Poesias sobre Voar
Consegue imaginar:
Uma borboleta saindo de um casulo, após um grande trajeto, com muitas dificuldades e obstáculos! Tudo que ela mas quer é criar assas e voar! Nosso cérebro, nossa imaginação é um casulo que tem milhões de assas querendo voar!
Você sabia que eu te amo?
Talvez eu nunca tenha dito através das palavras, mas em cada gesto meu podes notar a imensidão desse amor?
Você alguma vez voou?
Pelo menos em sonhos, você já teve essa sensação?
Eu posso voar, flutuando entre as asas da minha imaginação.
Guardo meu coração pra ti.
E escrevo a mais linda poesia de amor.
Quando o sentimento se encontra com a razão e, em coro, gritam:
_"Deu saudaaaaaades"!
Não tem jeito, nos cabe apenas dar-lhes asas e, deixá-los voar.
Sentei sozinha e quando notei flutuava...
Ahhhh querida amiga de todas as horas, gratidão por não me deixar na solidão rodeada de muitos!
Imaginação é a amiga dos corações sós!
Tenho um ticket só de ida na mochila.
Um sonho de ainda ser feliz e uma esperança no bolso que sobrou de troco da última desilusão.
É a hora de esconder do mundo a dor e deixa-lo no próximo ponto, sem permitir que torne a pegar carona.
Ir de encontro ao horizonte, tomar chuva, pisar na lama e dançar no meio da estrada.
Abrir minhas asas, voar, tocar o céu, ver o mundo lá do alto.
O meu destino já está aí e de mãos dadas descemos juntos, sem pensar em um desfecho, somente na próxima parada.
Pássaro azul,
Você pintou o céu com seu pequeno corpo?
Eu vejo pouco de ti enquanto o sol brilha sobre mim...
Rajadas de vento sussurram em meus ouvidos...
Você... é tão magnífico.
Pássaro azul,
Como está ai em cima?
Os anjos ajudaram você nos primeiros dias?
Diga-me o dia em que seus olhos brilharam ao ver o horizonte,
Quão rápido você foi?
Ainda mais que o trem que apostei corrida?
Pássaro azul,
Posso voar com você?
Eu quero sentir o cheiro do oceano antes de atingir o solo,
Você já comeu nuvens?
Eu vou sentar na praia e esperar por você aqui.
Quais seus pensamentos neste final de tarde...
O céu laranja vê o partir dos pássaros,
E o vento já sopra meus cabelos em direção ao oceano...
A brisa do mar é pura.
Você também vê o pôr do sol,
Enquanto a areia cobre parte de seus dedos?
Ligados pelo horizonte...
É como o final feliz de um filme,
Em que podemos voar à deriva...
Como aquele pássaro azul.
Por vezes, um vento forte sacode o ninho e nos leva a pensar que a vida está tirando o nosso abrigo. Na realidade, tudo faz parte de um plano divino que nos desafia a bater asas e, finalmente, aceitar que chegou o tempo de voar...
— Jucelya McAllister
VOO LIVRE
Meu coração está batendo
Na decolagem, frio na barriga
No pouso, o gosto da futura e triste despedida
As palavras cessam
Papel e lápis são meus refúgios
Meu coração está batendo
de vontade do abraço,
de imaginar o sabor do beijo,
pelo fugaz encontro dos olhos
Meu coração está batendo
no silêncio, junto,
no sorriso largo,
no voo livre
Será possível um voo livre?
Livre de julgamentos
Sorrisos livres
Livres olhares
Livres do medo e do mundo
Aqui em cima, só nos dois
Será você livre somente quando voa?
Seus olhos me revelam sua sede de encontrar a liberdade nos meus cabelos
Suas mãos me parecem conhecidas
Sua voz reconhece a minha,
de onde?
Meu coração dispara
Nas nuvens, me deixo conhecer
Em pleno ar, respiro você com suas indignações
No solo, um adeus sem até breve
Meu coração para
Não olho pra trás
Não conseguiria partir
Atiraria-me em seus olhos de mar
Profundos demais
Nesse mar, não posso nadar
Do lado de fora, carros, buzinas, luzes e vozes me confundem os sentidos
De volta, em terra firme
Meu coração volta a bater
Voo livre tem dessas coisas
Mãos suadas, vontade de mais, assuntos inacabados e tempo que voa
Voa livre
''Às folhas, tantas''...
Meus passos voejam
nos caminhos do bosque,
e, minh'alma se acalenta
pelo murmúrio das folhas
que forram o chão...!
-- josecerejeirafontes
Gosto do ar
Gosto do vento
Da cor da liberdade
Hoje, não sou alado
Sou detento
Sou desalado
Desolado, lazarento
Perco o ar
Os pulmões pulam
No ritmo do coração
Dançar desesperado
Ansiedade? Talvez não
É só a ânsia de voar
Voar pra longe
Sem passagem para voltar
Tenho fugido da vida do dia
O excesso de falta de espaço
Dá-me claustrofobia
E quandominha alma encontra ar
[o escuro do pouco silêncio]
Sussura-me:
"O que mais podemos fazer?"
As malas.
Mutável
Uma brisa suave fecha o dia.
Abro os olhos devagar.
A luz suave do anoitecer me acalma.
São tantos tons... neon policromático.
Abraço-me com doçura.
Penso em mim com carinho.
Espero meu tempo, espero por mim.
Uma incisão na alma...
Agora só uma leve cicatriz... a cicatrizar
Com coragem olho em frente.
Tomo a proa, a embarcação agora comando...
Agora suavemente sou eu que mando.
Ser mutável.
No chão da fria realidade vou voar.
Eu estou sonhando
Nos espinhos andando
Mas ainda sonhando
Com você me amando
Tú és o anjo que veio me salvar
De todos os males me tirar
Apenas com teu olhar
Me dar o poder de voar
Estou te machucando
Tuas asas cortando
Tua liberdade roubando
Não quero continuar
Apenas te amar
De amor te chamar
Meu coração você quebrar...
No fim, não foi difícil me apaixonar
AMAR NOUTRA DIMENSÃO
Quando o sol se esconde, para que um novo dia aconteça outra vez, o previlégio da proximidade com o mar enriquece-me as reflexões, as sensações, as emoções.
É na infinitude do horizonte, no observar do pássaro que tomo como de perto a tua presença, que revivo os teus beijos, acolhida por teu abraço, numa intensa real sensação do que me dás nos meus sonhos.
E no pássaro que voa, perante os estímulos que me provocam as ideias, encontro-me, a amar noutra dimensão.
Hoje descobri
Tente,
Mas não use a matemática.
Não...Não...!
Você nunca irá entender.
Quando te amava,
Te fiz voar em minhas poesias.
Você!
Conduzida pela emoção,
Sorridente gostava.
E de verdade eu te desejava.
Não tente somar ou multiplicar para descobrir.
Será em vão.
Sempre voei com você e por você...
Que situação;
Quanto mais alto eu subia,
Por baixo tu estavas....
Hoje descobri,
Que para voar comigo.
Não estava e nunca estará,
Preparada.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Voe alto, voe para onde quiser, mas lembre-se que vez em quando é bom ter os pés no chão.
Kate Salomão
Liberdade
Livre como um pássaro
Que voa a cantar
Estarei eu um dia
Melodias a entoar
Livre de verdade
Sem amarras a prender
Será que se sabe
Voar sem retroceder
Livre pelos ares
Sem medo de cair
Ou então pelos mares
Sem medo de submergir
Livre para sempre
Estarei eu a andar
Não importa se de repente
O coração venha a falhar
Viagens, viagens e mais viagens... assim resume um pouco da história de dois colibris. Num encontro ao acaso, o destino bateu asas sem destino. Houve a partida, eu sei. Houve a chegada, bem sei. Eu destilava quando a brisa tocava o meu rosto. Eu bailava ao flutuar nas águas da cachoeira. Eu me sentia leve ao voar do seu lado. Eu, eu, eu... foi um eu em nós. Cada viagem era única. Cada viagem era vivida como nunca. Cada viagem eu voava sem medo. Cada viagem eu me entregava mais ainda para um voo livre. Cada viagem me fazia sentir o quão bom é viver um voo sem ter medo da queda. Cada viagem me presenteava com uma plumagem nova travestida de amor. Cada viagem eu renascia; ressurgia das cinzas como uma fênix: o pequeno e sonhador colibri. Certo tempo, o destino me fez uma surpresa, como ele sempre me fez. Minha fênix o qual eu perseguira insaciavelmente voou bem mais alto para bem longe. Eu não consegui avistá-la! Tentava com todas as minhas forças vê-la, mas já era impossível. Chorei. Ela se foi. Ela se foi e deixou a saudade como lembrança de um voo que me fez livre, mesmo estando com os pés presos às razões que me aprisiona. Ela me apresentou a liberdade ao voar, a sua vontade de viver sem medo.
Se um dia alguém te perguntar se você voou, se você amou; pequena colibri, não hesite em dizer com todas as suas forças: eu amei e fui amada!
A vida apresenta-se em uma nova versão dia após dia para ser usufruída por nós. Uma nova fase nos é apresentada a cada manhã. Ao acordar, paro para imaginar o quão disposto estarei para desbravar cada fase. Fico pensando como seria a vida sem a coragem de vivê-la, seria uma monotonia só, uma música de uma nota só, que dó!
Não sei se pensar muito, se também ajuda a viver, de verdade. Talvez a graça seria se jogar para cada fase que me é apresentada a cada amanhecer. Penso que viver requer leveza e também muita coragem. A coragem de viver é perigosa, pois nos convida todo dia a viver o novo, o desconhecido, uma terra ainda não habitada por nós.
Viver é arriscar-se, é lançar-se ao mundo, é se jogar pra vida. E entre o pensar e o viver, o tempo voa, as coisas voam. Precisamos acompanhar o tempo e as suas fases. Por vezes, quero viver tudo ao mesmo tempo. Às vezes, tenho medo de viver e, tenho mais medo ainda da velocidade do tempo. Ele não vai me esperar. Preciso correr, ou melhor, preciso voar!
A sensação que me bate é que o tempo voa e, consigo, quero voar junto a ele. Eu sei que vai passar voando e, voando, quero criar asas para acompanhá-lo. Quero viver cada fase como num voo livre, sem medo de cair. Pousos e decolagens me aguardam todos os dias. E tudo isso que eu estou vivendo, vai passar, vai passar voando. E eu quero passar, voando!
Quero contemplar o meu voo daqui de cima, voando, pois sei que vai passar.