Poeta
Não me imagino sofrente e, muito menos, sofrível. Existo comedindo os espaços e insisto, sobremaneira, para não causar sofrimento e ver as minhas penas misturadas ao cumprimento das dores!
Ir e vir... Direitos e roteiros distintos... Início ou fim. Sair ou chegar. Focar o que se quer e seguir.
Abri os olhos para contar novo dia... e uma infinidade de pontos surgiram em minha lembrança como agradecimento ao Criador. Vivamos em paz e com amor.
Tenho me suprido com as migalhas que os pássaros me deixam,
mas, tudo me fortalece...
Não há tempo ruim,
Não há tristeza e nem melancolia...
Tudo passa e, sobretudo, não espero tanto dos outros para a correção deste cenário que canta a real cantiga do além!
Tento fazer muito para o meu próximo e as pequenas porções que suprem as minhas necessidades são os lenitivos que minha alma recebe em forma de reconhecimento por estar vendo, respirando, caminhando e com mais um dia de vida!
A fome não me mata e nem a solidão,
não posso ser elementar neste entendimento,
embora seja fato no meu pequeno mundo...
ninguém precisa repartir comigo as minhas dificuldades.
Elas são fruto dos meus equívocos de escolha,
de rumos seguidos sem a maldade existente em grande parte dos indivíduos,
mas,
também,
são equívocos meus!
Não vivo de passado e, muito menos, de futuro. Tenho o meu agora para ir e vir... quem sabe, ele possa ser lembrado como um bom passado e, melhor, como uma visão moderna de futuro quando lá chegar.
O vento avisa. A prevenção é sua. Então, não se sinta incomodada(o) com a tempestade que nasce com o seu sopro de vida.
Se a vida fosse o retilíneo risco que liga as extremidades, talvez, não tivesse tanto sentido o nosso caminhar.
Quanto mais eu vivo, mais me asseguro que niguém morre pelo cansaço da espera ou pela ausência de subterfúgios que alimentam o fisico. O pouco com Deus é muito.