Poeta
AUTOR CAMPISTA NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA
Sou o poeta da baixada Goytacazes, dos verões de farol, dos canaviais desde são martins até ponta grossa, sim, quem não gosta das poesias em dias de boi-bumba, onde o lamparão é citado pelas esquinas das gargalhadas e zoeiras da baixada.
Linha do limão, são Sebastião, da casa cultura José Cândido de Carvalho ao coreto da Praça do Santo, em toda baixada caberá um pouco do Poeta Nilo Deyson, em todos os cantos e corações.
POETA
NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA
Há quem diga que o poeta é triste, ou está contente...
Eu digo veemente;
O poeta, apenas registra o que sente!
Ser poeta é quase uma metamorfose ao divino, só não é completamente, porque não sei se os Deuses já aprenderam a escrever poesia.
Todo poeta é uma estrela da constelação divina, orbitando em um céu de palavras, para o encanto de Deus.
AUTOQUESTIONAMENTO
Afinal de contas
de onde vem minha escrita?
Do poeta que me habita
ou daquele me dita?
Sou uma simples caneta, que se deixa manusear pelo poeta maior: O Senhor do universo.
Sou poeta de Deus! joanarodrigues.com.br
Minha meta...
Quem vive de ilusão é mágico,
Mas como eu sou poeta,
Eu vivo em função do amor
E conquistar você é minha meta.
(Autor: Edvan Pereira) "O Poeta"
Poesia parida
Pare dor e aflição os meus versos
Da inspiração do poeta por vir
São teus açoites em reverso
Com rimas que vão se despir
Gota a gota, gelha a gelha
Coando a quimera que põe a fingir
Tal veras, que ao banal se assemelha
Doando ao poeta sensação no existir
A poesia vida, odor, e a intuição centelha
Sussurrando suspiros do poema a parir
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/02/2016 – Cerrado goiano
A LUA E O POETA
Cortei nuvens no céu e construí minha estrada
Mandei cobri com asfalto e pintar-lhe as faixas
Para que iluminada lua enamorada
Viesse ao encontro do amor que nos abraça.
E passou-se o tempo e a lua não apareceu
Pela estrada parti indo em sua direção
Buscando ver as razões do que aconteceu
Para saber, com certeza, porque razão.
Caminhei fazendo planos em pensamentos
E nos apressados passos que eu caminhava
Seguindo a trajetória dos seus movimentos
Entre as estrelas de mim fugia e afastava.
E a encantada bela lua dos namorados
Que sempre me enchera de sonhos e ilusão
Foi-se levando o tempo que lhe havia amado
Deixou na minha frustrada alma a decepção.
Mesmo todas as agruras que eu sofra e passe
Ao resolver ir embora siga em paz
Se arrependida quiser voltar na outra fase
Asseguro que meu amor não o terá jamais.
Lua, entre as estrelas e nuvens se escondeu,
Não vanglorie tanto minha amada lua
Por ter levado os encantos e os sonhos meus
Pois também apaguei pra sempre a imagem sua.
O silêncio é o exato momento do nada no lamento.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
05/12/2015, 09’20” – Cerrado goiano
Ser poeta nos dias atuais é sofrer duas vezes mais do que em épocas passada, porque o mundo hoje em dia vem se mostrando mais ainda cruel, o poeta sofre em todos os lados, a poesia busca sobreviver ao tempo!
A gentileza gera gentileza já dizia um grande poeta. Ser gentil é a melhor forma de demonstrarmos nossa delicadeza e nossa amabilidade com o outro.
Uma bela realidade em forma de poesia
O poeta quando se apaixona, tem que procurar outra fonte além da dor.
O amor é a escolha natural, faz sentido.
Só que tudo muda também, cada pensamento, cada palavra, cada atitude, cada ação.
O amor muda as coisas, por que muda as pessoas, tudo vai de um pouco melhor à um êxtase gradioso.
O amor é lindo, e me acalma pensar que ele é uma realidade possível, até mesmo para os sofredores poetas.