Poetas Brasileiros

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"Quando alguém diz "eu te amo" não está esperando um " eu também". O que se quer dizer é: "Cuidado! Eu confio à você a minha vida!"

"Que a sua oração diária seja: Eu posso! É possível! Eu farei! Assim, sua determinação de prosseguir reagirá sempre." Se liga!

"Você é a sua mais perfeita tradução. O outro? Apenas um convidado em sua vida. Que seja bem-vindo enquanto estiver....

"Não sinta medo de acreditar em você.
O que lhe disseram de negativo foi mentira dos que se sentiram ameaçados pela sua existência. "

⁠De seu calmo esconderijo,
o ouro vem, dócil e ingênuo;
torna-se pó, folha, barra,
prestígio, poder, engenho...
É tão claro - e turva tudo:
honra, amor e pensamento.

Cecília Meireles
Romanceiro da Inconfidência. São Paulo: Global Editora, 2012.

Nota: Trecho do poema Romance II ou do Ouro Incansável.

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⁠O tempo é um ponto de vista dos relógios.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

⁠A todo momento o vejo...
Teu corpo... a única ilha
No oceano do meu desejo...

Teu corpo é tudo o que brilha,
Teu corpo é tudo o que cheira...
Rosa, flor de laranjeira...

Manuel Bandeira
Manuel Bandeira: Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985.

Nota: Trecho de Poemeto erótico.

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"Às vezes, se vive mais quando se está parado. A correria causa exaustão."

"Quando o outro for pouco para você, é porque você é muito para qualquer um!"

Até a cor do arrependimento desbota com o tempo.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.

Há uma hora propícia ao arrependimento: a da morte, quando já não é possível nos arrependermos dele.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.

A obra de arte é o resultado feliz de uma angústia contínua.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.

O artista plástico violenta a realidade para melhor ou para pior; é um terrorista bem ou malsucedido.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.

Não pretendo que a poesia seja um antídoto para a tecnocracia atual. Mas sim um alívio. Como quem se livra de vez em quando de um sapato apertado e passeia descalço sobre a relva, ficando assim mais próximo da natureza, mais por dentro da vida. Porque as máquinas um dia viram sucata. A poesia, nunca.

Mario Quintana
De uma entrevista para o boletim do IBNA. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
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Toda opção é um ato de desespero.

Mario Quintana
A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
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O problema, seu poeta, é ocupar o espírito sem ao mesmo tempo estraçalhá-lo.

Mario Quintana
A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

A tarde é uma tartaruga com o casco pardacento de poeira, a arrastar-se interminavelmente. Os ponteiros estão esperando por ela. Eu só queria saber quem foi que disse que a vida é curta...

Mario Quintana
Verão. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

Como é que pode escrever certo quem não sabe ao certo o que procura dizer?

Mario Quintana
A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

Mas se a vida é tão curta como dizes
por que é que me estás lendo até agora?

Mario Quintana
A vida. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

A poesia é irredutível.

Mario Quintana
A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.