Poesias sobre Pássaros
A dor era algo que sutilmente atormentara a mente daquele pássaro.
A liberdade lhe era de direito e sem procedentes,
Sem obrigações ou cobranças.
Um dia o pássaro cansado de ser refém do medo,
Ousou se lançar-se no abismo.
Um grito ecoou seguindo do salto.
Após alguns milésimos de segundos,
O silêncio se fez presente.
A voz que antes guiava tal passaro,
Ficou aflita e preocupada.
Pois não via mais seu pequeno.
Mais alguns segundos se passaram,
E um grito de liberdade soou na imensidão!
E lá estava o pássaro!
Voava como se estivesse passado sua vida toda a vagar no alto dos céus.
Por entre as nuvens e arco-íris.
Sol e ar.
O pássaro hoje vive a voar,
A explorar novos ares.
Mas sempre volta ao seu criador,
Para agradecer por ter sido o seu guia.
Guia nas palavras e conselhos.
Pois o maior aviador,
Só será um bom aviador,
Se libertar seus pássaros e ensina-los a ter coragem de se jogar
E viver.
Praça Vazia.
E quando todos os pássaros adormecem em seus ninhos,
Quando toda aquela euforia toma forma de silêncio e paz.
O que vem a acontecer num local antes tão cheio de vida e alegria?
Éis chegada a hora de os besouros e o tic tac do relógio dominarem o ambiente.
De a velocidade da vida recuar,
Se tornando inerte e pálida.
Doce, frágil e forte ao mesmo tempo.
O calçamento, que outrora fora tão pisado,
Riscado,
Transitado,
Sem ter ao menos o direito de dizer "Sim" ou "Não"
Para aqueles que o invadiram.
Horas se passam.
Pessoas chegam e se vão.
O coração daquela praça se enche de vida!
Com a correria das crianças brincando de ser feliz.
Os amores encontrados e perdidos nos seus bancos.
O doce sino da Igreja que anuncia a vida do Criador naquele meio.
Durante horas fora preenchida por doces risos,
Salgados lanches e lágrimas de dor e alegria.
Mas na realidade, o que vem a ser uma praça vazia?
Seria a presença de milhares de pessoas que passam e repassam naquela rua?
Ou seria a ausência delas, de fato?
Era um domingo cinzento, pássaros há voar nos céus de Montevidéu, logo chegaria a tarde e com ela acompanhava se
A noite, do topo do morro eu via uma população com casacos
De pele de animais, esperava alguem, mas acho que ela
Esqueceu que alguem estava há lhe esperar, por fim a noite
Veio e com ela o frio intenso, agasalhei me e acendi um
Cigarro, você chegou, era 19h34 horário local, você disse
Que não sabia oque queria e também não queria mais saber,
Eu queria ver como tudo é lá fora, mas você ainda não me deixa entrar, com medo de também querer, mas se é isso que
Você quer, eu posso tentar ser feliz lá fora, tenho alguns
Cigarros, casaco e uma bota.
Sigo a lentos passos
Embalado pela cantiga dos pássaros,
Atento ao sussurro do vento e
Ao toque do sol...
Nevoa fria em lua cheia.
Do caminho vejo pouco,
Mas sei do seu final.
O sorriso de quem ama tem perfume de jasmim
São rosas de avelã,
Flores, maçã.
São pássaros que voam de mãos dadas
Que se beijam na madrugada,
Mar que banha o oceano
Rios que cantam,
Borboletas, hortelã...
São versos de rimas,
Poemas,
São verdes, alegrias
O sorriso de quem ama
Tem a cor e a cara da poesia.
O vento sopra,
Contorce as árvores,
Os pássaros param de gorjear,
Esperando que passe a grande tempestade.
Após o meio dia pássaros e aves faziam a festa nas copas das árvores,
Os cabritos brincavam nos terrenos das casas.
Quando, menos se esperava, uma nuvem escura cobre os céus,
E o mundo escurece parecendo noite.
A ventania tão forte, que contorcia as árvores,
E assobiava nas cumeeiras das casas, derrubando suas telhas.
Os Relâmpagos, com seus raios luminosos em todas as direções.
Os Trovões, ensurdecedores transformavam a tempestade em um grande pesadelo.
Os pássaros silenciaram e os animais procuravam abrigo.
As senhoras abriram seus oratórios, apanharam seus rosários e se prostraram de joelhos a rezar pedindo proteção aos céus.
A enxurrada abria valas de monte abaixo,
O ronco das correntezas torna-se fantástico.
A expectativa é total.
Passado um tempo a bravura do vento e da trovoada se calava,
A claridade surge novamente,
Os passarinhos voltam a subir nas copas das árvores.
As janelas das casas se abrem.
E no céu surge o anúncio da decomposição das cores:
Aparece um lindo arco-íris.
Foi como um pássaro a dor
A agonia de um dia que já
Foi deixando lembranças
Foi-se o medo de sonhar.
Foi-se o medo de sentir
Foi-se o medo de me entregar
Foram-se as lágrimas
Foi-se o medo de amar.
Sou fã dessa cara de moleque mimado, garoto levado...
Dessa voz de pássaro, que canta chamego, molejo.
Caio na dança, quando toca saudade, quando anuncia lembranças,
Me entrego, quando escuto "detalhes" nessa rotina de tardes.
Danço, canto...vou a cem por hora e chego a duzentos
Quando te faço propostas e me entrego no teu corpo.
Desarme
Gorjeia teu canto
Contempla o céu em tua
Volta
Solta teu pássaro da gaiola
Por que manifestos em pranto?
Ele não voa?
Ou só tem medo de voar?
Quero entrar
Abre tua porta.
Teus olhos tem poema
Encanto,
Sorrisos
Cheiro de rosas
Pássaros a cantar
Reluz
Sonhos,
Poesias
Versos
melodias
Trás o vento
Borboletas,
Tem magia
Feitiço
Sei lá...
Tem vontades
Que me ganha
Me canta,
Me enlouquece
Só de olhar
Tem luz
Seduz,
Estrelas
Purpurinas,
Alucina...
Tem pecado
Tem veneno
Tem um quê
De desejo
De amar
São flores
Vinho
Sol
Lua,
Mar.
A mais bela
Mas belo que as flores
só o pássaro curvado
Pensando em voar.
Depois do voo saciado
Apreciada intensamente como um pingente da vida
Brota no silêncio da noite
E sem fraqueza
Perfuma o mistério, éter da vida
E o pássaro ainda curvado
Imerso na beleza das flores
Emerge na superfície dos fluídos,e
Que na tonalidade da luz.Cega
Com as pétalas abertas
Púrpura, a flor da vida
A flor da imortalidade
De aroma bem aventurado. Regozija
E o pássaro ainda curvado
Imerso na beleza das flores
Emerge na superfície dos fluídos,e
Que na tonalidade da luz.Cega
Apreciando as flores
Que escondem a beleza
No seu verso interno
Nosso redor...
Há sempre uma surpresa
reservada pela natureza.
Um pássaro, um ninho diferente
o voo silencioso de uma borboleta,
beija-flores em bando
que invadem o jardim,
a água serena, transparente
que abraça o corpo e a alma
e até um balé de árvores
coreografado pelo vento
que diariamente, atravessa a floresta.
by/erotildes vittoria
Ate mesmo um pássaro, que quando vê a porta da gaiola aberta pensa duas vezes em sair ....
pois viver no desconhecido não é para todos.
Como um pássaro, quero ouvir o seu canto, aquecê-la com as minhas penas nas noites frias, sufocá-la de amor debaixo de minhas asas, alçar voo e pousar em seu coração.
Desfrutar do momento e ser levado pelo vento suave, bem-te-vi, linda.
Saber também das tempestades noturnas, das ventanias mais fortes, mas mesmo assim, acordar feliz, bem cedo, pois seu canto me encanta,
todas as manhãs.
seja feliz, contagia alguém com sua felicidade.
assim como os pássaro. que antes do dia clarear já estão cantando pulando voando...
O pássaro e o menino
O menino ao léu cantarolava.
O pássaro em seu ninho se perguntava:"de onde vem esse som que muito me agrada?"
Seguiu a sonoridade, e chegou até uma janela.
Nela o menino brincava.
E como quem não quer nada,
o pássaro se aproximou.
Chegou junto ao menino, e em sua perna assentou.
Começou a cantarolar nos intervalos que o menino não completou.
O pequenino fascinado ficou.
Oras. Estava fazendo dueto com uma ave que pousou!
Um som magnífico soava.
E ao longe a música era ainda mais bela, pois tinha o eco do espaço adornando aquela A'cappella.
O pouso...
A pausa...
A canção.
O pássaro e o menino cantavam ao coração.
Pássaros presos
não revoam
Corações em prisão,
não amam!
Olhos entre grades,
não enxergam longe!
Pessoas entre guerras,
tormentos vêm de todos lados!
Os enfermos as luzes,
lhe cegam os olhos!
Este mundo enquanto
é bom para alguns
Para outros
é uma triste,
prisão sem fim.
Ela dorme...
está acostumada a solidão;
mas tem medo que os pássaros
cantem alto demais
e venham acordem a fera
que nela habita...
Vuch@
Vi rosas correndo
vi flores voando,
vi cores e rios
vi pássaros e luar
Vi versos atravessando as ruas
vi músicas cantando,
vi o tempo passado a minha frente
vi o presente e o passado
juntos,
vi que sorriam e brincavam feito criança
me perdi e me achei no tempo.