Poesias sobre palavras
“Ande um dia,
sobre meus pés,
para saber como é ...
Uma questão de manter
a mente quieta a coluna ereta,
num instante;
Tudo é diferente! ”
Pediram assim:
"- Diga algo de extraordinário sobre você!
Respondi assim:
- Estou viva e crio vida nas minhas divagações poéticas e filosóficas.
A nossa mente ela tem um poder enorme sobre nosso corpo e te digo com toda certeza que da mesma forma agi com a importância que nos damos para coisas e pessoas.
Hoje te convido a desligar todos os teus pensamentos e viver tudo o que tiver vontade, pois o amanhã nunca se sabe.
Um dia um amigo me falou viva tudo o que tiver vontade, pois o amanhã se não viver será tarde.
Tudo tem um porque então escolha viver da forma que tiver vontade.
TRADUÇÃO DE SENTIMENTOS
Caderno sobre a mesa...
Uma caneta na mão...
A intenção é tentar traduzir, em palavras, os sentimentos do coração...
Às vezes é tão difícil falar tudo que temos vontade...
Deixar fluir toda a verdade...
Falar sobre a ansiedade...
Sobre a saudade...
E a falta que alguém nos faz...
Às vezes é difícil traduzir sentimentos...
Talvez porque ele deva apenas ser sentido...
Mesmo que não faça o menor sentido...
Coisas do coração...
Algo que vem de dentro...
Bem lá do fundo...
No mais profundo silêncio...
Que escapa pelo canto dos olhos...
Pelo canto da boca...
Que dispara os batimentos...
Que causa aflição...
E bem-estar ao mesmo tempo...
O mais puro dos sentimentos...
Que nos leva até o céu em poucos segundos...
E nos faz flutuar em meio às nuvens...
Que cura qualquer imprevisto...
Que acalma a alma...
Acalenta o coração...
Que faz brotar sorrisos...
Que rouba nosso juízo...
Ah, o amor...
Gilberto P. Batista
Sobre você
Teu cheiro
Teu sorriso
Tuas palhaçadas
As bobagens que susurras em meu ouvido
O tempo que passa
O tempo que para quando estou contigo
A poesia
A canção
Teus braços
Teus abraços
Tua beleza
Tua riqueza
Tua leveza
Tua pureza
Tua simplicidade
Tua cumplicidade
Teu amor que me invade
Teu carinho que me corrompe
Me impacta
Me envolve
A alma intacta
Escrevendo sobre ti
Apreciando mil refrões ao te ver partir
Quando volta um novo sentimento
Coração sem arugumento
Começa a pulsar rapido
Desde o simples momento
Que para teus braços pude retornar
Abraço que envolve a alma
Tráz paz e calma
E libera o melhor de mim
Sem pensar em haver um fim
Sobre as estrelas...
Para nós o tempo se encaixa,
e no nosso encaixar o tempo passa.
Passa como um furacão...
Levando nossa emoção e coração.
Nos deixando aqui.
Somente aqui,
sem a realidade do mundo.
Um tendo ao outro,
com o pensamento no mudo.
Somente nossos olhares de sobrepondo,
sobre as estrelas...
Manifesto no dia do repouso, a vontade de erguer uma nova narrativa, pedra sobre pedra, dia a dia, sorte a sorte. A nova casa do texto, da palavra sentida e pensada na pluralidade da sua significância, dos seus sentidos de ser nos sentidos da Humanidade, a realização plena do sensualismo.
Reclamo no dia do repouso, o direito de criar um novo sentido, aquele que viverá de todos os outros e que constituirá, na sua abrangência, o anel de fogo das sensações em expansão, aquele que afastará todas as distâncias e todos os espelhos, rumo à porta da razão e, lance a lance, subirá os degraus até à origem.
Exijo no dia do repouso, a liberdade de assumir a diferença, numa indiferença por todos os que teimam em negar-ma, na diferença sou, não o invólucro, a aparência, mas a essência da criação, pois em mim se constroem, num plasma permanente, os futuros de passados e presentes olvidados.
Acuso no dia do repouso, todos os que me roubaram a força, a beleza, a vida, condenando-me a uma procriação imposta para o bem comum, como se esse dever fosse só meu, possuidora da matriz que me definiu o género e me impediu a definição de ser, mais do que tudo, imortal na minha humanidade.
Julgo no dia do repouso, o pensamento de dois milénios, o sentimento de dois milénios que, primeiro ignorou-me, depois seguiu-me, a seguir endeusou-me, no quarto dia queimou-me, e nos outros eternizou-me, descriminou-me e, finalmente, esterilizou-me. Ficou-me apenas a alma, essa que dizem ser imortal, num corpo despedaçado pela dor e pelas lágrimas de dois milénios que, refeito e assumido, se prepara para uma entrada gloriosa na casa do terceiro.
Condeno no dia do repouso, todos os arguidos a um milénio de descanso, pois quem tanta história reclama ter feito bem o merece.
Meio Homem, Meio Café
Recebi um texto gracioso falando sobre o benéfico do café pela manhã. Não era exatamente sobre o café, mas algo em torno dele. Sobre tomar um gole devagar, apreciando o sabor, o cheiro, o calor dele descendo pela garganta, revigorando, confortando, preparando para um dia, mais um dia. Talvez faça sol lá fora, o aroma do café é um aroma de uma lembrança boa, que evoca otimismo e me desperta para o confronto quotidiano. Talvez seja um dia de chuva e a xícara de café fumegante enfim me desperta, aquela fumacinha sobe dançando e soltando momentos únicos de prazer, as nuvens pesadas não podem amedrontar a mim, homem feito, enfrento o dia salvo pelo café. Estou destinado a vencer e não somente sobreviver... Há coisas no fundo de uma xícara de café que nenhuma palavra explica, somente tragando vagarosamente, como um vício, se pode entender que é possível extrair dali a força necessária para sair de casa, faça chuva ou faça sol. Pode até ser segunda feira, mas antes de tudo, um café, por favor. Tenho cisma com as quintas feiras, aqueles dias esquisitos que não são fim de semana e nem o início delas, sempre me decepcionei às quintas feiras. Me sinto meio homem-café às quintas e o café durante o dia se torna a única razão para que eu reconsidere os amigos, o trabalho... E se é domingo ou feriado, o café vai entre as mãos la para fora, ser degustado ao sol. A sensação de vigor é a certeza de que o dia está pra mim. Leio, exercito o corpo e vou curtir a vida, afinal, a gente vive cada dia como se deve ser: único. Só se morre uma vez! Eu vou viver hoje de novo a minha Vitória diária, vem comigo?!?
Sobre o FEMINISMO:
Existe apenas dois tipos de mulheres,
as feministas,
e as que ainda não entenderam a luta e não reconheceram as correntes que as aprisionam.
Sempre ouvimos coisas sobre o amor.
Amor este que muitos enfrenta vendavais
para vive-los, sem medo de sofre, mesmo
com as desilusões que este venha trazer.
Será que se lembrasse de tudo sobre ela mudaria algo agora?
Pena que você não sabe...
De todos os sorrisos que ela deu lembrando da mesma piada que você contou,
De todos os mil pensamentos que ela teve 999 foram só ensaiando para te mandar um “OI”
De todos os elogios que recebeu o seu “Nada mau girl” foi o único que fez diferença,
Pena que você não lembra...
Do conforto do colo dela,
A macies de seus lábios,
E a doçura da sua voz.
Pena que você não percebe...
O universo dentro do brilho de teus olhos,
A alegria refletido em seu sorriso,
A proteção guardada no teu abraço.
Saiba que o casamento foi marcado e ela está linda!
Pena que você não é o noivo.
Sobre o assassinato do maior museu do Brasil!
Dor que dói com razão
Dor que dói sem emoção
Dor que dói pelos livros e pela decoração
Dor que dói como o desmoronamento de um monumento
Dor que dói e sem nenhum tipo de questionamento
Dor que dói cheio de raiva e sofrimento
Dor que dói...
Dor que dói sem palavras pra descrever a decepção
Dor que dói a alma e o coração
Dor que dói ver algo tão belo ser morto em vão
Dor que dói com desejo de revolução
Dor que dói vindo como um forte deslizamento
Dor que dói e sem nenhum tipo de salvamento
Dor que dói em pensamento
Dor que dói e só dói porque há consentimento
Dor que dói e que talvez seja a solução, pra salvar o país da podridão e da corrupção
Dor que dói com um grande descontentamento
dor que dói...
Pequeno conto sobre contar contos
Contador de histórias, narrativas, crônicas, contos, recontos, relatos, porandubas, gestas, gamelas, percursos, enredos, fatos, piadas, historietas, anedotas, suscetibilidades, melindres, perplexidades, sentimentos, aborrecimentos, gostos, tramas, teias, intrigas, entrechos, fabulas, romances, troços, urdiduras, alegretes, invenções...
Contador de HistóriAS
Sem perceber demonstrava preocupação
ao perguntar sobre você...
Paixão platônica sem explicação.
Dentre as coisas que não se explica, está o querer!
Sobre o sentido da vida...
A diferença de um astrofísico para um limpador de chão é apenas diferença de informação.
A matéria que somos feitos é idêntica.
Sobre o SUS .
Só não entendo por que todos os políticos e celebridades insistem em se tratarem no Albert Einstein de Sampa? É muito absurdo pedir um sistema de saúde top em todos os lugares desse país? Ah é sim... precisaríamos acabar com a corrupção. Impossível não é verdade? Passei por muitas cidades nesse país onde o hospital mais próximo de péssima qualidade fica distante kilômetros de distância... onde não há ambulância, nem uti móvel. Temos sorte de estarmos nas capitais ou próximos delas, muita sorte. Temos a sorte de pagar a mensalidade do plano de saúde. Temos sim. Médicos temos excelentes? O que falta são leitos, medicação, equipamentos e hospitais nas cidades do interior? Oremos!
Sobre o hoje...
A cada dia a oportunidade de recomeçarmos no momento presente. Passado deixa chateado. Futuro a Deus pertence. Seguimos....sem lenço e sem documento.
SOBRE EMPODERAMENTO MASCULINO E FEMININO. AS RELAÇÕES SAGRADAS DEVEM SER RESGATADAS.
Sabe, um dia eu pedi perdão ao Pai Sol por todo o Sagrado feminino que havia ferido... por todo o passado meu, dos irmãos, de todos que tinham de alguma forma consciente ou inconscientemente magoado alguma mulher nessa e em outras existências. Recebi como resposta..." por mais que vc peça perdão, vai existir aquela energia negativa de quem não te perdoará. Então procure evitar o erro e caminhe com retidão".; Foi isso, o que está feito está feito. Infelizmente. Cabe a todos caminharem daqui pra frente com mais sabedoria e cuidado em todas as suas relações. E buscarem a cura de si para que possam curar os outros igualmente. Eh isso. Bjo grande. Om Namah Shivaya TOD
Há relevância em um debate sobre a existência de Deus?
Talvez sermos bondosos um com o outro já seja o suficiente.
Agradecendo uma amiga que postou sobre trechos do capítulo “Amor”, do livro “Liberte-se do Passado”, do filósofo indiano Jiddu Krishnamurti (1895-1986) falando sobre amor e apego, em 1978 (em inglês).
Com gratidão, respondi: Sejamos a fluidez do amor, simplesmente meditativos. Sem expectativas, libertos e integrados. Em consciência profunda do que é. Sejamos o que o amor decidir que sejamos. O que o amor nos colocar para sentirmos. Ou que estejamos em serviço dele. Ou simplesmente. DO EU SOU. NÓS SOMOS. AMOR AHO. Isso tudo sem que possamos projetar. Um dia irei lhe contar minha amiga a história que vivi do amor de Deus. Gratidão.