Poetas Brasileiros

Cerca de 4211 frases e pensamentos: Poetas Brasileiros

⁠Levanto a minha taça em honra de uma grande Mãe: a Pátria Brasileira!

Olavo Bilac
Últimas conferências e discursos (1924).
Inserida por pensador

⁠Quando se trate de defender a família e a pátria, a fraqueza é um crime e o descuido é uma desonra.

Olavo Bilac
Últimas conferências e discursos (1924).
Inserida por pensador

⁠As pátrias fazem grandes homens, quando já estão definitivamente constituídas.

Olavo Bilac
Últimas conferências e discursos (1924).
Inserida por pensador

⁠Quando um sujeito se mete sinceramente a querer salvar a pátria, perde-se ele e perde a pátria.

Olavo Bilac
Bilac: crônicas. São Paulo: Edusp, 2006.
Inserida por pensador

⁠A Dança da Felicidade

Na vida, a felicidade se apresenta de diversas formas, como uma dança que nos envolve e nos faz sentir vivos. É como se cada momento de alegria fosse um passo nessa coreografia da existência, onde os sorrisos são os movimentos que embalam nossos dias.

A felicidade pode ser encontrada nas pequenas coisas: no calor do sol acariciando a pele em uma manhã tranquila, no abraço apertado de um amigo querido, ou no sabor do café quente em uma tarde chuvosa. São esses instantes simples que nos lembram que a felicidade está sempre ao nosso redor, esperando para ser notada e apreciada.

Mas a felicidade também pode ser desafiadora. Às vezes, ela se esconde por trás das nuvens escuras da tristeza e da incerteza, exigindo de nós coragem e perseverança para dançar mesmo nos momentos difíceis. É nesses momentos de superação que descobrimos a verdadeira força da nossa alma e a capacidade de encontrar alegria mesmo nas adversidades.

Assim, a felicidade se revela como uma jornada interior, um constante equilíbrio entre os altos e baixos da vida. Cabe a nós aprender a dançar essa dança com leveza no coração e gratidão pela oportunidade de experimentar cada passo desse magnífico espetáculo chamado existência.

Que possamos dançar a dança da felicidade com graciosidade e sabedoria, celebrando cada momento como uma dádiva preciosa que enriquece nossa alma e ilumina nosso caminho.

Inserida por Dvinicius

⁠"Amor mentiroso"

Em meio ao eco das promessas vazias,
Meu coração se desfaz em pedaços frios.
Palavras falsas que ecoam como lamentos,
Despedaçando a confiança em mil tormentos.

Um amor que se revelou como ilusão,
Deixando minha alma em desolação.
A dor cortante de uma traição ardilosa,
Deixa cicatrizes na minha alma amorosa.

O peso da mentira é como um fardo pesado,
Que dilacera a esperança em pedaços rasgados.
Meu coração partido clama por cura e alívio,
Enquanto tento recompor o que restou do meu cílio.

Mas no meio da escuridão, um raio de luz surge,
A promessa de dias melhores, a esperança que urge.
Pois mesmo com o coração partido e cansado,
Ainda há espaço para um novo amor verdadeiro e honrado.

Inserida por Dvinicius

⁠O Quão Doce Tu És

O quão doce tu és, ó doce amada,
Teu sorriso é o mel que adoça a vida,
Em teus olhos reluz a luz dourada,
E em teus braços encontro a paz querida.

Teu riso é como música suave,
Que embala o meu coração em doce calma,
E em cada gesto, em cada breve enlace,
Sinto o amor que em ti se acalma.

No calor do teu abraço encontro lar,
E em cada beijo, o doce sabor da paixão,
És a doçura que me faz sonhar,
E a razão que acalma meu coração.

Inserida por Dvinicius

⁠Na TV, só teu retrato,
com teu número e teu nome.
Serás mesmo candidato
ou simples sombra que some?

Carlos Drummond de Andrade
Amar se aprende amando. Rio de Janeiro: Record, 2024.

Nota: Poema propaganda eleitoral.

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Inserida por fabriciobandeira

E o olhar estaria ansioso esperando

Vinicius de Moraes

Nota: Trecho do poema O olhar para trás (1935).

Inserida por Hyndoo

A verdade é que Laura tem o pescoço mais feio que já vi no mundo. Mas você não se importa, não é? Porque o que vale mesmo é ser bonito por dentro.

Clarice Lispector
A vida íntima de Laura. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
Inserida por pensador

A vida é tão contínua que nós a dividimos em etapas, e a uma delas chamamos de morte.

Clarice Lispector
A Paixão Segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por tomazdeaquino

⁠Natureza

A tarde em sua pagela
A natureza os pássaros
Uma flor tão bela

Cheiro de mato brisa suave
Perfume de jasmim
Completamente me invade

Chegando a noite
Os grilos estridulam
Ao brilho do luar
As lagartas acasulam

Enfim nasce o sol
Os campos brancos com orvalho
Insetos caminham pelo trio
Desenhando seus atalhos

Inserida por Dvinicius

⁠Reencontro

Reencontro nessa vida
O que em outra foi criada
Um amor de corpo e alma
Uma história inacabada

Há razões motivos
Desse amor reencontrar
Que o passado interrompeu
E hoje estamos a nos amar

Um sentimento lindo
Invadiu meu coração
Concretizando finalmente
A nossa eterna união

Momentos bons
Sua voz ao meu ouvido
Transformando em êxtase
Profundamente meus sentidos

Hei de amar
Até a eternidade
Convivendo nessa vida
O que em outra foi saudade
Com a certeza desse amor
Reencontrei a felicidade

Inserida por Dvinicius

⁠O espetáculo predileto dos pobres: observar os ricos.

Inserida por romuloalbuquerque

Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras. E qual é mesmo a palavra secreta? Não sei e por que a ouso? Só não sei porque não ouso dizê-la?

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por este3r

O poema do amigo

Estranhamente esverdeado e fosfóreo,
Que de vezes já o encontrei, em escusos bares submarinos,
O meu calado cúmplice!
Teríamos assassinado juntos a mesma datilógrafa?
Encerráramos um anjo do Senhor nalgum escuro calabouço?

Éramos necrófilos
Ou poetas?
E aquele segredo sentava-se ali entre nós todo o tempo,
Como um convidado de máscara.

Mario Quintana
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006.
Inserida por pensador

Da sinceridade

Tens um amigo que fala bem
E um cão que nada explica.
Um jura-te amizade… O outro, porém,
Seus bons serviços te dedica.

Mario Quintana
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006.
Inserida por pensador

Os silêncios

Não é possível amizade quando dois silêncios não se combinam.

Mario Quintana
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006.
Inserida por pensador

A educação é a única das coisas deste mundo em que acredito de maneira inabalável.

Cecília Meireles
Obra em prosa: crônicas em geral. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
Inserida por pensador

⁠Fora as vezes que vi por televisão, só assisti a um jogo de futebol na vida, quero dizer, de corpo presente. Sinto que isso é tão errado como se eu fosse uma brasileira errada.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Armando Nogueira, futebol e eu, coitada.

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Inserida por pensador