Poesias sobre Preocupação Social
O Brasil atravessa nos últimos anos uma crise ética, moral, social e familiar, sem precedentes, todos os valores institucionais sobre o bem e o mal, do certo e do errado ficaram a mercê do hoje, do dinheiro e da falsa e fugaz felicidade. Como agravante para piorar, a liberdade refém do farto consumo.
Meço a opressão social, a insatisfação existencial e a infelicidade do povo brasileiro, ao me deparar com a única manifestação popular que lhes restam em uma multidão sofrida irracional. Vejo isto na aglomeração e entusiasmos pré partida de um simples jogo de futebol. Nunca vi o que tenho visto ultimamente. Mesmo aos olhares acostumados o cenário é assustador.
Não existem projetos de politica publica de segurança e seguridade social, sem que haja uma reformulação das leis processuais penais das execuções e das penas. Assim como um reaparelhamento privado de todo sistema penitenciário, que por razões trabalhistas, ora publico se tornam muito caro ao estado, severamente corruptível e ineficiente ao proposito de justiça, em pouco tempo.
Nenhuma politica publica no Brasil pode ser digna e inclusiva, se não promova a integração social da população indígena, negra e pobre.
O desiquilíbrio social e a escassez de oportunidades educacionais e trabalhadoras, direciona grande parte da juventude consumista sem recursos, a ser um produto descartável e efêmero, das poucas classes privilegiadas.
O mais doente flagelado social, é aquele que se julga culpado, por sua pobreza, infelicidade, infortúnio, sua falta de sorte e predestinado para sofrer.
O grande desafio social na contemporânea democracia é fomentar o civismo, a cidadania, o patriotismo cultural e a identidade incomum dos diferentes em pleno gozo legal e constitucional da liberdade.
Toda beleza excessiva sem uma boa situação financeira, social e cultural pode ser maldita....o mundo das vaidades pessoais , da ignorância e a cobiça desajustada pelo invulgar sobrepõe a sanidade e a qualquer princípio de moralidade.
A educação é sempre a base para qualquer investimento cívico, politico e social democrático verdadeiro. Tudo que difere disto é mais uma sórdida mentira.
A Arte Social é bem mais que uma idéia crativa abrange e contempla toda uma sociedade que por mesmice e indiferença, agoniza.
Mundo social interferente. Se nós nos perdoamos por completo quem tem por mérito e autoridade, nos condenar. Muitos acertos advém do erro.
A Caixa Econômica Federal no Brasil tem uma divida social com a cultura negra. Pois foi fundada no século XIX, com objetivo principal de guarda de valores monetários dos escravos de ganho para compra de novas alforrias.
O Brasil tem uma grande divida social com a cultura negra da mesma forma que tem uma grande divida cultural com a cultura indígena. A nação cultural e educacional brasileira devem promover estes ajustes mas com historias verdadeiras e não esbranquiçadas e politicas.
Grande parte da escravatura negra no Brasil é uma falácia. Pois a escravidão é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro. Se para a Igreja da época, os negros não tinham almas, por que agora falar em escravidão. Houve sim, um movimento caracterizado como tração animal negra para o cultivo, cria e produção colonial pois os mesmos eram inventariados como os animais e tratados como se fossem. A verdadeira historia do Brasil, ainda deve ser escrita sob os olhos negros e não romanceado pela indulgente e amenizada educação européia.
Uma divida politica, social, cultural e histórica inacabada, até a fundação do MUSEU DO NEGRO, no Estado do Rio de Janeiro. Só se combate as agressões a cultura afro brasileira com a educação.
Neste nosso século a vitima social se torna carrasco impetuoso e não respeita valor algum para revidar na vida seus doentes objetivos.
Na escravidão ou escravagismo, temos que é uma prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro ser humano, designando por escravo. Se para o clero, a Igreja da época, dita " escravidão brasileira " era alheio a todas as barbáries e se justificavam que o negro não tinha alma, logo não eram humanos. Por conta disto eram comercializados, tratados e inventariados em conjunto com os animais das propriedades rurais. Sociologicamente falando será que seria correto, referir se hoje da tração animal das vacas como escravidão.
Privilegiar um novo artista pobre que reside dentro de uma comunidade, não é correção social alguma, muito pelo contrario é demagógico oportunismo em tirar vantagem da pobreza alheia. Agora levar o ensino da arte gratuitamente, fomentar círculos de ensino da arte e da cultura dentro das comunidades órfãs de baixa renda e mesmo colorir o ambiente com novas formas e cores, aguardando o despontar de uma nova vocação que existe, é sim o caminho mais prospero, verdadeiro e social.
A crise social para os donos do mundo é uma eficaz ferramenta de submissão. Diminuindo o poder das escolhas cada um se contenta em ser usado em uma existência servil em vão.
A inclusão social e a expressão comunitária de cidadania pela arte e pela cultura hoje não é mais uma meta e sim uma realidade naturalmente alcançada, vive de forma independente diante da não participação omissa do estado politico-educacional e cultural brasileiro.