Poetas Britânicos

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Pobre aquele amor que se é descrito e
que pode se medir.

À todos, teu ouvido; a voz, a poucos; ouve opiniões, mas forma juízo próprio.

Somos escravos das nossas paixões.

Nada em si é bom ou mau; tudo depende daquilo que pensamos.

William Shakespeare
Hamlet - Cena II, Ato II

“O amor nasce de pequenas coisas, vive delas e por elas às vezes morre.”

Quando o homem deixa de criar, deixa de existir.

(Jorge Gordon Byron)

Não amei o mundo, nem ele a mim;
Não bajulei seu ar vicioso, nem dobrei
Aos seus idólatras o joelho do sim.
Meu rosto não abriu risos ao rei
Nem repetiu ecos; a turba, eu sei,
Não me inclui entre os seus. Vivi ao lado
Deles, porém sem ser da sua grei;
E à mortalha da sua mente atado
Estaria se não me houvesse precatado.

O melhor profeta do futuro é o passado.

O ódio é a loucura do coração.

O último dos teus beijos sempre foi o mais doce, o último sorriso o mais luminoso, o último gesto, o mais gracioso.

A poesia nos deve surpreender pelo seu delicado excesso e não porque é diferente. Deve tocar nosso irmão como se fosse suas próprias palavras, como se ele fosse se lembrasse de algo que, na noite dos tempos, já conhecia em seu coração. A beleza de um poema não está em deixar o leitor contente. É sempre uma surpresa capaz de nos tirar a respiração. Ela deve ser como o pôr do sol: milagroso e natural, ao mesmo tempo.

John Keats
KEATS, J. Selected Letters of John Keats. Massachusetts: Harvard University Press, 2009.

Nota: Trecho de "Carta a John Taylor"

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Nada é verdadeiro enquanto não for experimentado.

O amor é a minha religião.

A excelência de toda a arte é a sua intensidade.

AS ESTAÇÕES HUMANAS

Quatro estações se sucedem no decurso do ano;
quatro estações tem o homem na vida;
tem ele sua Primavera ardente, quando a fantasia
absorve toda a beleza com facilidade;
tem seu Verão, quando voluptuosamente
rumina os doces pensamentos juvenis da Primavera
e, assim, sonhando alto, aproxima-se do céu;
grutas quietas tem a alma em seu outono,
quando as asas ele fecha, satisfeito em contemplar
as brumas, indolente, deixando as coisas belas
passarem imperturbadas como um riacho veloz.
Tem também seu Inverno, desfigurado e pálido,
sem o qual se veria privado de sua natureza mortal.

John Keats
KEATS, J. The poetical works of John Keats. London: William Smith, 1841.

Meu amor é egoísta. Não posso respirar sem você.

John Keats
The complete poetical works and letters of John Keats

Você não vê o quão necessário é um mundo de dores e dificuldades para ensinar uma inteligência e torná-la uma alma?

As melodias ouvidas são doces, mas aquelas que não foram ouvidas são mais doces.

Estou com esse temperamento no qual se eu estivesse debaixo de água, dificilmente iria espernear para chegar à superfície.

Eu sou a morte, trilhada sob os pés de uma bela dama.