Poetas Brasileiros
Poucos querem o amor verdadeiro, porque o amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões. Há os que se voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: amor é finalmente a pobreza.
Amor, sobretudo entre homem e mulher, é quando é concedido participar um pouco mais. Poucos querem o amor verdadeiro, porque o amor é a grande desilusão de tudo o mais. E poucos suportam perder todas as outras ilusões. Há os que se voluntariam para o amor, pensando que o amor enriquecerá a vida pessoal. É o contrário: amor é finalmente a pobreza. Amor é não ter. Inclusive amor é a desilusão do que se pensava que era amor. E não é prêmio, por isso não envaidece.
A felicidade pertence aos laboriosos; o amor é daqueles que trabalham...
A ninguém amamos tanto como a nós mesmos; somos o nosso grande amor.
Nunca dei amor, sem sentir que também eu recebi amor.
A invenção do hoje é o meu único meio de instaurar o futuro.
Gostar de estar vivo dói.
A vastidão parecia acalmá-la, o silêncio regulava sua respiração. Ela adormecia dentro de si.
Eu mal entrei em mim e assustada já quero sair. Eu descubro que estou além da voracidade. Sou um ímpeto partido no meio.
Porque é cruel demais saber que a vida é única e que não temos como garantia senão a fé em trevas – porque é cruel demais, então respondo com a pureza de uma alegria indomável. Recuso-me a ficar triste.
Amar é privilégio de maduros. (...) Amor começa tarde.
Este livro
foi escrito por uma mulher
que fez a escalada da
Montanha da Vida
removendo pedras
e plantando flores.
Nota: Trecho do poema Ressalva.
...MaisRessalva
Este livro foi escrito
por uma mulher
que no tarde da Vida
recria e poetiza sua própria
Vida.
Este livro
foi escrito por uma mulher
que fez a escalada da
Montanha da Vida
removendo pedras
e plantando flores.
Este livro:
Versos… Não.
Poesia… Não.
Um modo diferente de contar velhas estórias.
O humorismo é a aptidão para despertar nos outros a alegria que não sentimos.
Quero lonjuras. Minha selvagem intuição de mim mesma. Mas o meu principal está sempre escondido. Sou implícita. E quando vou me explicar perco a úmida intimidade.
E quando a festa [Carnaval] ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.
Não gosto do Carnaval porque parece filme histórico italiano.
O aforismo constitui uma das maiores pretensões da inteligência, a de reger a vida.
Tudo é mais simples diante de um copo d’água.