Poetas Brasileiros

Cerca de 4201 frases e pensamentos: Poetas Brasileiros

Porque eu me imaginava mais forte.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Perdoando Deus.

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Inserida por isamagia

E o amor, em vez de dar, exige.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Dies irae.

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Inserida por aia

Gosto de coisas complicadas.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica A mineira calada.

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Inserida por jubsleu

Vou experimentar tudo o que possa, não quero me ausentar do mundo.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por jubsleu

O outro lado de mim me chama. Os passos que eu ouço são os meus.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.
Inserida por mauraprada

E sobretudo há nessa existência primeira uma falta de erro, e um tom de emoção de quem poderia mentir mas não mente. Basta? Basta sim.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por maiaramelo

Tenho pensamentos que não posso traduzir em palavras.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por rayssaemanuelle

Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Por não estarem distraídos.

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Inserida por isabellarosa

O que eu fiz, apenas, foi ir me obedecendo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica O “verdadeiro” romance.

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Inserida por gabipinho

Então não apanhei no chão o que reluzia. Era ouro, meu Deus. Era ouro, talvez.

Clarice Lispector
Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Crônica Nem tudo o que reluz é ouro.

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Inserida por andozia0905

Eu escrevo para fazer existir e para existir-me. Desde criança procuro o sopro da palavra que dá vida aos sussurros.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por pbatistoi

E “amor” ela não chamava de amor, chamava de não-sei-o-quê.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por oliveiraquel

O que deve fazer alguém que não sabe o que fazer de si?

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por Caluga

Não estou à altura de ficar no paraíso porque o paraíso não tem gosto humano!

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por Caluga

E amanhã eu vou ter de novo um hoje. Há algo de dor e pungência em viver o hoje.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por Caluga

Difícil aspirar as pessoas como o aspirador de pó.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por Caluga

Além do mais a “psicologia” nunca me interessou. O olhar psicológico me impacientava e me impacienta, é um instrumento que só transpassa. Acho que desde a adolescência eu havia saído do estágio do psicológico.
A G.H. vivera muito, quero dizer, vivera muitos fatos. Quem sabe eu tive de algum modo pressa de viver logo tudo o que eu tivesse a viver para que me sobrasse tempo de... de viver sem fatos? de viver. Cumpri cedo os deveres de meus sentidos, tive cedo e rapidamente dores e alegrias – para ficar depressa livre do meu destino humano menor? e ficar livre para buscar a minha tragédia.
Minha tragédia estava em alguma parte. Onde estava o meu destino maior? um que não fosse apenas o enredo de minha vida.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por neuken

Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Perdoando Deus.

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Inserida por Caluga

Se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente.

Clarice Lispector
Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Uma galinha.

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Inserida por pandavonteese

Tenho uma paz profunda, somente porque ela é profunda e não pode ser sequer atingida por mim mesmo. Se fosse alcançável por mim, eu não teria um minuto de paz.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por tumtaguiar