociedade) cabe a eles (controladores do mundo, ciência, marxismo cultural, mídia, política, filosofia, etc...) determinar o que é certo ou errado.
O Peixe Como Símbolo do Cristianismo
Uma das figuras que mais aparece desenhada pelos cristãos nas antigas catacumbas é a de um peixe. Não era adorado, reverenciado, usado como amuleto ou objeto mágico.
A razão é que as letras da palavra “peixe” em grego IΧΘΥΣ (ichthys) são as iniciais da frase “Jesus Cristo Filho de Deus Salvador”. Os cristãos usaram essa palavra para formar um acróstico, um conjunto de palavras cujas iniciais começam com cada parte da palavra peixe:
I – Iota de Iesous – Jesus em grego
X – Chi de Christos – Cristo em grego
Θ – Theta de Theou – Deus em grego
Y – Upsilon de Yios/Huios – Filho em grego
Σ – Sigma de Soter – Salvador em grego
Esse foi um dos símbolos mais fortes e antigos do cristianismo, começando a ser utilizado mais ou menos no final do século 1 d.C., e muito provavelmente antes da cruz. Ele foi usado pelos cristãos como meio de encontros e de identificação entre eles nos tempos de perseguição do Império Romano, significando um sinal secreto de fé, quando um cristão encontrava outra pessoa que julgava professar a mesma fé, ele desenhava o arco ao contrário, formando assim a metade do peixe, e caso o julgamento fosse correto, o outro completava com a outra parte do arco, formando assim a figura de fé e esperança num Cristo Vivo.
Mais tarde o símbolo foi oficialmente associado ao cristianismo, tornando-se algo de uma grande intolerância para o estado Romano, onde por causa desse símbolo, muitos cristãos eram severamente punidos, torturados e mortos.
Pense nisso é ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Na qualidade de cristãos, somos privilegiados por receber agora de Deus o que não é senão uma prova antecipada de uma manifestação plena do Reino de Deus que está por vir (Hb 2.4). Esse desdobramento da escatologia bíblica - o aspecto "já e ainda não" do nosso estado atual - é um lugar de tensão santa no qual todos os cristãos deveriam desejar permanecer.
Certamente os cristãos que leem a bíblia deveriam ser as últimas pessoas na Terra a dar lugar a histeria. Eles são redimidos de seus pecados do passado, mantidos em suas atuais circunstâncias pelo poder de um Deus onipotente, e o seu futuro está seguro nas mãos dEle.
Os Cristãos e o Determinismo
É interessante observar que todos os cristãos bíblicos, de maneira geral, condenam o determinismo, o fatalismo e as seitas que seguem essa linha de raciocínio, como:
Hinduísmo, estoicismo, budismo, islamismo, maniqueísmo, gnosticismo e etc... Nestas seitas, o ser humano é fantoche do destino, tudo está traçado, predestinado incondicionalmente ou predeterminado!
Agora a pergunta letal: Por que os protestantes não engolem o determinismo e o fatalismo destas religiões, mas toleram o determinismo e o fatalismo calvinista? Seria por que eles não conhecem os desdobramentos da doutrina calvinista ou o compatibilismo calvinista resolve isso?
Eis o dilema.
Pense nisso e cuidado com os heterodoxos!
Marcelo Rissma
A Essência de Deus e o Mal
O calvinismo, o neo-calvinismo, o ateísmo e os cristãos desinformados são rasíssimos quanto a Doutrina Bíblica acerca da simplicidade de Deus. Pois, o corolário mais básico e lógico da proposta de Deus enquanto ente simples é a plena indissolubilidade entre Sua natureza e Seus predicados. Resumindo, os predicados de Deus correspondem à totalidade de Sua essência. Nesta via, Deus não possui justiça, Ele É Justiça. Deus não possui amor, Ele É Amor. Deus não possui bondade, Ele É Bondade. Deus não possui algum bem, Ele É o Bem Supremo.
Dito isto, é uma tolice predicar Deus em ações moralmente más, pois, sendo o mal uma privação do bem e não podendo Deus privar-se a Si mesmo (pois é a Suma Bondade e Sumo Bem), conclui-se logicamente que Deus não pode obrar o mal. Por isso a Bíblia diz que em Deus não há mal ou trevas alguma, Ele é essencialmente bom e não pode pecar. (1º João 1.5; Hb 6.18; Hc 1.13; Tg 1.13).
Assim, essa posição ateu-calvinista deve ser rejeitada veementemente porque é contraditória. E a Bíblia exorta-nos a evitar “as ideias contraditórias” (1ª Tm 6.20). Os opostos não podem ser verdadeiros ao mesmo tempo e no mesmo sentido. Deus não pode ser bom e não-bom. Ele não pode ser essencialmente bom e ao mesmo tempo mal. É um ato de blasfêmia predicar a autoria do mal ou o mal a Deus. E seja anátema todo aquele que assim proceder.
Agradeço a oportunidade, Marcelo Rissma.