Poeta
Resposta ao amor:
Sou poeta louco.
Tenho lá meus defeitos,
mas em ti amor, sou direito.
Se em palavras te escrevo e falo,
nos meus atos te grito e não me calo.
Incoerente eu sei que sou,
pois por ti já sofri de dor
Mas existir sem ti, não posso.
Venha amor e faça de mim sua morada.
51 dias.
Ela e eu,
poeta e poetisa.
E agora o que me resta,
é passear nas paginas dela...
E descobrir em qual delas eu fico.
Ei moça
cupido nosso
de cada dia.
Ela sabe.
Ela é poeta.
E lendo o que
escrevo,
sabe muito bem
o que amor,
e o que é poesia....
A vida na ótica de um poeta
A vida sob o olhar de um poeta nem sempre será compreendida e aceita pelos demais. O poeta aponta a criação como algo novo aos seus olhos todos os dias. É como ser regenerado dia após dia. O dia quando apreciado pelo poeta pode se tornar noite, a noite como dia e as madrugadas como singelas manhãs. A vida mesmo sem graça passa a ter sentido. O sofrimento por mais que fira e cause transtornos, não lhe dá o devido direito de aceitar a situação como definida. Haverá outro amanhecer! As águas ainda continuarão a contornar as montanhas e pedras. Os mares seguirão seu percurso. Os rios ainda desaguarão nos mares. As estrelas não deixarão de brilhar. Os pássaros entoarão belas melodias e o vento as transmitirá. O sol jamais deixará de emitir seus raios reluzentes, para apontar a natureza finita. A chuva regará as flores como o sorriso em meio as lágrimas. O amor continuará sendo o único meio pelo qual as pessoas suportarão umas às outras e o perdão o único caminho para que o amor permaneça. As discussões e intrigas serão uma forma de aproximar e unir as pessoas mesmo que pareça impossível. Difícil entender a mente e aceitar os pensamentos de um poeta? Sim e não! Sim, porque a ótica do poeta vai além da imaginação comum do ser humano. Ele enxerga aquilo que ao olhar simples está oculto. Não, porque a beleza encontra-se nos detalhes. Basta apreciar aquilo que está a volta e entrar em sintonia com o silêncio.
Quanto a ótica na indignação de um poeta
As flores caem e percorrem o vasto campo dominado pelos ventos, os pássaros voam procurando refúgio em meio as densas nuvens embriagadas pela tormenta, os animais sem faro, seguem o aroma do luar. Os rios chorando transbordam para dentro da pequena cidade. Ao ponto de levarem a alegria que permeava o lugar. As crianças que brincavam sob a clareira, agora já não brincam mais. Os velhos que se encontravam nas praças e eventos, para conversa colocarem em dia, tempo não encontram mais. Os afazeres e a correria do dia a dia são suas maiores diversões. O bom diálogo, o afeto, a verbalização do amor, o saber ouvir, o estender as mãos, o ombro em prol das lagrimas dos que choram e as palavras doces como mel; já não fazem parte da composição do ser humano. Em um ritmo frenético e sem interrupção a natureza se rebela contra os apreciadores de ideias e sonhos egoístas. Os casais em busca de realizações egocêntricas se veem em meio ao que reflete o espelho do orgulho. A chuva que outrora caia sobre pobres e ricos, negros e brancos, gordos e magros, homens ou mulheres; hoje a mesma é controlada por organizações que se dizem possuir punhos de aço. Ao passo que a fidelidade, honestidade, integridade e o amor deixam de atuar: os princípios éticos e morais desaparecem. E as pessoas ficam vulneráveis e propensas ao engodo do mais terrível sentimento que apavora a alma meiga e serena da mais bela criança. Sendo assim, o poeta tão somente se indigna com a única fonte causadora de todas essas perturbações: o pecado.
Alma ou espírito perturbados na ótica de um poeta
Um sábio uma certa feita disse: “ Você não tem uma alma; você é uma alma. Você tem um corpo {...} eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta terra podem satisfazer, a única explicação lógica é que eu fui feito para um outro mundo ” (C.S. Lewis). Quantos vivem em busca destas respostas: o que faço aqui? Ou para ser mais preciso: por que nasci? Ou para ir um pouco mais adiante: para onde vou? O escritor irlandês citado tinha essas objeções, não sendo diferente de nós. Talvez a pergunta que devemos fazer seja esta: Já que nasci, estou aqui e não sei ainda para onde vou; o que tenho feito, qual o meu proposito em vida e as pessoas que estão a minha volta são gratas por me terem? Partindo dessa premissa temos não somente a indagação do autor citado, mas os questionamentos de toda uma vida que permeia o ser racional. A necessidade de obter essas respostas é tão válida que muitas pessoas chegam a partir desta existência sem que as mesmas sejam alcançadas. Não sendo plausível para algumas o desencontro das informações, elas começam a percorrer por caminhos sombrios e tortuosos pensando estarem no trajeto certo. O sábio Salomão afirma categoricamente em sua obra denominada Eclesiastes: “Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.” O Mestre dos mestres Jesus, aponta com propriedade o oásis no deserto para o ser humano que está em busca dessas inquietações da vida, quando afirma: “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. ” Os questionamentos da vida cessarão quando Cristo for o seu único bem maior!
A noite existe, para que o poeta sonhe e no silêncio vago do coração triste. A saudade, o canto e a dor existem para que eu não durma para que nasçam versos, para que tudo possa. Talvez o anoitecer não seja para se ficar sozinho, seja destinado para se ganhar carinho, muito beijos e abraços mas antes um prazer atrasado do que uma amarga descoberta da mentira.
Ser poeta,
é ser louco.
Ser poeta,
é entender sobre a vida.
Ser poeta,
é morrer de amor
muitas vezes.
Em Sabará
Tem um poeta
E sua vontade
De querer fazer
A coisa certa
Em Belém
Tem uma poetisa
E sua vontade
De querer
Estar certa
E entre os dois.
Tem tanta coisa
Que pode ser amor
Mas só depende dela.
"Quando morre um Poeta, apaga-se uma luz no luminoso celeste. No entanto os Poetas vivos garantem com suas obras, a luminosidade do Universo(CCF)"
O maior poeta da amazônia não precisou de uma só palavra para encantar o Brasil, a caneta de Teixeira de Manaus foi seu sax e suas poesias seus solos maravilhosos.
O poeta é um artista, artesão das palavras...um surfista, desafiando as ondas; garimpeiro, trabalhando à lavra (12.11.17).
De um poeta amargurado .
Das noites em claro passadas
Dos sussurros aos monte venho escutado
Da vida de um rei de contos passados .
Um poeta clichê , tem seu valor
Mesmo jogado e empoeirado
Do seu âmago ao leitor
Da solidão de um dia ser folheado .
Ao poeta, um apelo...
Feito com zelo e carinho
Quando o poema escrever,
faça com todo jeitinho
Que flua da alma,
simples e original
Que tenha poesia,
que seja divinal!
Que fale direto ao coração.
e extravase a emoção!
FORÇAS OCULTAS
(Bartolomeu Assis Souza)
Na arte do poeta somente devaneios
Na sua arte-sorte
A vida que traz justa medida de poesia
Forças ocultas do existir
Todo beleza vem do coração
Coração-doação que faz canção
Chama acesa-perene-de-inspiração
Isso é coração de poeta
A arte só produz versos
Só o coração é poeta
Poesia que vem do coração
Fábrica infinita de sonhos
ISBN 978 85 7893 909 0
Editora Biblioteca 24horas
A vaidade é realmente uma maldade o então egocentrismo é a pior das vaidades, para qualquer poeta.
Poeta que escreve sem frescuras, realmente com a harmonia das palavras e o amor por estar fazendo o que gosta, este realmente merece todo o meu respeito....