Poesias sobre Violência
Sempre é bem vindo as pautas televisivas sobre racismo, machismo, violência contra mulher, homofobia...
Entretanto, acho muito superficiais, demonstram muita mais preocupação com audiência do que com aumento de consciência na população.
A violência atual é a mesma de milênios atrás.
A diferença é que hoje as redes sociais transmitem on line.
Tenho a impressão de que o homem das cavernas, os tempos das trevas, o submundo e a violência nunca saíram de cena.
A diferença é que nos tempos atuais são transmitidos online pelos celulares.
Crimes com armas químicas, biológicas, decapitações, esquartejamento e pessoas queimadas em praças públicas...
Tudo isso comprova que o homem selvagem continua vivo em nossa sociedade.
Penso que, para diminuir a violência contra a mulher, é preciso, antes de tudo, educar o ser humano desde a infância até a idade adulta de forma permanente e contínua, visando formar verdadeiros cidadãos.
Criar leis e dar voz às mulheres sem atacar a "causa maior" não é o suficiente para reduzir o feminicídio.
Precisamos falar a mesma língua em todas as esferas da sociedade, visando dar um basta nessa situação.
Existe uma percepção generalizada de que o Brasil é um país marcado pela violência.
Em virtude da predominância da população negra, algumas correntes de pensamento sugerem que a incidência de violência é proporcional à demografia, insinuando que a elevada taxa de mortalidade entre os negros é resultado de sua maioria populacional.
Este discurso comumente difundido postula que a violência é um fenômeno neutro em relação à raça, afetando igualmente todos os estratos sociais.
No entanto, uma análise mais minuciosa das estatísticas revela disparidades significativas, evidenciando que a população negra é desproporcionalmente afetada pela violência e sujeita à desumanização.
A problemática da violência dirigida às mulheres transcende as manifestações do machismo e do patriarcado, apresentando raízes profundas na história da civilização ocidental, datando de pelo menos três milênios atrás.
A misoginia, como vetor dessa violência, foi refinada ao longo dos séculos, tornando-se um elemento central na configuração das relações de gênero.
Nesse sentido, a não reversão desse paradigma cultural pode resultar na persistência e até mesmo no agravamento do fenômeno do feminicídio em nossas comunidades contemporâneas.
Existe uma preocupante normalização da violência que é alarmante.
Gradualmente, nos habituamos à frequência da morte e das tragédias, substituindo a dor de um dia pela do próximo, a ponto de diminuir sua intensidade percebida.
O bullying não deve ser visto como um simples conflito, pois se caracteriza por uma violência sistemática, marcada pela repetição, frequência e intensidade.
É uma forma de violência que ocorre entre pares, ou seja, entre indivíduos em posição de igualdade.
Já quando a violência é exercida por uma figura de autoridade, ela é conhecida como assédio moral.
Impor uma única forma de agir ou pensar a todos pode ser considerado uma forma de violência, pois ignora as individualidades das pessoas, suas necessidades e experiências únicas.
Valorizar a diversidade de pensamento é essencial para criar sociedades inclusivas e respeitosas, onde a coexistência pacífica e a verdadeira diversidade possam prosperar.
ORGANIZAÇÕES MARGINAIS
A violência dos meus olhos parece ser nada de mais
Eu entendo o terror que afasta meu sonho
Um dia sou feito de perdão
No outro sou feito de aço e assassinatos
Tudo depende de onde estou
Desde sempre armado até os dentes
Porque vivo entre meu ódio e minha paz
-
Enquanto você fala do efeito perigoso que essa vida tem
Eu lhe mostro o caminho da corrupção
Num pais para poucos cidadãos
Antes mesmo de nascer sou considerado um individuo qualquer
O feitiço do Estado está na cor da minha pele
Então faço minha lei contra as grades confessionais
-
Do paraíso ao inferno, seja bem-vindo ao Rio de Janeiro
Terra das organizações marginais
Do inferno ao paraíso, seja bem-vindo ao Rio de Janeiro
Fronteira das organizações marginais
Do paraíso ao inferno, seja bem-vindo ao Rio de Janeiro
Inferno das organizações marginais
Do inferno ao paraíso, seja bem-vindo ao Rio de Janeiro
Paraíso das organizações marginais
-
O asfalto é quente e estou acima de 50 graus
Desperdiçando minha vida pelo sucesso de não existir
Como tantos outros igual a mim
Nos destruímos em nome de algum poder
-
Cada lágrima nas sombras da morte
São diamantes na lama
Não espere a luz através da escuridão
A fé que enganamos pertence ao velório de alguém
-
Talvez, jovens demais para morrer
Velhos demais para viver
O crime é sua cicatriz...
Nessa guerra para bandidos e policiais
-
Do paraíso ao inferno, seja bem-vindo ao Rio de Janeiro
Terra das organizações marginais
Do inferno ao paraíso, seja bem-vindo ao Rio de Janeiro
Fronteira das organizações marginais
Do paraíso ao inferno, seja bem-vindo ao Rio de Janeiro
Inferno das organizações marginais
Do inferno ao paraíso, seja bem-vindo ao Rio de Janeiro
Paraíso das organizações marginais
Carlos Alberto Blanc
"Para um país ser salvo da corrupção e da violência, a única esperança é o povo cristão buscar a Deus em oração com grande quebrantamento".
Anderson Silva
A violência das palavras pode causar danos profundos e duradouros em uma pessoa. Assim como um golpe físico, as palavras podem ferir a alma, deixando cicatrizes emocionais que podem perdurar por toda a vida. Elas podem minar a autoestima e a confiança, causar dor e sofrimento, e até mesmo desencadear problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e trauma psicológico.
Além disso, a violência das palavras pode criar barreiras na comunicação e nos relacionamentos interpessoais. Ela pode criar um ambiente tóxico, onde o respeito e a empatia são substituídos por hostilidade e desconfiança. Isso pode levar a um ciclo de violência verbal, onde as pessoas se machucam mutuamente em um ciclo de dor e ressentimento.
É importante, portanto, cultivar a gentileza e a empatia em nossas comunicações, escolhendo com cuidado as palavras que usamos e o tom que empregamos. Lembre-se de que as palavras têm poder e podem deixar uma marca indelével na vida de alguém. Use esse poder com responsabilidade e sabedoria, buscando sempre construir, em vez de destruir, nos seus relacionamentos e na sua comunicação com o mundo.
Esse excesso de campanha sobre a violência contra a mulher não tirou o Brasil da 5a posição dos países mais violentos para as mulheres viverem.
É preciso de uma revolução cultural para fazer com que homens e mulheres fiquem mais calmos e mais engajados para superar pontos de vista diferentes para não chegarem ao extremo que nos afasta um dos outros.
A violência contra a mulher ela é mais ampla do que uma simples convivência afetiva ou social, ela também é praticada todas as vezes que o Poder Público (mesmo de maneira legal) priva uma mulher de ter o acesso a tudo o quê é essencial para a inclusão social.
Quando um
líder de forma
gradativa te
acostuma com
a violência é
sinal que
argumentar
não faz parte
da estratégia,
Porque ele só
quer mesmo é
que você não
ouse, não crie,
não produza
e somente
o obedeça;
Quando você
se der conta
da retirada
de direitos
e aumentos,
de ti ele não
terá sequer
uma porção
de clemência.
A via da ironia
do discurso
mesmo por
intermédio dos
mais cínicos
demonstra isso
que estou
relatando,
porque a
agressividade
maquiada
de bondade
é demonstrada
como diz o
ditado: 'gato
escondido
com o rabo
de fora';
e a vida
sempre nos
dá uma
chance de evitar
e se afastar
de gente assim
mesmo que
seja na
última hora.
Mesmo pela
via do humor
a agressão
como saída:
Com certeza
é uma maneira
de demonstrar
que ele não
anseia trabalhar
pelo melhor na
sua vida,
E te induz
à violência
como alternativa
para que você
não encontre
a luz no final
do túnel para
que ganhe força
para conquistar a
sonhada autonomia.
A melhor forma de frear a violência doméstica é ensinar as pessoas a dialogarem usando a seguinte fórmula:
1- Um fala e o outro escuta até o final.
2- O primeiro terminou de falar escuta o outro.
3- Não berrar em hipótese alguma. Quando houver grito não conversem.
4- Quando um dos lados ou os dois estiverem exaltados não conversem. Cada um vai para um lado.
5- Quando o assunto for complexo troquem cartas. Não berrem e não se agridam de maneira nenhuma.
6- Aprendam a se divertir com pouco dinheiro e cultivem o romantismo.
Não sou a favor da violência,
eu sou a favor a tapas poéticos
que alcançam direto a consciência.
Se você não viu o míssil que explodiu
o Shopping em Kremenchuk,
a câmera da fábrica e muita gente viu.
Não foi um gesto de boa vontade
abandonar a Ilha da Cobra,
afinal a Ilha não te pertence.
Se o teu entendimento a cada
recuo é encarado como gesto
de boa vontade volte para a sua casa.
Não é da arte da política querer
se impôr por meio da guerra,
e sim buscar sempre convencer.
Você usou mal a arte da política
e o teu tempo será encurtado
e colocado numa situação crítica.
Não é da arte da guerra invadir
outra terra: quem convenceu
o contrário não passa de besta fera.
Nunca será da arte de qualquer
religião não fazer um exame
de consciência e para gente como
você não haverá na vida clemência.
Nunca será de todas estas artes
agir sem estado de ampla consciência,
retire as tropas de uma vez não prolongue a sua vergonha,
e pare de gastar toda a paciência.
A violência política no Brasil em 2022 me fez refletir o seguinte:
os políticos consagrados conquistaram os votos da gente batendo ou conversando? Por que vocês estão se matando entre si por causa de política? Não é mais fácil conversar do que se matar, larguem de ser bestas!
Melhor ter alguma lei do que nenhuma. O quê de fato será eficaz para a queda da taxa da violência contra as mulheres
é tornar os casais afetivamente educados para receber e dar amor. Essa guerra dos sexos não pacificou
a sociedade e tampouco libertou as mulheres.
DE BANDIDO E BANDIDO
Demétrio Sena - Magé
O bizarro é bizarro, mesmo recorrente;
violências diárias não sejam comuns
nem no dente por dente que a polícia impõe
em ações tão selvagens como as combatidas...
Não vejamos heróis em quem derrama sangue
do culpado, inocente, por livre sorteio;
os que acham que o meio justifica o fim
e cometem barbáries pra conter barbáries...
Serão crimes os crimes de todos os lados;
caçadores, caçados e quem os provê
da vingança que a raiva já tornou letal...
De bandido e bandido; guerra sem mocinho
é caminho sem volta quanto sem saída,
quando a vida não conta nesse vale tudo...
... ... ...
#respeiteautorias É lei
Quase sempre usamos da violência
Ao partirmos pro ataque
A se fazer presente o achaque
Desperdiçamos nossa inteligência