Poeta

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Ser poeta é...fazer de sua dor de amor um desamor indolor.

Que seja eterno enquanto dure, já dizia o poeta...

Amor...
Existe?
Não...não aquele de outros tempos
Sim...de uma forma diferente
mais moderna...
contemporânea...
atual...
futurista...
é um sentimento
momento finito
instante mágico
sem tempo definitivo
Presente...
Passado...
Futuro...
acontece sempre
mais de uma vez
é estranho pensar assim
mas amamos tudo
o que nos faz bem
umas coisas mais
outras menos também
a intensidade não importa
depende da maturidade
de quem ama
ou daquele que deixa ser amado
muitos poetas...
escritores...
ou letrados
escreveram sobre ele
sobre histórias
que ele é o protagonista
e com o passar dos tempos
muita coisa mudou
eternos amores
podem durar apenas
alguns miseros instantes
ou uma vida
e pela eternidade afora.
(Fouquet, maio 2010)

Ser mãe é ser poeta...
Ser mãe é ser coragem...
Ser mãe é ser abrigo...
Ser mãe é enlouquecer...
Ser mãe é ser pai se for preciso...
Ser mãe é chorar de alegria...
Ser mãe é morrer de saudade...
Ser mãe é ser eterna...
Pois não há nada, nesta vida, que a supera...

"Perguntei a lua qual o mistério para o poeta inspirar.
Ela disse baixinho: Aceite o brilho dos outros.
Você também pode brilhar!"
(Sirlei L Passolongo)

Não escrevo com gênero defenido
Porque quando um poeta escreve
Por mais triste e sentido
Ninguém entende o que é dito.

Um bom poeta consegue colocar em palavras o sentimento mais íntimo do ser humano...

mel - ((*_*))

As Possibilidades Perdidas

Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso vivo fosse. Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção: "Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.

Martha Medeiros
Crônica "As Possibilidade Perdidas", 2002.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 20 de agosto de 2002. O texto é inspirado no poema "Canção" do autor mineiro Emilio Moura.

...Mais

Muito iluminada a alma de poeta! Que conduz sabedoria na energia passada em suas palavras...

Apenas poeta

Nasci para ser poeta.
Por isso não me é grata
a felicidade

Feliz,
Não conseguiria poetizar,
Não conseguiria
Cantar as marcas
Deixadas pela desilusão

Nasci
Para ser poeta.
Por isso não me cabe um sorriso largo.
Mas,
Um dia, quem sabe
Eu
Vire um pássaro,
livre.
E assim encontre
O Céu
Então
Quem sabe
Eu possa parar de poetizar.
E aprender a tão bela
arte.
De simplesmente
Voar.

Um dia deixarei de ser poeta

O poeta vive entre o céu e a terra, onde há mais mistérios do que a vã filosofia.

ALMA DE POETA

Quão deleitoso é
deparar-me com essas delícias da vida,
essas almas encantadas,
presenteadas com tão lindo dom
que regadas pela inspiração,
fazem brotar do âmago do ser
essa cantiga linda chamada poesia
acompanhada pela dança das letras,
a brincarem, formando palavras
que encantam o coração.

O poeta era já a própria poesia.

Ridícula Paixão

Já dizia o poeta que todas as cartas de amor são ridículas.
E que, se há amor, tem que ser ridículas.
Ridícula é a paixão!
A paixão é uma das formas mais desarmadas de se entender o amor.
Ela sim é ridícula!

Ridícula porque não se explica,
Se cativa em poucos segundos e não se liberta tão fácil.
Ridícula pelos seus sentimentos anexos:
Uma mistura de dor, de constante presença e vontade de estar perto...

Ridícula pela incessante busca de alguém
E pela cegueira que incapacita a razão.
A paixão é ridícula!
Sentimo-nos saciados sem alimentos, bêbados sem estarmos alcoolizados,
Vislumbrando horizontes a cada momento... é ridícula!

Pergunto-me: “O que é ser ridícula?”
É provocar escárnio dos outros. A paixão é ridícula!
Ridícula porque é uma completude e independe dos risos de indivíduos secos por dentro...
A paixão é ridícula e sua maior sensação é: Apaixonar-se! Ridicularizar-se!
Deixemo-nos pois, expor ao ridículo de uma paixão! Ela sim é ridícula!

JOGO DOS CONTRÁRIOS

O que sou afinal?
Herói ou covarde?
Mocinho ou vilão?
Insensível ou poeta?
Gigante ou ou anão?

Sensato ou desvairado?
Esportivo ou social?
Malandro ou trouxa?
Sutil ou fatal?

Senhor ou escravo?
Teísta ou ateu?
Fingido ou sincero?

Afinal quem sou eu?

O Poeta e a Poetisa, não escrevem, simplesmente psicografam o seu interior e o do alheio...

Na tua ausência eu escrevo poemas para ninguém. Na tua ausência eu sou um poeta de férias.

P O E T A

- ah! Poeta...

que se encanta com as cores das flores
que diz que saudade tem cheiros...
que respinga estrelas nas poças d'água
que faz a lua brilhar numa escura noite.

que se enternece com o sorriso da criança,
lágrima que escorre ao ouvir suave canção,
nostalgia ao lembrar-se momentos da infância
que sente na alma a magia do lusco-fusco.

que faz amor com sua musa na lua que brilha
que sente a chuva cair bem devagarinho
que solta barquinhos de papel na enxurrada,
que traz para nós o arco-íris em festa.

- ah! Poeta!

Um anjo em minha vida

Engana-se quem pensa que somente um poeta tem
O dom com palavras lindas e bem colocadas...
Claro que não...
Esse não é um dom exclusivo dos poetas...
Esse é um dom divino...
E quem tem amor dentro de si...
Tem a poesia escrita na alma...
Quem em sua vida um dia não recitou...
Não escreveu ou rabiscou um papel com poesias de amor para alguém...?
Somos dotados de dons incríveis...
Para alguns é mais fácil...
Eu sou usado pelas palavras para transmitir sentimentos verdadeiros...
Para transmitir sensações e emoções reais...
Para que cada um sinta da sua forma de ver...
Não existe um segredo...
Existe um sentimento vivo...
Pulsante, dentro de cada um que transmite esse lindo sentimento...
Em cada escrita...
Em cada ponto e vírgula... Cada frase...
Uma inspiração eterna carregada de sentimentos...
Emoções... Inexplicáveis...
É como um anjo em minha vida...
Sempre carregado de amor...
Deixando tudo mais belo...
Mesmo nos piores momentos...
Mesmo nas dificuldades...
Mesmo estando certo ou errado...
Sempre haverá um anjo em nossas vidas...
Sinta...
Ouça...
Seu coração sabe...
Afinal somos abençoados pelo amor...

Um poeta não agride o papel com a caneta, ele repousa o coração no papel

A poesia olhou para o poeta e perguntou:
- Casa comigo? Te dou asas, boa vida e alma lavada.