Poeta
Lágrimas do poeta são abençoadas, tal qual estrelas, elas brilham, mas no firmamento de algum coração.
O flautista poeta – Rafael Rocha
29/09/2012
O meu bom dia diz á você
Tudo que digo somente por dizer
Os passáros estão voando
Saindo para um novo dia
Se eu batesse á porta
Toda essa paz fugiria
E trago de minha tarde
Um pouco de diversão
Aquele misto de loucuras
Sabedorias em um livro
Escrito pela paixão
E o veneno daquela árvore
Machuca os seus velhos galhos
A lua vem por cima do sol
Sem hora e sem atrasos
Mas isso ainda é perfeito
E nem por isso é do nosso jeito
Sente-se á frente da lareira
E tente contar as estrelas
Não podemos ver o céu de perto
Se continuarmos sentados no chão
Sabedorias e velhas histórias
Em mais uma alegria sem razão
E quem disse que precisamos sentir para saber
Que tudo nessa história é contraditório e errado
Pois do início não se forma o fim
Assim como aqueles anjos choram
Dos teus atos tão inúteis assim
E ainda hoje pela manhã
Trarei as suas notícias
Ás crianças famintas
Que choram e cantam sozinhas
E tudo nisso está perfeitamente errado
Nunca poderíamos fazer melhor
E o flautista canta a alegria
Estando tão só.
Um poeta católico fala como outro Cristo. Outro Cristo somos todos nós, parte do coração abençoado de Deus.
Poema explicativo
Como poeta não me cabe
dizer o que é o poema
mais do que já nele fale.
O poema não pretende
nele mesmo esgotar-lhe,
porque s’eu digo
num poema, igualdade
e o leitor é de direita
o lerá legalidade:
de súbito se percebe
que há mais que a minha verdade.
Imita a vida – o poema
como possibilidade.
Calar-se
Há momentos,
perdoe,
em que o poeta
quer calar-se.
Fingir escutar; viajar ao longe;
deixar o bar; recolher-se ao quarto.
Mas calar-se,
advirto-vos,
não como um nada a dizer:
silenciar-se.
Calar-se
como um parir-se
à dentro.
Calar-se
como um gestar-se
à fora.
Calar-se
como um grito
no parto.
Porque o poeta,
quando cala,
escuta o apelo, pari
o grito contido silenciado da alma.
Carta a Bandeira
Meu amigo és poeta!
Menor,maior,te perdou.
Ergues a bandeira do teu nome
Em nome aos poetas
Menor e maior,todos te perdoaram
Manuel Bandeira
Fostes a bandeira do Recife
Do Recife nosso
Nossa casa,
Nossa rua,
Nossa literatura.
Bandeira de pasárgada,
Lá sou teu amigo,
Lá beijas as tranças da mulher mais bela.
Da bandeira do nosso recife,
Da bandeira de pasárgada,
Da bandeira do teu nome
Tão poético.
Um dia vou-me embora pra pasárgada
Encontrar-me contigo.
Poeta menor..
És meu pai.
-Benção a mãe...
-Benção ao Recife.
Sem a sinceridade não á beleza nas palavras
um poeta q escreve baseado no que os outros viveram,
não pode ser chamado poeta
até o pior dos poetas,com suas rimas incertas,
fracas deve ser sincero,
pelo menos é o que eu espero...
O Poeta levantou sua guarda, e num esforço à gosto, fez inveja para Napoleão. Num copo Americano disse que tomou a Europa toda.