Poetas Brasileiros
A experiência nos permite a vantagem da escolha, enquanto a juventude tem urgência o tempo nos ajuda a viver melhor, com solidariedade, com respeito.
A experiência nos ensina a amar.Com o passar do tempo a cada ano mais velhos parecemos ficar em desvantagem a respeito do amor.Porém é um grave engano a cada novo relacionamento levamos vantagem e somos mais capazes de valorizar as pessoas aprendendo o quanto são raras e preciosas.
A experiência nos ajuda a aceitar melhor e sobressaltar os contratempos saboreando o desenvolvimento sereno, acariciados com a lentidão que a falta de urgência nos permite.
Com sorte desenvolve-se a sabedoria que nos permite usufruir melhor a vida sem insegurança que nos impedi de reconhecer a beleza dos vai-vens.
A sabedoria esta em escolher ficar ao lado não das pessoas que nos excita e nos seduz mas de quem nos engrandece e traz a tona o melhor de nós.
Reestruturação Cognitiva
O nome por si só já nos diz o significado: Reestruturação(nova estrutura,união do todo,estabilidade),Cognitiva(conhecimento).
De acordo como estudos podemos comparar e até mesmo atribuir esta expressão ao auto-controle derivado do auto-conhecimento.
A respeito da reestruturação cognitiva pode-se afirmar que é muito praticada mesmo sem que se tenha um conhecimento cientifico.Consiste em uma auto-controle diante das situações desagradáveis,que por muitas vezes damos grande importância,mesmo as pequenas e relevantes.Apesar de surgirem em sua grande maioria nas situações em que não se pode revidar ou mostrar um certo descontrole emocional por conta do ambiente em que nos encontramos(exemplo: no ambiente de trabalho,com um cliente chato ou um chefe mal humorado).
Em resumo reestruturação cognitiva nada mais é do que o auto-controle sobre uma perspectiva diferenciada.
Sem você porque?
Não conseguia entender
Não sabia o que fazer
Porque você não queria me ver
Não queria perceber que não fui feita pra você
Mas tive que aceitar sem reclamar
Sem te chamar,mas a te amar
Você fugiu meu sorriso sumiu
Meu coração se partiu
Você voltou meu coração se alegrou
Mas pra mim nem olhou
Contigo não estou mas meu coração sarou
Encontrei um novo amor
Invocação à mulher única
Tu, pássaro – mulher de leite! Tu que carregas as lívidas glândulas do amor acima do sexo infinito
Tu, que perpetuas o desespero humano – alma desolada da noite sobre o frio das águas – tu
Tédio escuro, mal da vida – fonte! jamais... jamais... (que o poema receba as minhas lágrimas!...)
Dei-te um mistério: um ídolo, uma catedral, uma prece são menos reais que três partes sangrentas do meu coração em martírio
E hoje meu corpo nu estilhaça os espelhos e o mal está em mim e a minha carne é aguda
E eu trago crucificadas mil mulheres cuja santidade dependeria apenas de um gesto teu sobre o espaço em harmonia.
Pobre eu! sinto-me tão tu mesma, meu belo cisne, minha bela, bela garça, fêmea
Feita de diamantes e cuja postura lembra um templo adormecido numa velha madrugada de lua...
A minha ascendência de heróis: assassinos, ladrões, estupradores, onanistas – negações do bem: o Antigo Testamento! – a minha descendência
De poetas: puros, selvagens, líricos, inocentes: O Novo Testamento afirmações do bem: dúvida
(Dúvida mais fácil que a fé, mais transigente que a esperança, mais oporturna que a caridade
Dúvida, madrasta do gênio) – tudo, tudo se esboroa ante a visão do teu ventre púbere, alma do Pai, coração do Filho, carne do Santo Espírito, amém!
Tu, criança! cujo olhar faz crescer os brotos dos sulcos da terra – perpetuação do êxtase
Criatura, mais que nenhuma outra, porque nasceste fecundada pelos astros – mulher! tu que deitas o teu sangue
Quando os lobos uivam e as sereias desacordadas se amontoam pelas praias – mulher!
Mulher que eu amo, criança que amo, ser ignorado, essência perdida num ar de inverno.
Não me deixes morrer!... eu, homem – fruto da terra – eu, homem – fruto da carne
Eu que carrego o peso da tara e me rejubilo, eu que carrego os sinos do sêmen que se rejubilam à carne
Eu que sou um grito perdido no primeiro vazio à procura de um Deus que é o vazio ele mesmo!
Não me deixes partir... – as viagens remontam à vida!... e por que eu partiria se és a vida, se há em ti a viagem muito pura
A viagem do amor que não volta, a que me faz sonhar do mais fundo da minha poesia
Com uma grande extensão de corpo e alma – uma montanha imensa e desdobrada – por onde eu iria caminhando
Até o âmago e iria e beberia da fonte mais doce e me enlanguesceria e dormiria eternamente como uma múmia egípcia
No invólucro da Natureza que és tu mesma, coberto da tua pele que é a minha própria – oh mulher, espécie adorável da poesia eterna!
Rio de Janeiro, 1938
in Novos Poemas
in Antologia Poética
in Poesia completa e prosa: "A saudade do cotidiano"
"A morte da alma"
Vou embora fria como se não vivesse mais
Para longe desse mundo imundo que so destroi minha paz
Vou abandonar minha alma que esta sem calma
Fugir de tudo,ficar cego,surdo e mudo.
Vou chegar ao fundo desse absurdo
De mim e de você que não vai mais
Me ver no próximo amanhecer
Vou para minha cova que e nova acho que ja morri
E nao consegui terminar o lugar para me enterrar
Vou encerrar esse penar que me fez desesperar
Quero abandonar a solidão que matou meu coração.
Ela o olhara com tamanho amor que jamais havia pensado existir
Ele já não se importara com todo esse sentimento
Tomara outra em seus braços com tamanho fogo e amor
Que se esquecera daquela que estava a lhe render homenagens
Também poderá um amar demais e o outro também
E como ela queria lembrá-lo daquele tempo em que havia sentimento
Mas ela não poderia, pois não o queria longe como um pássaro a voar
Também não poderia ficar a esperar
Ela sentia seus olhos encharcarem e ao seu redor virar mar
Assim como o coração de tanto disparar já não poderia funcionar
Gélida como se estivesse a cavar a própria cova para lhe enterrar
Ela já não poderia disfarçar. Ela odiara-lhe amar
Como a um criminoso cujo crime único era não amá-la
Ainda assim ela tentara e só mais um pouco agüentará
Antes de o seu coração parar de pulsar e a vida abandonar.
Beija –flor
Por que queres me atingir com essa pedra?Não me engaiole deixe-me voar
Deixe-me ser livre e cultive o jardim para que eu queira voltar
Preciso estar confiante de que sou livre ainda que eu não queira voar
Não atenta contra meu querer para que eu possa querer você
Deixe-me ir embora ao inverno para que eu possa sobreviver
Para que meu coração não congele ao ficar, não me obrigue a te amar
Por que raiva de te criarei. Dai-me o que tu tens de melhor
Alegra-me trazendo a tona a vontade de estar ao teu lado.
Ou vais me perder. Deixa o vento me levar com a brisa de outono.
Saudade é bom e me faz suave.
Espera o verão chegar abre a tua janela e me veras em tua frente
Beijando tuas flores novamente.
Odeio-te por
Dolência
Esqueceu-me
Inefávelmente
O choro contido no coração
Tempestade de
Êxtase
Abafado
Mal aventurado,condenado
A esmo
Recurso
Desejo-te
O meu desejo e ganhar teu beijo
Faz tempo que não te vejo
Este e o primor do teu beijo
À noite fico a observar
A lua tocar o mar e pensar
Se novamente vou te encontrar
Se outra mulher vou amar
Lembra do nosso amor?
Será que apagou ou talvez acabou?
Só sei que vou estar sempre a te amar
Na alegria ou na dor será sempre meu amor.
"Se era tão sedosa e perfumada
que tudo quanto houvera embriagasse,
É certo que era coisas de mulheres
e homens que a elas se entregassem".
A anunciação
Virgem! filha minha
De onde vens assim
Tão suja de terra
Cheirando a jasmim
A saia com mancha
De flor carmesim
E os brincos da orelha
Fazendo tlintlin?
Minha mãe querida
Venho do jardim
Onde a olhar o céu
Fui, adormeci.
Quando despertei
Cheirava a jasmim
Que um anjo esfolhava
Por cima de mim...
É mais fácil pousar os ouvidos nas nuvens e sentir passar as estrelas do que prendê-lo à terra e alcançar o rumo dos teus passos .
Nossas alucinações são alegorias da realidade!
O POETA
A vida do poeta tem um ritmo diferente
É um contínuo de dor angustiante.
O poeta é um destinado do sofrimento
Do sofrimento que lhe clareia a visão de beleza
E sua alma é uma parcela do infinito distante
O infinito que ninguém sonda e ninguém compreende.
Ele é o eterno errante dos caminhos
Que vai, pisando a terra e olhando o céu
Preso pelos extremos intangíveis
Clareando como um raio de sol a paisagem da vida...
Na TV, só teu retrato,
com teu número e teu nome.
Serás mesmo candidato
ou simples sombra que some?
"Destino que me conduz":
No caminho incerto, sigo o destino que me conduz
Entre sonhos e desafios, aprendo a trilhar
Cada passo, cada escolha, um novo rumo se produz
E no compasso da vida, deixo a esperança me guiar
As estrelas no céu revelam um destino a seguir
E sob o manto da noite, encontro a luz a brilhar
No enlace do amor e da fé, vejo meu ser florir
E na dança do tempo, sinto o destino me abraçar
Oh, destino que me conduz, mistério a desvendar
Nas voltas da jornada, encontro forças para prosseguir
Caminho incerto, mas com coragem hei de enfrentar
Pois é no pulsar da vida que o destino me faz existir
"Consciência Humanitária"
Sinopse
Uma crônica que mergulha nas reflexões sobre a importância da consciência humana, da caridade e da empatia em meio às demandas do mundo contemporâneo. Através de exemplos concretos e análises profundas, a crônica convida o leitor a refletir sobre como pequenos gestos de bondade e solidariedade podem impactar positivamente não apenas aqueles que os recebem, mas também aqueles que os praticam. Com uma abordagem sensível e inspiradora, a crônica busca ressaltar a essência humanitária que reside em cada um de nós, incentivando a construção de uma sociedade mais empática e solidária.
Notas do autor:
A inspiração para escrever esta crônica sobre a consciência humanitária surgiu de uma experiência marcante que tive ao presenciar a generosidade de estranhos em um momento de necessidade. Ao testemunhar a solidariedade e compaixão em ação, fui impulsionado a refletir sobre o impacto transformador que pequenos gestos de bondade podem ter em nossas vidas e na sociedade como um todo.
"Consciência Humanitária"
Num mundo em constante movimento, onde o tempo parece escorrer entre os dedos como areia fina, a consciência humana se vê diante do desafio de se manter conectada à empatia e à compaixão. Em meio às demandas do dia a dia, é fácil se deixar levar pela correria e esquecer-se do impacto que pequenos gestos de caridade podem ter na vida daqueles que mais necessitam. No entanto, é justamente nesses momentos de desafio que a verdadeira essência da humanidade se revela.
Na correria do dia a dia, muitas vezes nos deparamos com situações que nos levam a refletir sobre a consciência humana e a prática da caridade. Ao presenciarmos a realidade de pessoas em situações de vulnerabilidade, somos confrontados com a necessidade de agir em prol do próximo. Um simples gesto de bondade pode fazer toda a diferença na vida de alguém. Desde um sorriso acolhedor até uma doação de alimentos, cada ato de caridade reflete não apenas a generosidade, mas também a consciência do impacto positivo que podemos causar na vida daqueles que mais necessitam. Ao nos colocarmos no lugar do outro e compreendermos suas dificuldades, nossa consciência humana nos impulsiona a estender a mão e oferecer auxílio, promovendo assim uma sociedade mais empática e solidária.
Notas finais:
Ao final desta crônica sobre a consciência humanitária, convido cada leitor a considerar o impacto positivo que suas ações compassivas podem ter no mundo ao seu redor. Pequenos gestos de bondade, solidariedade e empatia têm o poder de transformar vidas e comunidades, e é com esse entendimento que encorajo todos a procurarem oportunidades para praticar a caridade e o amor ao próximo. Se cada um de nós se comprometer a ser uma luz de esperança na vida daqueles que estão ao nosso redor, juntos construiremos um mundo mais compassivo e acolhedor para todos.
Autoria de Daniel Vinícius de Moraes
É preciso a saudade para eu te sentir
como sinto – em mim – a presença misteriosa da vida...
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato...
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te!
Naquele tempo eu não sabia
Que viver pressupunha um fim
E que sempre haveria
Uma sombra olhando pra mim