Poesias sobre palavras
A única certeza que temos sobre o nosso alento, é o sentimento voltado ao facto, de que todos os seres vivos são mortais.
Já rasguei páginas inteiras de varios livros escritos sobre o meu coração, mas, nenhuma das páginas reescritas de muitos livros da vida, traduziram o sentido real do amor.
Fiz um balanço do tempo que um dia se foi embora, sobre a nostalgia do suor que embalou o teu corpo no sono do meu amor, dooei parte do meu coração ao teu profundo suspiro.
Existimos sobre o fundamento de um corpo mortal, que as vezes acabamos por nos esquecer que a vida nem sequer nos pertence e que a qualquer momento o seu dono no-las pode tirar.
Ensinamos os nossos filhos a crescerem sobre os auspícios da sabedoria, mas, não admitimos a possibilidade de sermos sábios para ajudá-los a trilhar o caminho do bem.
Espalhamos amor sobre os cantos de uma cidade desamparada pela paixão, sem querer nos deixamos atingir pela chama da ternura e acabamos presos num coração cheio de candura.
Quando sentires a força do amor sobre ti, não te acanhes, deixe apenas que o teu coração se entregue a uma aventura sem igual.
Não chores sobre a triste vida que levas, chore antes pela falta de oportunidade que tens de ser feliz.
Os nossos pés pisam a terra leve que nos guia até ao infinito, sobre uma estrada sem sinalização, caminhamos em direção ao início da nossa existência.
O céu se rasga ao cair da noite, sobre as nossas cabeças renasce a lembrança de outros tempos em que tudo o que fizéssemos se transformava em vivência perfeita.
Já vai o tempo decorando o céu com as suas cores reluzentes sobre o espetacular cair do sol e, numa alegria inexplicável, dou a minha alma ao vento para me deixar embalar numa paixão sem igual.
Já reinamos sobre o castelo nobre de corações apaixonados, numa única forma de viver, dei por mim sublime, sentado no trono do amor oferecido pela vida.
O tempo passa sobre os nossos sonhos, sobre os nossos desejos e anseios, mas, nunca nos torna capazes de desvender o mistério que existe entre o nosso eu espiritual e o nosso eu humano-material.
Definimos a nossa vida sobre a qualificação dos olhos de outras pessoas e, não nos damos a oportunidade de nos aceitarmos tal como somos e vivemos.
🗣O povo grita sobre o pejo do seu sofrimento e, muitos politizam sobre a miséria do povo em busca de voto.
A esperança que move um povo que vive sobre a indeterminação da miséria, consubstancia-se na crença de que o amanhã chegará e trará consigo um prato de comida nobre para alimentar a sua prole.
Extraímos de dentro de nós a bondade que nem sequer conhecemos e, sobre a nossa consciência de humanos falhos, admitimos a possibilidade de nos desculparmos pelos erros cometidos com o nosso próprio eu.
Caminhamos pela vida buscando motivos para aprender sobre a vida, de forma ingrata e inesperada o tempo combina com a vida e nos põem pela frente alguém a quem dedicamos o nosso tempo, o nosso respeito, a nossa devoção e logo descobrimos, que nunca significamos nada na vida e para vida desta mesma pessoa.
O tempo marca o princípio de muitos finais e, o Natal, com a sua doçura, traz sobre as suas asas mágicas os sonhos que muitas famílias querem realizar à luz de um novo ano que em breve se iniciará.
As horas vão passando, trazendo o novo dia, sobre o sorriso do sol nascente, o Natal se vai mostrando e, traz consigo a melodia da vitória que iremos alcançar no início de mais um ano que se renova na vida de cada família.