Poesias sobre Sonhos

Cerca de 19020 poesias sobre Sonhos

Amor é como a paisagem dos
seus sonhos em um quadro,
nunca se cansa e tem
a certeza que ali é o seu lugar

Inserida por SilvioFlamel

⁠Na maioria das vezes, as pessoas mais próximas serão as primeiras a desmotivar seus sonhos,
esteja preparado para ignora-los

Inserida por SilvioFlamel

⁠Liberdade

Sonhar e meus sonhos realizar
Tudo posso onde anda o respeito
Quero pensar e poder compartilhar
Sem receio de absurdos retalhar
Viver o amor independente de quem
Apenas amor escolhendo alguém
A vida feliz como um quadro pintado
Cores misturam não existe um errado
Na luta à procura de uma verdade
Aquela encontrada em sua igualdade
Não me obrigue empurrando à desistir
Sou guerreiro não tente oprimir
Nas mãos carrego a emoção
Escrevendo em seu coração
Cada qual vive sua realidade
No mundo perfeito ando em Liberdade

Inserida por SilvioFlamel

"Para materializar meus sonhos, abro os olhos.
Nesta hora o chão se torna reflexo dos céus, as palmas das mãos viram solas dos pés.
É assim que toco os céus, caminhando..."

Inserida por Epifaniasurbanas

"Que a coragem de sonhar não nos deixe com os anos.
Que os sonhos continuem a acontecer, apesar de nós."

Inserida por Epifaniasurbanas

- À Mesa -
soneto

Na Solidão da mesa dos meus sonhos
há um hoje tão diferente que pensei viver,
ausência de ternura, d'olhares risonhos,
só há amargura e desejo de morrer!

Há mesa do que sou não há nada do que fui
e a quietude do nada que acontece é fria,
da dor à melancolia, tudo me possui,
tantas vezes que o disseste e eu não via!

Agora é tarde! Não me tenho nem a ti!
E o que tenho afinal não vale nada
porque afinal do teu amor me perdi.

Estou sentado à mesa com a solidão
e na penumbra dos meus olhos consagrada
vou bebendo do meu próprio coração ...

Inserida por Eliot

Dor Errada -

Fado Pinóia:

Já não quero solidões
nem tampouco sonhos falsos
eu não sei porque razões
me sinto amada nos teus braços!

Fado Lolita:

Disse adeus ao ver-te passar
disse adeus ao teu olhar
disse adeus talvez p'ra sempre,
nosso amor foi como o vento
um olhar, um pensamento
que nasceu dentro da gente.

Fado Alberto:

Como estou triste, óh Deus, como estou triste,
por tudo o que vivi, por tudo a que me dei ...
Porque teimas coração, porque insistes,
em que eu passe por aquilo que já passei ?!

Fado Calisto:

Já não quero uma paixão
sem saber d'onde ela vem
já não quero, estou cansada,
solidão é dor errada
no peito de quem a tem.

Fado Mouraria:

Mas em cada madrugada
já não dói o teu desdém
se eu p'ra ti não fui nada
tu p'ra mim não és ninguém!

O Fado como expressão maior da Alma Lusitana!

(Poema para a Rapsódia de Manuel de Almeida)

Inserida por Eliot

Nossos Sonhos -

Nossos Sonhos vão passando vagarosos,
Dia-a-dia, hora-a-hora, prisioneiros
Que somos do invisivel, temerosos
Que estamos dos instantes derradeiros.

Procuremos Deus nesta ameaça!
Em suas Mãos entreguemos nossas vidas
Frágeis, impotentes - pobre raça -
Não passam de criaturas "mal vestidas"!

Criação que foi rebelde e indiferente!
De Alma eterna por entre "vestes" mortais...
Deuses pequeninos -pobre gente!

O mundo treme diante de uma "peste",
Tudo pára, porque afinal, somos banais
E a morte pode tirar-nos essa "veste" ...

Inserida por Eliot

Deixa-me -

Deixa-me gritar ao mundo que te amo,
quero gritar todos os sonhos inúteis,
todos os desejos estéreis!
Que estou cansado de estar mudo ...

Deixa-me limpar as lágrimas dos meus olhos humedecidos, cheios de noite e de silêncio!
Que estou cansado de estar preso ...

Deixa-me chamar todos os mortos que ganhei, todos os vivos que perdi!
Que estou cansado de estar velho ...

Deixa-me ver a luz do dia em pedaços destroçados e elos que se fundem!
Que estou cansado de estar cego ...

Deixa-me morrer em paz - na paz do leito!
Que estou cansado de estar vivo ...

Inserida por Eliot

Sonhos sobre o Mar -

Tantos são os sonhos que persigo,
Com eles, a ilusão de alcançá-los,
Só eu sei, na verdade, porque o digo,
Hei-de um dia, sobre o mar, deixá-los!

Vem o vento! Nas suas asas subo!
E ascendo ao anseio de voar-me ...
O sonho é voar! E isso é tudo.
A alegria de poder cantar-me ...

É longa a viagem do Poeta
Porque vem de fundos, longe de si,
Não sabe o seu destino, a sua meta,
E as suas ilusões não tem fim.

Talvez um dia possa ultrapassar
A vida que vai e vem sem jeito
Talvez possa pôr os sonhos sobre o mar
E guardar os versos no seu peito.

Inserida por Eliot

⁠Há uma Tarde -

Há uma tarde fechada por dentro
caiada de sonhos e cansaços ...

Um quase silêncio vestido de Fado
que ultrapassa a solidão de quem
o canta.

Um quase poema feito de palavras
que não há mas que a Alma sente
e vê.

Um suspiro de marujo num barco
em alto mar ao sabor das ondas
indiscretas.

Uma vontade de ir mais além,
p'ra lá da vida, p'ra lá da morte,
numa busca incessante.

Que triste tarde fechada por dentro
caiada de sonhos e cansaços ...

Inserida por Eliot

Corações Inquietos -

Há corações indefinidos
a palpitar em muitos peitos
sonhos sem esperança, perdidos,
agonizando em tantos leitos!

Vontades separadas de si
mesmas, à deriva sem amor,
incapazes aqui ou ali
de ver o mundo além-da-dor!

Estou suspenso! Estou incrédulo!
Incapaz de entender o mundo
ou a tristeza deste século
que nos abraça moribundo ...

E passam dias caiados
pelo medo! Casas sem tectos
cheias de sonhos arrasados
por tantos corações inquietos.

Inserida por Eliot

De quem é esta tristeza? -

De quem é esta tristeza
que me invade os sonhos
num instante de silêncio
e fantasia?! ...

De quem é esta tristeza
pejada de vazio;
de quem?! ...

Traz vestes de queixume
olhos cansados
gestos de ausência ...

De quem é esta tristeza
que sinto quando me deito?!

Inserida por Eliot

⁠Dou Graças ao Mundo -

Dou graças ao mundo
pelos sonhos que não cumpri,
pela vida que não vivi,
pelas dores a que me dei ...

Dou graças ao mundo!

Dou graças ao mundo
pelas noites que não dormi,
p'los caminhos em que me perdi
p'las horas que me reneguei ...

Dou graças ao mundo!

Dou graças ao mundo
p'los instantes em vão felizes
p'los amores de matizes
que ao meu coração não dei ...

Dou graças ao mundo!

Inserida por Eliot

⁠A Teus pés querida Mãe pomos
as horas que vivemos: os sonhos, as dores, as desilusões ...
Que Teus olhos, esses que trespassam
a linha dos poentes horizontes,
se inclinem para cada um de nós,
que Teu olhar posto nas curvas da
Eternidade possa abraçar os destinos
que vivemos ...

"Cheia de Graça Mãe Pia
defende-nos do inimigo
e na última agonía
achemos em Ti abrigo!"

Nossa Senhora ampara os nossos malogrados corações ...

Inserida por Eliot

⁠Vendaval de Sonhos -

Há um vendaval de sonhos dentro em mim
que me grita, que me fala ao coração
lembro a rua do silêncio onde vivi
que me aperta quando sinto a solidão.

Há um grito pelas ruas da cidade
que rasga o coração da noite escura
alguém que se revolta de saudade
alguém que está faminto de ternura.

Há um vendaval de sonhos dentro em mim
há em mim uma saudade que guardei
há os fados que cantei e não vivi
há os sonhos que vivi e não cantei.

Sou aquela que viveu e se cumpriu
sou aquela que viveu e muito amou
sou aquela que cantou e que sentiu
o vendaval de Sonhos que passou...

Inserida por Eliot

⁠Figuras de Estilo -

De sonhos passados
a fogo rasgados
vestidos de nada
meus dias toldados
acrisolados na Alma
que me afastam dos lábios
o sorrir e a calma.

São dias sem noites
são noites sem dias
tão perto da morte
tão longe me vias ...
Ser poeta é ter Sorte!!!
Destino sem Norte
porque mentias???

Eu sou uma analepse
que a vida não esquece
uma antitese ou hiperbole,
prolepse, repetição,
eu sou a falha da Nação
sou o Poeta que parece
nesta Pátria não ter chão.

Inserida por Eliot

⁠Fronteiras -

Trago cansaços ocultos dos sonhos que já tive!
Sonhos que perdi, cansaços qu'inda tenho ...
E o vazio que me ficou é dor que ainda vive
parada, sem andar, no caminho de onde venho.

E venho de onde? Que sonhos?! Que cansaços?!
Venho de ervas, tristezas, arrelias
e traições, venho de palavras sem abraços,
frio, das fronteiras dos meus dias!

Venho do silêncio das noites sem luar,
venho das fontes, secas, sem amor
e dos olhos dos amantes que se querem separar!

Venho das palavras que nunca foram ditas,
venho da saudade, do lamento e do pavor
que só espero meu amor que nunca sintas!

Inserida por Eliot

⁠Na Verdade dos Sentidos -

Na verdade dos sentidos
há palavras que se escutam
e há sonhos proibidos
que ao falar 'inda se ocultam!

Há punhais que se entre chocam
no passar dos dias vãos
e há pessoas que não choram,
não levam nada nas mãos ...

E há quem leve só cansaços
ou apenas solidão
no silêncio dos seus braços ...

E há quem tenha nostalgia
e leve a noite no coração
na esperança de outro dia ...

Inserida por Eliot

⁠Ao Acaso dos Sentidos -

Com a faca dos sentidos
faço um buraco no tempo
e dos sonhos esquecidos
nasce a dor do pensamento.

Há tantos corpos fechados
acrisolados no medo
tantos homens desterrados
por guardarem segredos.

Há tantos olhos de pedra
chorando lágrimas de cal
num silencio quem dera
fossem lágrimas de Portugal.

Há gente morrendo ao frio
com tantas facas por dentro
e alguém se atira ao rio
por viver no esquecimento.

Minha faca já não rasga
a raiz da solidão
a vontade já está gasta
e até eu já sou em vão.

Como silêncio que se aborta
há um tormento na voz
há uma faca que corta
e nos separa de nós.

Inserida por Eliot