Poesias sobre Pássaros
Um pequeno passarinho
Terá de sair do ninho
Bater asas e voar
Sem para trás olhar
Assim como o passarinho
Eu também irei voar
E o meu passado
No passado ficará
Quando esse dia chegar
Não me peça pra ficar
Pois pra isso acontecer
Tu precisas merecer
O meu voo não sabote
Isso não fará que eu volte
Porque mesmo se cair
Eu não deixarei de ir
Como um pássaro que voa
O amor ganha asas
E a alegria novas cores
O sol uma nova luz
E até a voz é um sorriso
As estrelas no horizonte
São um brilho no olhar
Um coração que palpita
Algo que nos faz vibrar
Florescer e acreditar
🦅 .
Virei um pássaro ,
para poder sobrevoar sobre tdo,
desprender de algumas amarras cravadas pelo tempo .
Virei um pássaro ,
para sentir a brisa de cima
e o calor do sol sem interferências .
Virei um pássaro,
para transpor e fugir pra bem
longe daquilo que me prende em terra .
Sou livre ,
virei um pássaro .
PÁSSARO PRISIONEIRO
Na prisão dessa gaiola,
Que tento às vezes escapar,
Vou contando minha história,
E faço dela o meu lar.
É no triste canto do meu canto,
Feito um pássaro prisioneiro,
Eu canto meus desencantos
Eu canto dias inteiros.
Canto como um canarinho,
Que canta com seus encantos,
Para enxugar, com carinho,
Gotas tristes do meu pranto.
E pra disfarçar esse pranto,
Eu, apenas, represento,
Pois o canto que eu canto,
Não é canto é lamento.
Se eu canto quando estou preso,
Distante da natureza,
Sou o poeta e escrevo,
Para disfarçar a tristeza.
Mas no dia em que eu voar,
E dessa prisão escapar,
Quero, docemente, viver,
De mãos dadas a passear,
E cantar só pra você.
Esse é o meu sonho de um pássaro,
Sonho sonhos de ilusão,
Mas hei de encontrar meu espaço,
Dentro do seu coração.
E cantarei o tempo inteiro,
Sem tristeza e sem temor,
Pois lá serei prisioneiro,
Apenas do seu amor.
Meu e teu beijo
Do quão doce se deu
Mais que os passaros
Se a luz cai do ceu
De la veem meu beijo
De te quero viver,
Crer e mi encantar
Veem ao beijo que doce que é!
Se da macã te quero
Veem a paixão que deslumbra os olhos
Te quero com meu unico coração
Que hade vir a canção
Meu querer veem dos ceus assim como a luz
Posso viver se amor
Mais que hade haver o seu beijo e o meu
Os Cantos dos pássaros, os murmúrios das matas, percebi a solidão no meu silêncio.
Atenta, busquei entender a Vida. Sou um sopro de respiração gigante, e um nada perto de um pulmão de um pássaro.
Pão, café, mamão
Pra te alimentar, depois levar
Você pra passear, tomar um sol
Ouvir os passarinhos a cantar
E pode até ventar, chover, tentar
Tudo nos separar, não vou largar a sua mão
Não
Meu gostar da natureza
Sou das flores, assim como são os passaros. Sou do mar, assim como são os peixes, amar algo que da infinita mata dense e tropical se reveste, nada mais intristeçe se não a destruição.
Sou do campo de onde vem as culturas macondes, e da espiral e o ventre do mundo, venho do infinito que ninguem conheçe ondd nada pode ser tirado e nem perdido.
Sou uma sombra no meio da tantos arbustrus frondosos, que venha o gostar da s plantas.
Sou aquele que vive nas plantas que da planta da vida se alimenta.. Não seja incredulo a ponto de dar a natureza feito mercadoria aos comerciantes, e sim seja dele para se a sua beleza
Um novo dia vai nascendo
O raios do sol refletem os campos.
Um lindo pássaro a canta demostrando a felicidade em forma do cantar
E assim como toda natureza, e bela ela insiste a mostra .
E como todas flores são belas e linda.
Resolvi pegar você pra mim cuida ..
Minha linda flor preciosa que pra sempre vou amar..❤
Pássaro morrendo
Nina pássaro
Este poema é para ti
Ave pequena, doce e frágil
Deixe sua alma partir
Perdoe a ignorância da humanidade
e abra as asas para tua liberdade
Vá em paz, em luz e ternura
Iluminar a eternidade com sua suave candura.
A poesia tem cor
E foi vista
No céu estrelado
Nas flores
Nas árvores
Nos pássaros
Nas borboletas
Cada toque
Cada rima
Verbo verso
No contexto da menina
Foi lida nos olhos
Na imensidão que fascina
Nas paredes do quarto
No jardim da minha vida
No silêncio da noite
A lua que domina
O poeta são as estrelas
E o céu são as linhas
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 12/12/2019 às 11:00 horas
Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues
RELVA - CAPÍTULO 13
Encontramos um filhote de pássaro morto embaixo de uma árvore. Provavelmente caiu do ninho, os pais sobrevoavam cobrindo-o com folhas secas. O carinho e o cuidado dos pais é uma lição. Ninho vazio, eles ali estavam, solenemente preservando aquele que poderia ter sido um pássaro cantante, mas pelo acaso do destino, não pôde ser.
Observamos aquilo, Sara se emocionou e me abraçou.
Mesmo sendo a única certeza da vida. Não estamos preparados para a morte. Para o fim das coisas.
Lidar com a perda é algo que o ser humano aprende no curso da vida.
Aprender que nem tudo vai dar certo. Nem todas as histórias terminam com um final feliz. Nem todos os animais são sutis e afetuosos, alguns felinos logo após o parto, se afastam da sua prole e alguns até comem seus filhotes ainda vivos. Não por crueldade. Mas por instinto.
Ali abraçado com Sara, pensei nos meus pais, e o processo de separação que estão passando. Ambos estão colocando folhas soltas sobre mim, pra me proteger, sabem que não aprovo a separação, mas não posso ser egoísta e imaginar que eles precisam morrer em vida, juntos, apenas por minha causa.
Meu pai, sisudo, há anos, troca poucas palavras com minha mãe, que por sua vez, ameniza, dizendo que a vida é assim, "ruim com ele, pior sem ele" sempre diz.
Frase clichê para evitar a tempestade, como quem precisa sair na chuva, mas sabe o que guarda-chuva não aguentará o peso das águas e irá inevitavelmente se molhar.
Sara nem imaginava o que eu estava pensando, mas como se pudesse ler meus pensamentos, me disse:
- Levi, mesmo que um dia fiquemos sem assunto, nosso ninho fique vazio, eu amarei você com todo meu coração, nunca te deixarei sozinho.
- Te amo - eu disse.
Nos abraçamos forte e voltamos pra casa com passos lentos apreciando a paisagem e o canto dos pássaros.
Pássaros que não caíram do ninho. .
.
.
.
CONTINUA
Passeio Celeste
No passeio celeste
Pássaros mostraram-me o encanto da amplidão
Lembram-me que te amar é como voar na imensidão
Nesse sentimento infinito
Do alto te observo com paixão
Mal sabe o quão já sou sua
E o quão quero conquistar seu coração
Comportamento Disruptivo
Pássaros descalços
deslizam na parede
de papel semi-viva.
Réstias e modéstias
sobre o excessivo
equilíbrio das palavras
revelam a indumentária
da sustida pontuação.
A dissimetria dos meus sentidos
a despolarizar o quotidiano
neste comportamento disruptivo.
Ouço as folhas convolutas
dos irredutíveis plátanos
e entrego a minha sépia solidão
à superfície do Outono.
Amo o caminho que estendes por dentro das minhas divisões.
Ignoro se um pássaro morto continua o seu voo
Se se recorda dos movimentos migratórios
E das estações.
Mas não me importo de adoecer no teu colo
De dormir ao relento entre as tuas mãos.
Pedir amor próprio para um apaixonado e a mesma coisa que pedir para um pássaro preso de gaiola aberta para ficar...
Ambas nao vão te ouvir
Gaiola
Por ventura um pássaro sentiria saudade da própria gaiola? A que ponto somos presos e oprimidos pela falta que sentimos, por alguém que não volta mais! Saudade é um aperto no coração tão descontente como se uma parte de nós estivesse presa e querendo voar.
Anndré.M