Poesias sobre Sonhos

Cerca de 19021 poesias sobre Sonhos

Quando se realiza um sonho não significa que o sonho terminou,
basta sonhar mais que eles nunca terão fim.

Inserida por Renatakwa

Senhor.

Obrigado pelo dia que passou e pela noite que começa.
Perdoa as lágrimas de dor, que já foram de amor.
Perdoa o sentimento que escoou-se na areia...
E foi levada pelo mar.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"OUTONO DE LETRAS"


Línguas de outono, arvores despidas folhas no chão
Escrevo palavras em forma de letras
Com o desejo do vento, que quer as folhas no chão
Gravo as palavras nas rotas dum livro, que quero navegar
Dito as cartas de uma cartografia doce da minha alma
Letras engarrafadas de teu amado corpo
Mar de gestos subtis nas ondas de ti em mim
Desejo-te como as raízes secas a pedir chuva no verão
Outono eterno, corpo desmaiado na memória das águas do passado
Eternos namorados nos vendavais das palavras que se cruzam
Nos teus dias e nos meus, onde não existe cegueira
Apenas sussurros, gemidos de desejos
Palavras sobre a língua do vinho fermentado
Suspiros recolhidos com o teu sorriso..
Rosmaninho doce do teu beijo, licores feitos com o nosso amor
Que bebo e de ti resguardo ainda as promessas por abrir..
Outono de línguas em forma de letras escritas no nosso pensamento
Letras engarrafadas que o vento deseja todas as folhas das árvores no chão!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"ANALISE"

O poeta não sente dor mas finge que sente
Ao escrever rouba a dor e o amor que não sente
Não analise o que escrevo, por favor
Escrevo, simplesmente por escrever, este prazer de escrever
Um prazer tão elevado, não para editar ou para o exibir
Apenas só pelo simples prazer de escrever
Afinal escrever um poema é gerar um filho parido com amor e dor.
Escrever pelo prazer da escrita, o poeta não sente dor
Mas finge que sente ao escrever a dor e o amor que não sente.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Vai.

Viver é ir, de preferência adiante. De início, pequenos passos, e passos maiores quando possível. O caminho é de concreto, mas abstrato. É longo e curto. Há pedras, árvores e sonhos. E o medo. Agarrado ao balão azul, já não sei se é ele que me leva ou se sou eu que o arrasto. Deixo rastros invisíveis no chão, que só o amor vê. Ouço ecos de lamúrias e sorrisos, inclusive os meus. Viver é rir, de preferência radiante, mas também chorar. É falar, ouvir e calar. É caminhar, acreditando no impossível. É crer que os galhos que balançam sobre nossas cabeças são asas de anjos. Viver é caminhar no ar. E sentir. E ir, radiante.

Inserida por FrancismarPLeal

"ABAFADAS"

As palavras ficam abafadas
Pelo silêncio que invade a nossa vida
Neste mar revolto que acalma-me por dentro
Ondas salgadas de um beijo com tanto amor sem tormento
Que chora e desagua no meu peito com um doce olhar
Mar bárbaro e tantas vezes cruel...
Escrevo na areia uma palavra
Que o meu corpo é uma represa cheia de amor para dar
As palavras ficam presas...
Mesmo que tente apagar o que foi escrito
A vida prega-nos partidas e o silêncio fala mais alto
Momentos em que temos a lua, só para nós, que invade o nosso amor!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"FLORES"

Senhor, escuta as palavras de uma pobre mãe.
Que te agradece por tudo o que tens feito por ela.
Obrigado por me teres dado estes filhos lindos.
Que eu tanto amo, todos perfeitos e saudáveis.
Obrigado pelas flores que puseste no meu jardim.
Obrigado pelo jardim mais belo da minha vida.
Pelas sementes que no meu ventre germinaram com amor.
Oito flores que eu tanto amo, fortes e cheias de vida.
Flores que se espalharam e voaram pela vida fora
" obrigado"!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Você que vem adiando decisões importantes que sabe que lhe farão um imenso bem: Decida!
Pare de adiar suas conquistas, sua saúde, sua alegria, seus sonhos, sua felicidade.

Inserida por opoderdavida

"GRITA AO VENTO"

Amor, meu amor, se precisares de mim.
Grita o meu nome ao vento, ele virá com o teu recado.
Ouvindo a tua voz com o gemido do tempo.
Fecho os meus olhos com uma música suave.
Acariciando-me com a dança dos teus, dos meus lábios.
Se precisares de mim meu amor grita
Grita o meu nome na tempestade do vento.
Ele virá com o teu recado, docemente sobre o meu rosto
Tu sabes que a minha alma chora de dor
Mas se não falo sobre isso, é porque o vento não deixa
A lua com medo da dor, esconde-se nas palavras cheias de amor.
As letras deitam-se de bruços na relva fresca.
Penduradas com o coração numa árvore estão os poemas.
Rosas fatigadas dos beijos abandonados.
Vento de duas cores, das sombras dos girassóis!
Meu amor, se precisares de mim, grita o meu nome ao vento
Ele virá com o teu recado, com o gemido do tempo.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

É preferível ser pequeno com projeção a algo grande do que
ser grande e não ter mais projeção.

Inserida por FagnerGouveia

Era uma vez...
Não é assim que começa uma história (ou estória?)?
Enquanto isso...É o que passa no seu desenrolar
Alegria, tristeza, glória, dor, encontros, desencontros, amizade, brigas,
amor , desamor, sonhos (muitos sonhos), pesadelos ...Enfim o importante é a busca pelo final feliz!
E viveram felizes para sempre...não é desta forma que termina a história?
Ou será que é o início de uma nova? Novos caminhos?
São todos estes questionamentos que faço quando chego ao final de um conto...de um livro!
A Felicidade será para sempre? Ou será que caminhamos sem saber para onde vamos?
Será que realmente ” Nós não precisamos saber aonde vamos...só precisamos ir”?
Estou acordado vou começar de novo...É uma vez...Sou desta vez...Serei desta vez...vou desta vez...Irei desta vez...Afinal acho que realmente não preciso saber aonde ir...só preciso ir!

Inserida por JUNIORFERINHA

"CABELOS"

Passo por este vale os versos que cantei na mocidade
Divinas mãos, flores de espanto pelos campos
Peito rasgado das lágrimas que vendi, dos desenganos
Graças infinitas deveras impenitente, favos de mel
Pedras no deserto, bravas luzes da troca
Fogo puro, do deserto, pela aldeia despovoada
Penitente doce que tocou com alegria
Peito que sangrava, pendura-se sem esperança
Consome com crueza a vaidade, derramada, resplandecente
Doce quietude de quem ama tanto que inflama
Sinto, suspiro, rego, colho, rezo
Planto os grandes vales com versos da nossa historia meu amor
Água que guia esta minha alma em lágrimas de dor banhada
Suspiro dos lírios nos meus cabelos
Que cobria-se de quem ama tanto, a quem tanto ama.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"FELIZ"

Eu só quero cantar a vida
Amar e saltar na chuva
............
Dançar sobre a areia da praia
Sentir a brisa quente do sol
.............
Não importa se é inverno ou verão
Não importa se é dia ou noite
............
Eu só quero cantar sobre a vida
Letras expressivas com emoção
...........
Palavras belas diz-se ao coração
Alegria de amor, dando luz, cor à paixão.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"CONTO DE OUTONO"

A chuva caia com imensa intensidade
A noite estava escura cheia de neblina
Como se não houvesse lua no céu
Ela estava perdida à procura do seu amado
Mas o seu amado não estava em lugar nenhum
O amor e a dor consumiam o seu coração
E uma parte dela morria
O seu amado havia levado essa parte com ele.
Ela não conseguia explicar a dor no seu peito
Chorava de saudade sangrando por dentro.
Pergunta ela porque o conheci?
Era uma simples noite de outono, numa simples festa
Num simples momento, um simples beijo
Coisas simples que foram o bastante para abrir um buraco
De esperança no seu coração para faze-la sofrer de amor
Ela fecha os olhos e pensa no seu amado
No dia em que se conheceram
Do primeiro abraço, do seu único beijo
Olhares profundos dentro dos olhos um do outro.
Uma lágrima desce vagarosamente pelo seu rosto
A dor que de repente a consome, simplesmente desaparece
Olhou para o passado para sentir o que viveu
Não no sentido de quem me dera voltar para trás
Mas apenas para perceber se valeu a pena amar tanto o seu amado!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"LIVRO FOLHEADO"


Outono quente de livro na mão
Caminho descalça pela areia fria da praia
Oiço o mar a desfalecer
Chorava o mar de amor nas vagas que batiam nas rochas
Naufrago das palavras entre os livros lidos
Livros folheados asfixiados de felicidade
Páginas rasgadas que tu talvez nunca conseguirás ler
Tatuagem esboçada inundada de harmonia
Letras desdobradas, incompreendidas mal amadas
Outono quente onde escondo a minha alma na gaveta da cômoda
E os meus olhos entre os livros no cesto do nosso quarto .!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"FOLHA"

Amo-te com as lágrimas da felicidade
Por toda a minha infinidade
Escrevo-te meu amor este poema
Com a saudade estas palavras que tu talvez nunca irás ler
Amo-te mesmo com medo das horas que apoderam-se de mim
Escrevendo-te com a dor do nosso amor já amadurecido
Amo-te nas horas de entrega, onde nos conjugamos
Nas lágrimas de dor convertidas em alegria
Feitas em dias, horas, minutos de felicidade
Sem limites onde juntos, juramos ao luar amor eterno
Amo-te tanto que dói, só de te o dizer
Escrevi numa folha tudo que sentia, mas nunca não irás ler
Porque rasgarei a folha, lançando-a ao vento
O malandro do vento trouxe de volta a folha com toda a felicidade!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

É assim que tem que acontecer.
- Sem pressa, a gente só tem que esperar a nossa vez, e torcer pra tudo dar certo quando a hora chegar.
- Sem pressão, a gente tem que viver a vida no ciclo natural, e fazer as coisas quando realmente acha que tem que fazer.
- Com sinceridade, ela muitas vezes machuca, mas é sempre o melhor caminho, ela liberta a todos, e mostra a verdadeira cara do sentimento.

Inserida por heitorlevinski

FLORES ROUCAS

Uma voz rouca que mortifica-se
Uma alma que pesa de um silêncio que grita.
Nas intrigas dos nossos pensamentos.
Silêncio onde guarda-nos o fardo da vida.
Rosa branca que murchou com o calor do sol
Só restam agora os espinhos de dor.
Ventos frios das luzes do palco que iluminam
Sobrevive quem tem a sorte de uma vida esmigalhada.
Canto triste de um lamento
voz rouca que pesa no silêncio.
Essência de uma alma das minhas belas camélias floridas.
Onde está a fragrância da flor, dos nossos anos perdidos.
O silêncio da nossa agonia ou talvez da nossa velhice.
A felicidade das nossas lembranças, das nossas memórias
São aquelas que não vivemos nem sentimos.!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

JANELA E ALGUÉM


Alguém já escreveu que os olhos são a janela da alma.
Eu concordo com esta verdade
hoje eu acordei decidida a mudar
Passei a noite acordada
mais uma noite quente de outono maldita insônia
Maldito pesadelo
malditas ideias que me fazem questionar
as coisas que eu alguma vez
nunca quis questionar, deste mundo cada vez mais perverso, desumano e frio
Enfim resolvi reviver
os melhores momentos de nós os dois
dei-me conta de que já vivemos tantas coisas bonitas das coisas que já passámos
e por um instante dei-me conta a sorrir mesmo à gargalhada.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

MÃE

Ser mãe é descobrir forças que achávamos que não tínhamos
É ter noites em branco, é amar e amar
É educar, é sonhar, é sentir
É saber lidar com os medos que pensamos não existir

Inserida por IsabelMoraisRibeiro