Poeta
A linguagem que o poeta usa para se comunicar com o leitor é a do coração, por isso, tanto a pessoa iletrada quanto a culta são capazes de ler, sentir e se emocionar.
'FORÇA DE UM POETA'
Muitos não se importam...
Não tem sensibilidade ,
Deixando num canto esquecida a poesia,
Negligenciando
Tão formosa arte.
A poesia vem de dentro do nosso silêncio
Um susurro que se espalha pelo vento
Misturando palavras e sentimentos !
É um dom divino.
não se constrói um poeta .
A poesia nasce dentro da alma da gente,
É uma força que não podemos conter,
Tudo que fazemos é deixar fluir da alma o sentimento que goteja no papel
Escrevendo somos atletas
A poesia é uma força extraordinária
É o poder de um poeta !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
Eu, poeta, sinto inveja do que posso compor. Se escrevo belas palavras, as escrevo como tradutor. Os sentimentos que aqui brotam são de outro semeador. O verdadeiro artista me abraça com seu calor. Encheu-me de rimas, plantou em mim o seu amor.
Poética, Enseja Velhice e Encanta Criança
Poeta pode ser novo
Com criança se dá bem
Acatar velho tambem
Menestrel artigo do povo.
Nada de desconfiança!
Mas, objeto de estudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Poética à velhice clama
Vê fatos distorcidos
Sempre muito parecidos
Jamais perde a fama.
Muito menos a esperança
Junta grande e miúdo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
A poética é irreverente
Na infância e na velhice
Na astúcia ou na tolice
Surgiu para ser descente.
Com revelação de aliança
Protegida com escudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Velho, criança são dicotomia.
Futuro de criança é sucesso
Futuro de velho é bregueço
Que seja noite ou seja dia.
Da vida curta esperança
O mundo mesmo sisudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Perda na velhice vem cedo
E avança em demasia
Cresce a cada dia
Cenário é de fazer medo.
O corpo todo balança
Fala pouco ou fica mudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Perde a riqueza que fez
Pára, pensa e falta alento
Até o sorriso foi ao vento
Não voltará outra vez.
Quiçá, perde poupança
Se torna um barrigudo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Perde o élan da intimidade
A vivência com parente
Dos amigos é um ausente
Sim! Perde amizade.
Vê espelho vê mudança
É "live" sem conteúdo
Parece encantar tudo
Poética, velhice e criança.
Velhice é doação ética
De aragem fisiológico
Raiz é tronco biológico
Com ressonância poética.
Repleta de preconceito
Fruto de apagão social
Cada vez mais potencial
Que bate a torto e a direito.
Eu me olho no espelho
Refletido pela luz da velha porta
Impregnado e morto
Nos olhos do poeta que não mais existe
Eu me molho na chuva
Refletida na luz da janela
Aquela, que se abria em agosto
Nos dias de agostos passados
Me despeço, me peço um abraço
Pergunto por que foi que me deixou partir
Por que foi que não passaste a velha porta
E guardaste a criança que eu era
Refletida na luz da janela
Que se fecha em agosto
Me pergunto por que não se vai
Nem me deixa partir
Que se queixa em meus sonhos
Por eu ter partido
É que o tempo corre noutra direção
Quando se sonha
Depressa como uma flecha
E passa pela porta que nunca envelhece
E voa pela janela que nunca se fecha
De um agosto que não se acaba
O poeta que me busca e não se acha
À luz que meus olhos ofusca
No espelho que não te reflete.
Edson Ricarrdo Paiva.
Permissão Poética: Ato que permite que a pessoa em toda a sua essência, permita ao poeta escrever uma poesia com o nome de quem se fez o pedido, e até mesmo o de publicar-lá, assim como ao escritor que deseja inserir tal indivíduo em seu livro como personagem.
*Teoria Poética
Amor Hoje
Como diz o Poeta que amou e foi amado.
Amor não correspondido com o tempo é apagado,
Embora dois são forte mas ambos se perde.
É com a experiência que o amor cresce.
E abraçando-se que se fortalece.
É como olhar um rio seco,
Que já existiu cheio de vida.
Imagina sair lá fora,
voltar na estrada onde a infância mora.
Tempos passados de outrora...
A sombra daquela mata florescia,
A criança que ainda amamentando crescia.
Agora homem feito,
A lei do retorno,
Voltar ao passado encontrar tudo morto.
Agora sei que era eterno só para mim,
Estou certo que coisa boas também chega ao fim...
A gente aprende lutar por que realmente importa.
Além das frustrações o futuro pode ser uma razão morta.
E é bom aprender que nem tudo é reto,
O certo é não duvidar do mistério além do que importa.
E sozinho ninguém é forte suficiente,
Para mudar o tempo e a sua ganância sólida?
Tudo deve mudar até mesmo sentimento mórbido...
A casa onde nasci era bonita coroada de Flores,
Galinhas no terreiro, passarinho de todos os nomes,
Criança jogar bola, cabrito no soalho dos quartos,
Jabuticabeiras para balança a imaginação de criança,
Brincar de índio nos banais com uma lança de Bambu
E muitos frutos para pegar e para pescar peixe no Rio...
Tudo mora na lembrança como um fio
De temperança de aceitar o que não pode mudar.
Agora onde o tempo se passaram somente o vazio da lembrança.
O tempo é cruel e puro aprendizado fel
Que vai um dia ser mel de realizações.
Para tanta esperança a suas razões...
Eu te pinto de todas as constelações.
Eu procuro salvá-la dentro das canções
Onde só um ser sagrado pode saber
As lutas do coração que tem dentro de si corações.
Diz que somos resultados de vibrações...
Outros acreditam nas orações.
Eu acredito nas soluções boas...
Dentro da leveza da vida essa forte esfera.
Você é a sala de espera.
E vale apena esse caminho trilhar...
As nossas energias vão se completar.
Dentro das preces que as almas desejar
Dentro da poesia, dos verso e rima...
Da melodia dos sons do vento e das canções do pensamento.
Tudo vais estar no seu devido lugar...
Embora viver amor proibido é se arriscar.
Mas melhor quem tem dois passarinhos na mão
Quando um desejar voar...
Você pode chorar instantemente suas lágrimas,
Mas só um ficará para enxugar...
Não despreze com afoito,
Se amor quando lhe chegar torto...
Apenas alimente para que não se sinta morto.
Porque o pior do funeral é correr o risco,
De matar o que está vivo,
Aquele sentimento alheio que te ama,
E chamais te deixa sozinho.
Hoje talvez sejas um porto que lhe deixa perdida
Pois são muitas as chegadas e as saídas.
Mas no futuro eles poderão ser seu horto.
E você poderá cultivar todas as plantas
Com esperança de não perder nem uma.
Sabendo separar as Ervas da aninhas
Onde o tempo não deixará sozinha,
Pois cuidou de todos sentimentos,
E ganhou uma andorinha.
Pois quando chega o inverno do desconhecido
Todas se vão,
Essa nunca sairá da sua companhia.
O poeta procura o amor, encontra a dor, insiste com fervor, e acaba em pavor, se torna contador a espalhar suas histórias de sorriso e amor, se dedicando a sua dor, dito como poeta amador.
A caminhar sem nada
sabendo q tudo que é bom sempre acaba
era um final que já se esperava
acabou mal só dor lhe restava
sozinho no frio a procura de calor
carente e sozinho em busca de amor
poeta amador
pronto pra compor todo o seu amor
pronto pra expor toda sua dor
espalhando poesias seja por onde for
poeta amador
Quem disse que sou poeta ?
Não se engane. Sou um ser de sonhos, que se veste de ilusões ! Nunca fui poeta, não sei de estrofes, nem de rimas...Sou pedaços de carnaval e samba.
Sou um ser de fantasias que se cobre de paixões e sorrisos.
Música são meus versos, olhares...Magia.
Nunca fui poeta: só um mulher de segredos, de danças e pecado, de rosas e de flor.
Poeta, não sou.
20/02/2022
Nós nos perdemos ( Poeta Brasileiro Sidarta Martins)
Nos encontramos em uma esquina,
Lembra-se?
Era um entardecer
O sol, astro rei
Rei da vida
Iluminava nossos caminhos
Iluminava sua beleza.
Como você era bela!
Como era belo olhar pra você!
Como era encantador o reflexo de sua pele ao sol,
Fiquei cego!
O encanto tomou conta de meu ser.
E você tomou conta de mim!
Lembra-se?
Nos envolvemos pouco a pouco.
Envolvemos nossas vidas
Em um vai-e-vem sem fim.
Você era bela!
Como era belo ouvir você!
Sua voz, doce e amiga.
Sua candura, um toque de anjo em meu coração.
Nossos olhos se encontraram.
Naquela esquina nossas almas se envolveram
Para a vida!
Naquela esquina nasceu o amor
O amor do jeito que nós conhecíamos
Naquela esquina nos demos as mãos
E fomos vagar pelas ruas e avenida
Perambulamos pela vid’afora.
Andamos pelo mundo.
Eu e você,
Você sempre comigo!
Apaixonado, cego, acreditava eu estar também com você.
Lembra-se?
Como era doce e belo andar de mãos dadas.
Como era encantador ver o encanto do sol
E ver o seu encanto
Ao entardecer.
E chegou um final de dia,
E outro, e outro, e outro...
E chegou a noite!
Nossas mãos, tão juntas,
Nossos corações, tão entrelaçados,
Foram ficando descuidados, nos descuidamos de nós.
E antes que chegasse a madrugada,
Antes que raiasse um novo dia em nossas vidas
Nossas mãos se soltaram.
Descuidadas, nossas mãos se soltaram
E nossos corações se soltaram!
Era noite!
Aquela esquina tão bela, e tão radiante
Ficou distante, distante, distante...
E nos perdemos!
Nos perdemos um ao outro,
Nos perdemos um do outro...
E não mais nos encontramos!
O encanto se desfez, a madrugada chegou.
Veio um novo dia,
E mais um,
E outro ainda.
E eu, aquele cego, descuidado, apaixonado,
Vivo à minha procura
Em cada esquina,
Em cada entardecer.
Sonhos de menino
Quando criança, no Vale do Mucuri
sonhei ser um extraordinário poeta.
Queria contar o lirismo em versos e prosa,
sonhava mergulhar na essência de uma pétala,
triunfar no néctar da solidariedade humana,
queria descrever a beleza exuberante das águas
que sobem e descem,
sob acordes de uma bela ária
riscando os ares da Praça Tiradentes,
na minha amada Teófilo Otoni,
acreditar na transcendental força do amor,
mergulhar visceralmente no azul do mar,
desfrutar do belo colorido do arrebol,
da magia da praia de Boa Viagem,
desfilar na estonteante beleza
de Itapuã, Praia da Costa, Ipanema
Senti o calor humano em Nova Viçosa, no belo Prado
A beleza singular de Mucuri e Caravelas
do encanto lunar nas noites primaveris,
queria fazer jorrar o sangue da liberdade,
destilar estilhaços de sentimentos,
com lhaneza, afeto, leveza,
colimava mirar o céu de estrelas,
arrancar pedaços de nuvens,
narrar em poesia as belezas de Floripa,
antes e depois da ponte da Luz,
ser estimulante da promoção da paz,
difundir o humanismo entre os povos
descrever a luxúria da Lagoa da Pampulha,
Sonhava com o Ibituruna e com a Ilha dos Araújos
Sonhava conhecer a incrível Salamanca
O design profuso de Milão
Passear na orla da Lagoa Santa
Apreciar a lindeza de Boa Esperança
queria ter a chave do perdão,
ter fé no homem, fé na vida,
apreciar os meninos correndo sem medo,
nas ruas e avenidas do eterno Bela Vista
amar a inocência dos animais.
Admirar com deleite o Alto do Iracema
O tempo se esvaiu e o menino cresceu
Da grandeza e regozijo de Mucuri
Ao deleite de Topázio, branco, azul, imperial
Amando uma pasárgada imaginária
O sonho passou subitamente
Os versos vieram juncados de amor
Com baunilhas e manacás-da-serra
Sonhou ser poeta, nasceu o poeta
Era uma vez um sonho
(O poeta e um anjo)
Era uma vez um sonho...
Era uma vez um sonho
Um sonho de amor que eu sonhei
O poeta e um anjo
Uma história de amor que imaginei
Ela parecia uma princesa
Seu coração eu amei
Ela tinha a voz de uma sereia
Uma vez sonhei que a beijei
Era uma vez um sonho...
Era uma vez um sonho
Um conto de fadas
Uma poesia de amor
Um anjo com suas asas
Que tocava uma linda melodia
Com o doce toque da harpa e da lira
No paraíso e em seus campos floridos
Eu olhava o brilho de seu lindo sorriso
Era uma vez um sonho...
Era uma vez um sonho
Um poeta que se apaixonou
Por um lindo anjo
O coração do poeta amou
E sonhou com um doce beijo
Daquela que era sua amada
Com o brilho de seus olhos ele sonhou
Mas foi tão triste quando acordou
Era uma vez um sonho...
Era uma vez um sonho
Uma estrela que brilhava no céu
Uma rosa orvalhava amor
Uma noiva rumo ao altar, e seu véu
Do branco mais puro tinha a cor
Um doce sonho de amor o poeta sonhou
Mais doce que o mel era seu amor
Mas chorou quando seu anjo para longe voou
Era uma vez um sonho...
Era uma vez um sonho
O poeta e um anjo
Era uma vez um sonho
O poeta e um anjo
Era uma vez um sonho
O poeta e um anjo
Era uma vez um sonho
Era uma vez um sonho...
Seus olhos
Fazer amor com amor não é pecado
Mas o rio sem pedra não é riacho.
O poeta sem a sua musa é puro fracasso.
Eu tenho você luz bela no meu retrato.
Acho lindo você sorrindo alegria no peito
Meu coração um tapete vermelho perfeito para quando você desejar passar.
Como rio que desce as pedras encontrando com o mar.
E não se preocupe quando meus olhos ficarem azul...
Ele apenas dar sinal que o mar é o destino final.
Você meu pequeno rio que tanto eu amo,
Eu as vezes verde mas para ti sou azul como oceano.
Não despreze o seu medo ele também é amigo.
Se o destino lhe trouxer amante bonito.
Quero que venhas feliz comigo
Para amar o paraíso que nós construímos.