Poeta
APENAS UM CARA
Poeta aprendiz,
Fotógrafo aprendiz,
Mecânico aprendiz,
Um amante aprendiz!
Me culpam por tudo,
Por ser deste jeito,
Frio e quente ao mesmo tempo,
O importante é o que eu conquisto!
Da minha vida eu cuido,
Me desculpem os incomodados,
Mas aqui estou novamente,
Em breve estarei amando!
Difícil esse meu mundo,
Hoje estou bem,
Amanha talvez,
Porém pensando no futuro!
Sou um simples poeta, cujo o "dom" é a palavra.
Cujo o amor é a riqueza,
cujo o talento é minha fala.
Sou um simples poeta, cujo o amor é tudo.
O amor é aquilo que me da inspiração.
O amor é alicerce,
é o mais belo da paixão.
O amor é lindo,
e eu continuo a romantizar.
Não culpe o, amor
Se você não sabe amar.
O poeta e a flor
O poeta e a flor
Se encontraram em jardim,
Fizeram um pacto contra a dor,
Que tanto machucava o jasmim.
O poeta se inspira,
Na beleza de sua flor,
Se enlouquece e suspira,
Com seu agradável odor.
Sua flor é às vezes insegura,
O poeta,outrora impaciente,
O que ela precisa é de ternura,
Frágil rosa inocente.
Rosa dos ventos,
Poeta dos versos,
Um grande momento,
Viagem ao universo.
Flor delicada,
Poeta da alvorada,
Tu és rosa vermelha,minha amada,
É um prazer ter você como namorada.
Tu és perfume,
Que alucina o meu ser,
Enlouquece os vagalumes,
És mui linda pode crer.
O poeta nada seria,
Sem você, lindo jasmim,
Não sei o que aconteceria,
Se você se retirasse de mim.
Lourival Alves
O poeta e a flor 2
Minha frágil e linda flor,
O poeta é às vezes insensato,
Jamais entenderia a sua dor,
Ainda quer ser seu namorado?
Por isso lhe pediu perdão,
Daquela forma chorando,
Dizendo que à amava de paixão,
Que era a flor que ele estava procurando.
Nos jardins de todo o universo,
És sempre uma flor rara,
A minha inspiração para um verso,
Uma linda rosa clara.
Rosa ou flor?
O poeta é ideal?
Sem permissão, não atua o amor,
E sem o amor impera o mal.
Tu és flor de uma era,
Nunca a dor, és primavera,
Seu odor de aloevera,
Deusa,sereia,pantera.
Flor que o poeta ama,
E por ela nutre um louco desejo,
No escuro da noite ele à chama,
Saudades loucas do seu beijo.
Beijo doce e molhado,
Sensual e eloqüente,
Beijo que me deixou apaixonado,
Beijo intenso de adolescente.
Lourival Alves
Arqueólogo
O poema é um buraco que sempre existiu
Uma caverna escura na mata fechada
O poeta curioso de cara assustada
Apenas entra e escreve o que viu
Poeta eu não sou.
Não sou poeta nem ao menos sei escrever, mas conheço de amor
Dores que me fez sofrer, conheço de sentimentos não correspondidos
Conheço de frases não faladas ou não ouvidas,
Conheço de magoas não apagas e ressentidas
Mas o que mais conheço é o recomeço, pois não existe amor sem recomeço,
Não existe feridas sem curas, cicatrizes sem marcas
Passados sem lágrimas,
Mas do que isso importa, não preciso ser poeta para expressar sentimentos em uma folha branca de papel, não preciso ser poeta para falar de amor, pois ser poeta não é escrever poesias e sim despertar sentimentos no pouco que se escreve com alma despertar naquele que lê não o que está escrito em uma folha papel, mas sim na poesia escrita em seu olhar que consigo ler com minha alma.
Realmente prefiro não ser poeta, pois é tão mais fácil colecionar palavras que não tenho coragem de usa-las, as vezes é mais fácil calar os lábios e abrir a alma.
Deixo o dom da poesia a quem escreve, me contento em ser apenas um simples amante do escreve minha alma e reflete os meus olhos.
Antes da lágrima escorrer dos olhos tristes do poeta, houve um pequeno deslumbre de felicidade ao relembrar o triunfo que ele em outrora já havia sido, e nesse pequeno deslumbre a lagrima chegou a seu destino, contemplando toda obra que o poeta por toda sua vida mostrou em suas letras, a tristeza não mais era somente uma fantasia, agora era sua própria realidade.
O ignorante tem certezas
O sábio tem dúvidas
E o poeta tem hipóteses
Cada um tem suas próprias verdades;
O poeta se calou
Das palavras desistiu
Ao ver o que escrevia
Não traduzia o que sentiu
O silêncio o tomou
O desespero invadiu
Aquele coração tão nobre que agora
Não passa de um sonho que ruiu
A melancolia, sua nova morada
A solidão - sua amiga vil
Desperta desse sonho agora
Tu que nunca desistiu
Veja no amanhã uma possibilidade de sorrir
Um novo sol que se levanta
De onde nunca imaginaria que iria surgir
Ah, se seu fosse um poeta!
Ah, se seu fosse um poeta!
Eu faria uma história de amor
Sem dor, sem tristeza e sem agonia.
Com o teor da verdade infinita,
Com uma fisionomia santa.
Com a mesma transparência que encantou
O verdadeiro amor de Romeu e Julieta.
Ah, se eu fosse um poeta!
Eu faria uma história de amor feliz.
Faria o sol se casar com a lua.
Faria uma esquina de flor
No meio da rua.
Faria o joão-de-barro construir uma casa
Só minha e sua.
Ah, se eu fosse um poeta!
Eu faria você entender meu mundo.
Faria você voltar a sorrir como criança.
Faria você ter mais esperança.
Faria você saber que o futuro depende de nós.
Faria você compreender que somos amantes.
E de mãos dadas, construiríamos um novo amanhã.
Ah, se eu fosse um poeta!
Quando escrevo algo que não senti mas percebi, sinto que tenho coração de poeta e consigo sentir pelo simples fato de escrever observando o sentimento alheio. Acho isso tão singular, cabível a um número tão pequeno de pessoas que me sinto privilegiada de ter recebido um coração tão sensivelmente capaz.
O poeta é um ator
“O poeta é um fingidor”
Finge estar contente quando tem dor
Esconde amor quando é saudade
Mas alguém sabe o que é um poeta de verdade?
O poeta é um ser fingido
Finge ver a morte
Sem nunca ter morrido
Um verdadeiro poeta
Disfarçado tem de ser
De lápis ou caneta
Sem uma palavra escrever
O poeta?
É um fingidor de verdade,
Finge ser livre
Sem nunca obter a liberdade
A poesia desperta a sensibilidade para as pessoasno mundo, nas artes, nas palavras, na vida.Opoetaé necessário para que possamos atingir os nossos conhecimentos em nossa plenitude...
A vida é feita, de partes, metades, histórias,
detalhes inimagináveis, diz a letra de uma música.
A vida é segredo desde o seu início até o seu fim.
E a certeza... Só teremos quando a verdade se traduzir em amor.
Meu poeta, traga-me flores!
Olhei, até onde a vista alcança
Sua imagem em minha mente dança
Com seu corpo brilhando ao luar...
Caminhei, apesar da distância
Quis te tocar além do possível
Seu amor se tornou divisível...
Voltei a chorar feito criança
Queria um amor indestrutível...
Errei, meu poeta insubstituível...
Agora choro sob o luar
Com vontade louca de te amar
Mas se acaso vier, traga-me flores
Perfume minha vida
Sozinha fico a te esperar...
Mas se o acaso não permitir
E dessa vida eu...Você...Partir...
Haverá flores ...No ritual da despedida!
Sentirei o perfume das flores recebidas
Viverei ou morrerei por te amar!
Um poeta, um filósofo e um psicanalista.
O poeta diz: "Ah! Que virtude o amor.
O filósofo diz: "O amor só se exprime na virtude".
O psicanalista diz: "próxima sessão, sábado pela manhã, depois da ressaca. Quero entendê-los no processo intermédiario entre a embriaguez e a lucidez".