Poeta
Concordância Verbal ou Não
A ORIGEM...
Sim ou não...ser existir ou estar eis a questão poeta, escritor e amor seja como for...
Ser, existir e estar dia a dia vivendo ...Eu e você!
Ser, existir e estar noite a noite num sonho eu e você
Como é por dentro uma pessoa sem um os pronomes eu e você?
Penso ser como nuvens do céu dissipadas ao vento ou por movimentos de rotação e translação ;
De certo que a alma de outrem, via de consequências, seja o universo!
Existe evidente comunicação possível, Com o qual há verdadeiro entendimento , de pares... Eu e você;
Nada sabemos da alma
Senão da nossa , isso é certo;
Que sinto uma força que brota brilhante de dentro de mim!
As dos outros são olhares, seus olhares ao meu;
São gestos, são palavras, toques em troca e compartilha de palavras, gestos e toques meus , teus e tal...
Com a suposição , ou melhor, a certeza de qualquer e total semelhança No fundo de almas nascidas uma para a outra;
Ser, existir e estar com tal pessoa quer no corpo, mente coração e alma - mas cada um de forma única e singular, autêntica como jamais haverá outra igual;
Nada de tua metade ou minha metade que somam...
Só sei que sou sim...inteirinha
Juro ... Juradinho...
Você inteiro também...
Como somar tudo no todo?
Já sei ... De tal em tal indo e vindo profunda redundância a me transbordar eu sei...
Nesse Indo e vindo pleonástico vai e vem e tal... em meus sonhos, sou, existo e estou, embora Nenhum dos sonhos sejam somente meus;
Voce figura tão profundo e presente no sonho meu que te pertence afinal;
Sentidos?Sonhos? Emoções? Vontades? Quem torna Meu coração ao que está agora tão intenso?
Que dor de mim me transforma? Que desejo insubordinado me dói?
Desejo, ser, existir e estar na soma de tu mais eu;
Pessoa e alma como nós, para ser , existir e estar dia a dia vivendo... Noite a noite sonhando eu e você
Como um vento na floresta. Minha emoção não tem fim. Nada sou, nada me resta. Não sei quem sou para mim sem você;
E como entre os arvoredos Há grandes sons de folhagem, Também agito segredos
No fundo da minha imagem.
E o grande ruído do vento Que as folhas cobrem de som Despe-me do pensamento : Sou ninguém, temo não ser, nem existir ou estar
Criança, Sempre serei
Daquela em que me tornei
Cresci e esqueci.
Tenho de meu, agora, um silêncio, uma norma ...Ganhei ou perdi ?
Deixa-me ouvir o que não ouço... Não é a brisa ou o arvoredo;
É outra coisa intercalada...
Ser, existir e estar jamais sozinha
Quero estar com você e vai e vem...
__________Norma Baker
Alguém me perguntou, voce é poeta,não sei,respondi,escrevo apenas o que a alma pede e o coração dita,faço apenas a parte escrita !!
Alguém me perguntou,voce é poeta, não sei,respondi,só faço o que a alma pede e o coração dita, só cabe a mim a parte escrita.
SER POETA
Ser poeta é ser atualmente e libertamente adeptos as nossas escolhas mais sabendo que colheremos o que plantarmos, Sendo assim Ser Poeta é as Vezes complicar e ao mesmo tempo Descomplicar, Ser Poeta é entender e muitas Vezes Desentender, Ser Poeta é esta em um mundo onde podemos Viajar sem nem ao menos sair do lugar...
Ah o amor, que toca o poeta, o poeta solitário, o poeta apaixonado, o poeta que já foi enganado, porem continua optando pelo amor. Em colocar amor, nas linhas, nas letras e nas fases, ah o amor que o poeta espera que o não falte.
RIO DOCE
Sou um poeta que ama
Os rios, toda a natureza;
E quando ela reclama
E sofre perdendo a beleza,
Eu também me emociono
Ao ver o estrago da lama.
Ao rio fizeram algo insano
Restando a muitos o drama
De ter a vida atingida,
Trazendo sofrimento e dor,
Com peixes e gente afligida:
Índio, cidadão, pescador.
E agora não tem mais curimba
Cascudo, mandi ou dourado.
Cavar um poço, cacimba,
O estrago será demorado.
E tudo isso pela ganância:
A exploração do minério.
À vida não dão importância,
Não levaram o Rio a sério.
E quando estouraram barragens
Contendo rejeitos de ferro
A seca acabou com as forragens
A natureza dando berro
Gritando, pedindo socorro
E tudo isso deixa tristeza
“Me ajude, ou se não eu morro!”
A fauna e a flora em fraqueza.
Quando será que veremos
A vida em nosso Rio Doce?
E de su’água beberemos?
Achamos que piorar não fosse.
E agora temos que chorar
No velório de nosso rio
E a lama também vai ao mar
Só de pensar dá calafrio.
Agora é viver com os transtornos
Até que tudo isso acabe
Preservar dos rios os entornos
E que mais lama não desabe.
Beto Costa, Baixo Guandu-ES – 19/11/2015 (17h42 e 20h14)
O poeta é como uma pétala de rosa. Frágil em suas linhas, delicado em suas estrofes, e sem limites em seu caminho. Ele é o entendedor mais perfeito da arte de fazer amor.
O poeta faz amor com as palavras.
Ode
Ode. Originalmente é uma canção de louvor e exultação, mas não sou piolho de cabeça de poeta, por isso, meu ode é na contramão, meio sutaque de tiririca-ai que Odie !!!!
Odie, ser-estar obrigado a fazer o que não gosto,
Odie, procurar o que não se encontra,
Odie, pensar o que não entendo,
Odie, ir a onde não desejo,
Odie, comer o que não saboreio,
Odie, vestir o que me ditam,
Odie, expressar verdade quando as veras o me importa é a mentira.
Odie, aceitar do outro o que não me interessa nem um pouco
Odie, dizer entendeu? se o caminho mais curto é sim, eu aceito. Afinal para que entender se aceitar dói menos! Ai que Ode!
Odie, escrever o final desse atrevimento se meu ode aqui não cabe.
Odie, Odie, se discordas desses odes tenho mais um Odie.
O amor e o poeta:
"Vejo-me só com meus poemas
E em quantos deles o amor desprezei
Mesmo assim é ainda sobre ele que escrevo
Que insistência esse amor tem!"
Como uma poeta sonhadora vivendo de sonhos e ilusões, querendo que tudo nessa vida fosse fácil! Que apenas as palavras soassem ao som do coração. Quem triste viverá de solidão se não ter sonhando com a paixão? Caberá a cada um escolher ou fugir da razão. Sinceramente como um louco abandonado jogado sem destino e quem poderia sorrir se não tivesse sorrindo. E nesse to de rima que acabo a minha frase tentando esquecer o passado sem comparar com a sinceridade.
MADRUGADA
Tou convencido que não foi feita pra dormir ,afinal de contas dormir pra que ?
Os poetas balbuciam que na madrugada emana as emoções secretas.
os religiosos gritam que de madrugada a fila é menor pra falar com Deus.
Os Neurocientista dizem que depois das 00:00 o cérebro fabrica hormônios do sentimento .
Os palestrantes motivacionais brandam que quando o seu sonho for maior que sua vivencia você acorda e os persegue tornando-os realidade .
Pode um poeta ao peso de uma dor compor versos de amor e alegria? Pode outro vate festejando o amor cantar em verso a dor e a nostalgia? Eu sei que a história do palhaço existe; o grande artista e mestre no fingir; que ao peso de uma dor pungente e triste, ainda sim faz a plateia rir. Mas o palhaço sim, o poeta não.. Não creio que um poeta de verdade seja capaz de tanta falsidade dizer em verso o que não está sentindo. Deixar de lado a pura inspiração, narrar em verso a falsa sensação, embora ciente de que está mentindo...
Poesia tem teu nome
Boca de avelã
Tem voz de poeta
Gosto de maçã
Canto de rouxinol
Perfume de flor
Cheiro de poema
Cara de amor
Olhos são Colírio
Magia, sedução
Corpo que enlouquece
Qualquer coração
Tem pureza, melodia
Prosa, versos...
Musica que me canta
Dia e noite, noite e dia
Mar, sol, lua
Luar de paixão
Explosão de desejo
Vontade, emoção
Menino de olhar pidão
Vê se diz logo o quer,
Se me ganha, me leva
Na mais linda canção.
para o silêncio do poeta
quando você se cala o silêncio fala
canta o galo zumbe a abelha
mia o gato pia o pinto ruge o leão
quando você se cala o silêncio fala
a baleia bufa o burro zurra
o bezerro berra o bode bala ladra o cão
quando você se cala o silêncio fala
grasna o ganso o rato guincha
o cavalo rincha bate meu coração
quando você se cala o silêncio fala
a cigarra estrila a hiena gargalha
estalo os dedos e canto esta canção.
SER POETA
Eu era menino
E queria ser poeta,
Sonhava que poemas
Iria compor.
Sonhava e buscava
Quem arte tão bela
Me viesse ensinar.
Sozinho pensando
Eu me perguntava...
Com quem Castro Alves
Aprendeu a rimar?
Eu lia do poeta
Os poemas bravios.
A pátria querendo
Liberta de Escravos.
Catulo Cearense
Também me empolgava,
Da lua falando
Fazendo-a mulher.
E os vates antigos
Dos versos rimados
Que em tom ritmado
Meus pais declamavam,
E eu suspirava
Querendo imitá-los.
Pensava que um dia
Talvez encontrasse
A quem me ensinasse
Fazer poesia.
Segui pelo mundo
Pensando em ser poeta,
Buscando e esperando
Um bom professor.
Mas não encontrei
E os versos me vieram
E em rimas cantei.
De onde eles vieram?
Confesso, não sei.
Não sei, mas eu penso
Que poeta nasci,
Pois trago no peito
A herança paterna
De vida fraterna
De amor e de paz,
De amar o que é belo
E que mais se aproxime
Das coisas de Deus.
Por isso meus cantos
Embora sem brilhos,
Retratam o filho
Que quer imitar,
Dos pais - a ternura
Que o mundo sentiu,
Pois foram poetas
Meus velhos queridos
Que cantam agora
Nas plagas siderais
E aos anjos encantam
Com seu declamar.
Então eu compreendo
Que para ser poeta
Não há o que aprender
Somente é preciso
Poeta nascer.
E para que o canto
Nos toque profundo
Causando emoção,
Eu dou um conselho
A quem queira ser poeta:
Amar como amam
Os anjos do céu,
E por no que escreve
Com frases singelas,
Com rima ou sem rima
As coisas que brotem
Do seu coração.
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