Poesias sobre palavras

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⁠Dia do Trabalhador

Criança colocada sobre as costas
Fé e determinação colocada no peito
É assim a mamana do mercado
Que não procura por muito, e sim por um bocado

Nas noites tão frias
O inverno a espreita
Há um homem sobre a parede
Espreitando a cada barulho a vista
Aquele velho guarda da esquina

No corpo, quanto ferimento
Sangue a vista nos olhos de quem vê
Coração perto de ser cuspido pela boca
Mas o dever de um médico é salvar vidas.

Poema sobre a morte

A morte é um mistério profundo,
um enigma sem solução.
Ela vem sem aviso prévio,
sem convite ou permissão.

A morte é como uma sombra,
que nos segue por toda a vida.
Ela nos leva para o desconhecido,
sem deixar pistas ou saídas.

E quando a morte chega,
ela leva tudo o que temos.
Deixando apenas lembranças,
e um vazio que não podemos preencher.

Mas talvez a morte não seja o fim,
apenas uma transformação.
Uma passagem para outro lugar,
um renascimento para a eternidade.

Então, não tenha medo da morte,
ela é apenas uma parte da vida.
Abrace-a com coragem e dignidade,
e viva cada momento com intensidade.

Um fato sobre mim:
não vivo sem a tua presença.
Você irradia luz na minha vida.
Quando tudo esta errado,
você trouxe paz, uma paz que eu nunca havia sentido antes.
É bom viver ao seu lado,
é bom te amar cada dia mais!
A cumplicidade,
é notável em todos pormenores que vivemos!

A natureza tece a roupagem
que estampa sobre as floradas;
as borboletas, na paisagem,
mais parecem pétalas aladas.

NOTAS SOBRE ELA:

Ela é casadamente enlouquente
Displicentemente enlacente
Alucinantemente carente
Disparadamente envolvente
Sorrateiramente caliente
Avassaladoramente sensualmente
Desesperadamente maciamente
Romanticamente sorridente
Solitariamente saliente
Ciumentamente cuidadosamente
Amantemente ferozmente
Deliciosamente descansante
Maravilhosamente sonhante
Desenroladamente acordante
Carinhosamente abraçante
Chatiamente petulante
E sensivelmente minha amante
É dela mesmo que eu estou falando
A minha CAMA DE DORMIR!

CÓDIGO DE BARRO

Tenha sempre a prudência, o velho tino
de saber que não sabe tão profundo
sobre a vida; os mistérios; o destino;
as verdades de agora e de além mundo...

Se nem sei de qual dom sou oriundo,
vim brincar de viver; eis o menino
sob a capa do sábio moribundo
que descobre-se apenas um cretino...

Saibam todos que nosso tudo é nada,
somos terra batida nesta estrada
viciada - nos traga igual cigarro...

Não voamos além do próprio chão,
nem viemos dotados de visão
para ler nosso código de barro...

CRÔNICA FRUSTRADA SOBRE A MÃE

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Mãe é verbo e pronome na mesma língua. É um substantivo adjetivo. Nome próprio do amor maior. Ao mesmo tempo que singular, mãe é coletivo. Às vezes declara que não é duas; é simplesmente uma, porém é muitas... muitas em uma só.
Tem a força imensa da fraqueza enganosa da mulher. Natureza interior que sublima o bem e o mal. Desafia toda e qualquer fé que se baseia na filosofia... toda vã filosofia - pois toda é vã - que o ser humano procura desenvolver do que não entende... maternidade, por exemplo.
Uma espécie de celebridade oculta. verdade secreta que se avoluma no silêncio do seu dom infinito; imensurável. Que não precisa da explicação que não tem, pois complica o simples; complicadamente simples para o contexto afetivo do simplesmente ser.
Que dizer sobre mãe, que não seja pleonasmo e clichê? Como não cair no lugar-comum, para depois não ter dito nada? Foi assim que por lei do próprio tema, fiz tantas voltas e retornei ao vazio. Ao discurso do que sei que não sei de ser mãe... mãe de verdade.

Notas sobre ela.
Antes de amar alguém, acima de tudo ela se ama.
Antes de respeitar alguém, em primeiro lugar ela se respeita.
Vale lembrar que, antes de desacreditar nela, ela tem um Deus que diariamente está ali firmando credibilidade.
Só com Ele ela faz âncora de vida, sendo assim, ninguém faz ela naufragar.
Então, assim vos digo: nada que venha contrários aos meus princípios vai fazer qualquer diferença na minha vida.

Notas sobre ela:
🎶 Ela é como o vento. 🎶
Mas, cuidado. A qualquer momento ela pode se transformar em furacão.

Notas sobre ela:

Ela é simples
Ela é gentil
Ela é um furacão
Ela é um vulcão em erupção
Ela é sensível ao extremo
Ela está roubando o meu coração
Ela é diferente
Ela é engraçada
Ela é inteligente e também é bem-humorada
Ela é incrivelmente linda.

Notas sobre ela.

Ela é fonte de harmonia e adora um samba.
É brilhante aos olhos de quem lhe deseja, como um dançarino com a dança.
Tem a fisionomia séria, mas é doce como açúcar.
Faz meditação no parque e sonha com um mundo calmo, mas sem perder a postura.
Tem a pele lisa, macia e brilhante, usa salto alto, vestido preto e cheira a romance.

Num janeiro qualquer, seus castelos de areia vai construir, mas já pensando no carnaval de salvador e nas marchinhas do frevo daqui.

Ela transpira o amor♡!

Escrever notas sobre ela não é tão difícil assim, pois nela residem sentimentos tão puros que seria uma raridade encontrar por aí...

Ah! Se o universo pudesse conspirar a favor dela, transbordaria todo esse amor guardado nela.
Ela se dedica ao outro como se o valor do outro excedesse os rubis... Ah, valiosa mulher!
Transpira "O Amor" e exala o perfume dele, ainda que seja esmagada como uma flor...
Não se poupou nem mesmo na dor, imagina quando recebeu amor!
Quem a conheceu acredita que tudo o que sente é sincero e tem vida, pois ela sorri mesmo com tantas feridas que o tempo deixou.
Ela é menina.
Moça.
Mulher.
É princesa, é fada e sabe exatamente o que quer.
Ela é intensa, não consegue viver em superfícies, pois, por transpirar, se proíbe de não transbordar. Somente se for raso o outro que aparecer, ela ainda tenta, mas sabe que vai sofrer. E, por vezes, desiste, mas nunca irão a esquecer.

Crônica sobre a Literatura Portuguesa

Herdaram o mito a poesia e o drama, são todas às experiências da humanidade, que se transformaram em literaturas curriculares ou grandes livros que são difundidos na forma do criacionismo. As experiências da humanidade são materiais da cultura dos povos, por meios descritos ou imaginários. Assim se fez o homem, a memória a fé a crença e as experiências até a morte. A morte leva o homem ao sufoco pelo clarão do fogo ou pela coroa d’água, mas não pelo entendimento. Não existindo a presunção da morte nem a passagem dela existe; o que existe é apenas o imaginário do inicio e fim e o “Meio”. Para a criação da carne existiu um diário imaginário contido em prazeres ilimitados com as experiências contadas em prosas e versos, poesias e dramas. Deus desfila a carne nas entrelinhas do imaginário anseio do homem, do êxtase o diabo, construído pelas circunstâncias naturais dos ciclos das vidas. Como pode o resto de eu compreender o a idade o meio e o fim de tudo! Como pudera eu morrer sem compreender as promessas das liquidações das contas! Como pudera...

A moral religiosa é um conjunto de superstições sobre a consciência do indivíduo, útil, contribui para a formação da máquina de crendices e ilusões.
(A. Valim)

É fácil opinarem sobre você
Sem estarem em seu lugar
É fácil julgarem os seus anseios
E menosprezarem o seu martírio
Difícil mesmo é enfrentar
O que você enfrenta
Pois pimenta em
Olhos alheios é colírio.

Eu não sou a minha família, nem os meus amigos, nem o que eles pensam sobre mim.
Eu não sou nenhum dos meus parentes, tampouco as opiniões deles.
Eu também não sou a minha rigidez, nem as minhas limitações.
Eu sou única. Não há ninguém igual a mim, nem haverá.
Por isso, não há competição e nem comparação.
Eu mereço o meu próprio amor e minha própria aceitação, não pelo que fiz, mas por existir.
Eu gosto do jeito que sou. E só preciso da minha aprovação em meus atos.

⁠Fado pecador

Sobre as asas de um poema sedutor
Uma sensação voando da inspiração
Trazendo em seu canto tanto primor
Paixão, agrado e a sorte no coração
Sobre as asas de um poema maior
A poética tão enroupada de emoção
Prosa que leva seu cântico de amor
Desbotando a saudade e a solidão

Ah! fado pecador: - perdão na falha!
Aquele escasso que sonhei e secou
Tal a aridez do cerrado acinzentado
Fez-se craquelado, versos na palha
Quebráveis, dum pouco que sobrou
Agora, sonhos se foram. É passado!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
26 fevereiro, 2024, 19’51” – Araguari, MG

⁠Preferi não relatar sobre o barulho que ecoava dentro de mim.
Uma vez que muitos os vias, mas não queriam ouvir.

Todos querem e dizem algo.
Opinam e comentam sobre tudo.
Percebe que é só uma expressão pessoal,

⁠Algumas pessoas discernem sobre mim.
... e falam de meu eu e das coisas.
... Porém, as coisas são passíveis de mudança ao falarem e induzirem-na aos caminhos.
...Quanto a mim, o meu eu menor confabula com o meu Eu maior.
E nem os outros tão pouco Eu, ainda estou à procura de mim e não tenho definição!!!