Poeta
Enquanto a ciência descobre milhões de galaxias, nosso mundo esta se transformando em uma moeda, sem ninguém saber.
Meu quarto soneto
A tristeza
Substantivo abstrato;
Depende de alguém para existir;
É a marca da infelicidade;
É a companheira da saudade;
Ás vezes é motivo para sorrir;
Para disfarçar aquilo que qualquer pessoa ver;
Mas quando não tem jeito;
Não dá para esconder;
É a impotência de não poder ajudar;
É querer dizer e não falar;
É o sabor amargo da derrota;
É a consequência da desilusão;
É filha da traição e irmã do desamor;
É a distância entre a felicidade e a dor.
poeta Adailton
A imagem que trago na memória
É um retrato fiel do meu passado
Naquele lugar que fui criado
Essa imagem conta a história
De uma vida de luta e vitória
Um jumento apita na matina
Retratando a vida nordestina
De um sertão de noite enluarada
Quando o sol aninha no crepúsculo
E o sertanejo repousa todo músculo
Pra depois acordar de madrugada
Música Nosso Rancho no Sertão
Compositor Poeta Adailton
Assim como o João-de barro
Vou fazendo a nossa casinha
Teto de palha
Chão de barro batido
Sem ferrolho na porta
Nada disso para nós importa
Eu não sou engenheiro
Sou um vaqueiro
Tenho muito amor no coração
Eu não tenho carro
Com as mãos cheia de barro vou construindo nosso "torrão".(Refrão)
Assim como o João-de- barro
De raminho em raminho vou fazendo nosso "ranchinho"
Fogão a lenha
Panela de barro no fogão
Muito amor no coração
Eu não sou engenheiro
Sou um vaqueiro
Tenho muito amor no coração
Eu não tenho carro
Com as mãos cheia de barro vou construindo nosso "torrão".(Refrão)
Assim como o João-de- barro
De raminho em raminho vou fazendo nosso "ranchinho"
Água do pote
Copo de alumínio
Tudo bem limpinho
Eu não sou engenheiro
Sou um vaqueiro
Tenho muito amor no coração
Eu não tenho carro
Com as mãos cheia de barro vou construindo nosso "torrão".(Refrão)
Poeta Adailton