Poeta
Resplandece o principe poeta
Magnanimo por entre as chamas
perdido nas asas da paixão
lutando por sua cinderela
entre as belas a mais bela
Como um guerreiro sagrado
rumando contra o passado
No cavalo alado do amor
desaimando sua espada
dissertando sua amada
firmando a sua verdade
rompantemente cantando
vibrantemente entoando
perene em sua vontade
poemas do seu coração.
Poeta do reino dos sonhos
Que hoje vive incongruente
Pulsando um coração fulgente
Nas apocalipticas fronteiras
Acompanhado pelas guerreiras
Da orgulhosa temeridade
Combatendo eternamente
os fantasmas do passado
perdidamente apaixonado
levando espadas de amor
rompantes de tanto calor
luta nos mares da paixão
a catastrófica solidão
la vai o poeta guerreiro
grão sucessor e herdeiro
da odalisca perdida
que um dia lhe será querida.
Sou poeta, digo isso com muita alegria,sou da terra quente que aferventa a poesia ; minha terra é banhada pelo Poty e ligada ao Piaui pelos trilhos da ferrovia.
Créditos ao anonimato
Sou um poeta de poucos recursos.
De fato, de poucos méritos.
E apesar de todos os maus percursos.
Busco meus créditos.
Descobri que poeta não sou,
Pois não sei o que é o amor.
Disseram -me assim
Que só sei falar de mim.
Mas como falarei de alguém que desconheço?
Mas os poetas medíocres são encantadores. Quanto piores os versos, tanto mais pitoresco é o poeta. O simplesmente fato de haver publicado um livro de sonetos de segunda ordem torna um homem absolutamente irresistível. Ele vive a poesia que não soube escrever. Os outros escrevem a poesia que não conseguem concretizar.
(O retrato de Dorian Gray)
O poeta
Sem platéia é um oceano sem peixes.
Um cenário sem Deus
Uma vida sem canção num mundo sem sonhos.
Poeta pateta,aquele que se denomina poeta.
Mal sabe lavar a própria cueca,
quando nela defeca.
Escreve algo e corre para soneca,pois acha que merece descanso,sua careca,que criou um poema merreca.
Disse o velho poeta
Que a felicidade
Nos deve ser uma meta.
Conquistada
E não comprada.
Merecida
E não adquirida.
Temos milhões
De motivos e razões
Para ter felicidade.
Mas é sempre
Onde não estamos
Que a procuramos
Essa é a triste verdade...
SONETO EM BRANCO E PRETO
Quisera ter no alforje d'alma um poeta
vibrante e canoro, de algures secretos
do amor, ornados em versos discretos
e parido num singelo berço de asceta
Quisera atar-me em sonhos irrequietos
trazendo quimeras na pena da caneta
num dueto com a fulgor d'um cometa
que versifica a lírica d'outros quartetos
Quisera rimas, na simetria em linha reta
dos caminhos honrosos, versos epítetos
num alarido de fidalguia, terno e violeta
Quisera da poesia a alforria dos ginetos
d'amargura, d'um soneto branco e preto
pros variegados belos e sonoros sonetos
Luciano spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Dezembro, 2016
As dores de um poeta
Sempre tristonho até nas alegrias
Por ter um grande amor
Correspondido, mas incrivelmente resistente
A paixão um poeta não aceita a paixão
Um poeta aceita o amor verdadeiro
Porque esse amor vive na sua alma
E um amor que transcende a dor
É um amor que livre das coisas do mundo
Porque o poeta escreve o seu mundo
Já acompanhado do verdadeiro amor
Um poeta traz um dom de criar situações
O dia de ontem foi apenas um sonho
O dia de amanhã uma simples visão
Mas o dia de hoje bem vivido
Pelo o poeta faz de cada dia
Um sonho de felicidade
E de cada dia futuro
Uma visão de esperança;
Sejamos, pois cuidadosos
Com o dia presente.
Uma das coisas mais valiosas
Que alguém pode aprender
Na vida é a arte de poder amar
Com sinceridade na alma
O amor que eu sinto é
Tão grande que dispensa
Os conhecimentos
E as grandes experiencias vividas
O que sinto por ti vai alem da rasão
Te tenho aqui comigo e sei
Que jamais vou te perder
Por que o que Deus uniu
O homem não separa
Estarei contigo nas alegrias
E nas tristezas na doença e na dor
E nunca estarei só porque
Tu estais comigo
Te amo meu amor poeta
maria
Estou com Drummond e não abro quando o poeta diz que certas amizades comprometem a ideia de amizade. Certas amizades corrompem o caráter e pervertem a personalidade.
De modo similar ao poeta Manoel Bandeira que, da majestade de sua prosa e da realeza de seus versos, afirmava ser uma alma provinciana, e eu, de minha parte, nas limitações de minha simplória pena e parvo tinteiro, me ufano de ser caipira.