Poesias sobre palavras
São rosas as pétalas do mês de Outubro que agora tenciona terminar, que sobre a doçura do tempo que nos garantiu prestigiar a nossas refinadas mulheres, acalenta-lhes sob a proteção do mês de Novembro que em breve começará, trazendo-lhes a certeza de que nenhum mal CANCERÍGENO lhes flagelará.
O Universo não pára de se movimentar sobre o olhar impávido dos humanos, que no silêncio da sua aceitação poética, admitem ser seres inferiores ao seu CRIADOR.
Somos o pensamento em forma de gente, criados sem o nosso consentimento, mas, vivendo sobre a pressão do interesse dos seres que habitam no mesmo universo que nós.
Com o tempo apercebi-me que eu era apenas o mar sobre o qual muitos navegavam a procura de satisfazerem os seus interesses, mas, ainda assim, deixei que o tempo me levasse para onde as ondas das atitudes dos humanos me guiassem.
A paz não se vive nos discursos políticos, nem se festeja sobre o sudário das convicções políticas ideológicas partidárias, ela tem de ser a marca moral e sentimental que domina a vivência total do POVO.
Sinto o cheiro da noite grudando o meu corpo, sobre a suavidade do desejo de te ter, suspiro na ressurreição dos dois mundos que compõem o nosso amor e a nossa paixão.
Nem sempre somos o sabor da terra em que habitamos, às vezes somos a terra usada sobre os pés de alguns terráqueos como base para sua existência.
Sou o segredo na morte do meu coração, que sobre a reação do meu intelecto vivo escondido no sorriso celestial de um pequeno deus-humano que não sabe ser indiferente ao sofrimento do mundo.
Viver é uma arte sem pintura, sobre a qual, desenhamos na tela da nossa vida, os nossos sonhos,vergados na harmonia entre um sorriso e uma lágrima.
O tempo se esconde entre as ruas vazias e o sonho preenchido de luz e prosperidade, sobre uma narrativa convencional, que nos mostra que um dia voltaremos a viver um novo dia.
Eu gostaria que Deus pudesse se sentar ao meu lado, na minha cama, e me guiar sobre, dizendo exatamente o que devo fazer.
Não escondas o teu sorriso com medo do que os outros irão falar ou pensar sobre a constituição da sua estrutura dentária, porém, apenas sorri e sê feliz.
Em momento de pandemia, não se consegue reinventar à economia de uma País com o discurso sobre a democracia, pois, a vontade do povo acaba subsumir-se a vontade sublime do Governo.
Sobre a dependência do tempo, temos o nosso coração, que intensificado pela dúvida de vivermos amando, acabamos por nos transformar em seres quase inutilizados pela amargura da ingratidão.
Se cantarmos sobre o palco do confinamento, nossa mente nos criticará com certeza, pois, muitas famílias cujas barrigas vazias fazem o coro da tristeza, nos lembrarão que o mundo continua sobre tensão da pandemia feroz que arrasa a humanidade todos os dias.
Sobre os traços nobres de personalidade dos filhos de uma Nação, estão escondidos os princípios mais valorosos dos seus ancestrais.
A Pátria que conserva os seus filhos sobre as suas asas, ainda que fragilizada pelas circunstâncias impostas pela onda da pandemia que flagela o bem-estar do seu povo, deve ser respeita e honrada como se fosse uma mãe de primeira viagem em plena maternidade a parir o seu primeiro filho.
Sobre o nosso sucesso, está escondido o medo do que não queremos perder, mas, na ânsia de buscarmos a prosperidade deixamos o tempo levar a brisa que um amenizou a intensidade do calor que aqueceu o nosso coração.
Sobre a cientificidade da nossa existência, está forjada o mistério da nossa inexistência, pois, somos seres concretos, motivados apenas pela nossa própria convicção.
Sempre que colocamos os nossos olhos em alerta, em busca de compreensão sobre o meio em que nos envolvemos enquanto humanos, nos apercebemos que somos úteis apenas, quando depositamos a nossa felicidade no banco do nosso eu espiritual.