Poetas Britânicos

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As falhas dos homens eternizam-se no bronze,
As suas virtudes escrevemos na água.

O mal da grandeza é quando ela separa a consciência do poder.

Considero o mundo por aquilo que ele é, Graciano: / Um palco em que cada um deve recitar um papel, / e o meu é um papel triste.

Não há arauto mais perfeito da alegria do que o silêncio. Eu sentir-me-ia muito pouco feliz se me fosse possível dizer a que ponto o sou.

William Shakespeare
Muito barulho por nada (1623).

O mal que os homens praticam sobrevive a eles; o bem quase sempre é sepultado com eles.

~ Soneto 23 ~

Como no palco o ator que é imperfeito
Faz mal o seu papel só por temor,
Ou quem, por ter repleto de ódio o peito
Vê o coração quebrar-se num tremor,

Em mim, por timidez, fica omitido
O rito mais solene da paixão;
E o meu amor eu vejo enfraquecido,
Vergado pela própria dimensão.

Seja meu livro então minha eloqüência,
Arauto mudo do que diz meu peito,
Que implora amor e busca recompensa

Mais que a língua que mais o tenha feito.
Saiba ler o que escreve o amor calado:
Ouvir com os olhos é do amor o fado.

O homem que não tem a música dentro de si e que não se emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de rapinas.

Em nossas loucas tentativas, renunciamos ao que somos pelo que esperamos ser.

Guarda teu amigo sob a chave de tua própria vida.

A mágoa altera as estações e as horas de repouso, fazendo da noite dia e do dia noite.

Um fogo devora um outro fogo. Uma dor de angústia cura-se com outra.

Fragilidade, o teu nome é mulher!

Se fazer fosse tão fácil quanto saber o que seria bom fazer, as capelas seriam igrejas, e as choupanas dos pobres, palácios de príncipes.

Assim que nascemos, choramos por nos vermos neste imenso palco de loucos.

O rosto enganador deve ocultar o que o falso coração sabe.

Nós somos do tecido de que são feitos os sonhos.

William Shakespeare
A tempestade (1611).

O horror visível tem menos poder sobre a alma do que o horror imaginado.

Os que muito falam, pouco fazem de bom.

William Shakespeare
SHAKESPEARE, W. Ricardo III (Acto I, Cena III)

Não acredites nem nos que pedem emprestado, nem nos que emprestam; porque muitas vezes, perde-se o dinheiro e o amigo... e o empréstimo.

Quantas vezes a simples visão de meios para fazer o mal / Faz com que o mal seja feito!