Poesias sobre palavras
Tô na Terra de passagem. Me encontro na viagem, paisagem e miragem; refletindo sobre o destino. Sou eu, ou Deus quem abre os caminhos? Deveres no raciocínio, afazeres que antecedem o declínio; plano de fuga; galho de arruda. O mundo é um Deus nos acuda; dedo que aponta, acusa. Mente pensante, da alienação não tá exclusa. Na mesa pega e debruça, com a refeição se empapuça. Quem se ofende veste a carapuça - de lança cutuco a consciência da onça na seção de kama Sutra.
O único remédio pra alma é gratuito, vem através da reflexão sobre si mesmo e o mundo que nos cerca.
A mente quer sonhar, o corpo quer viver, o homem precisa de dinheiro pra sobreviver; é sobre escolhas e querer, nem sempre todo mundo consegue se satisfazer. A satisfação de um é a frustração de outro; desde muito tempo o injustiçado é torturado dentro de um calabouço; sempre ouço alguma fofoca, mente que se educa faz de conta e veste a carapuça; flagrei seu cheiro de verdade: humildade, simplicidade; sorriso brilhante; simpática, nada controladora, sonhadora; a poesia é hidratante, penetra na medula e revigora o semblante.
Corpos velhos e cansados, um dos escravos põe sobre a mesa a corrente que exibia nos pés, era ela quem quem a chamará de vida.“Oh” dizia ele: “Eu sou aquele que tudo sabe e sei que não sou nada”.
O som do silêncio faz eu refletir sobre o que penso, o barulho que vem de fora contrasta com o de dentro, pensamentos, sentimentos, desejos e medos. Tentar eu me atrevo. O problema não é apenas o governo, somos reflexo de espelhos. Viver por prêmio, ser gênio, proêmio ou boêmio? O que quer que seja, no fim da no mesmo, tinta que termina na caneta, resta o tubo descartável, retornável, substituível, se eu pudesse tudo controlar seria um tirano de que nível? Apostar na fé caso não desvie pro bar. Perceber o que me mantém em pé quando me equilíbrio no ar, entender os ensinamentos do sábio, sendo habilidoso, lembrando sempre sempre de sua condição de imperfeição, sendo critérioso.
O silêncio faz eu refletir sobre o que penso, o barulho de fora contrasta com o de dentro, pensamentos, sentimentos, desejos e medos. Tentar eu me atrevo; o problema não é apenas o governo, somos reflexos de espelhos. Viver por prêmio, ser gênio, proêmio ou boêmio? O que quer que seja, no fim da no mesmo: tudo acaba e voltamos pro começo.
Me deixa me embrenhar de incertezas enquanto houver dúvidas sobre a mesa, sou grato por cada acontecimento, de tudo extrai o tesouro da sabedoria do ser que vive sem buscando um porque.
Escreve sobre o que faço é o traço encrava na linha do desespero, apego, amizade, me faço de inocente só pra errar sem peso na consciência, sei que livro ensina mais que a convivência, não se trata apenas de conveniência, tentar, errar e acertar rumo a excelência, pudrencia, ciência, evidências de quem viveu e ainda deseja viver porque não vive, inclusive vivi vidas as quais me ensinaram a não desperdiçar o tempo com lamento ao apontando o dedo, quero mais do que eu escrevo, me ensine algo que eu não saiba, egocentrismo em palavras, paradoxo que indica direções, eu busco razões, me apego a emoções, na vida há situações que vão além de cifrões, o refrão da música me indica uma direção, o ser vive sem saber a razão, pessoa perdãoe perdoe. Não espere nada em troca, seja alguém escolhe a própria rota, banalidades de uma vida vazia, lembrei de linhas que escrevia, na história eu recordo o poder do ócio, é mais que negócio, é tempo investido, revestido no aço do acaso, berço da vida quando emoções fecham o laço do presente.
Tudo que ele escrevia era resultado de reflexões sobre o que acontecia em nossa vida e o que a gente almejava.
Não quero apenas escrever palavras vazias, é sobre escrever palavras que inaltecem a vida, perdemos tempo usando o intelecto pro que foi previsto no veto, sou simples e direto quando do testiculo,
Quando eu era criança, em meio a meus questionamentos sobre a vida, eis que surge a religião, com o passar do tempo surgiram mais questionamentos, na adolescência conheço algo que supria a necessidade de respostas: a poesia, na fase adulta, nessa de querer entender a vida, guiado pelos versos encontro a filosofia, então decido seguir o caminho acadêmico para adquirir o conhecimento, no primeiro dia de curso, conheço a história e me apaixono.
Lembro de uma professora de sociologia que dizia que para dar opinião sobre algum assunto importante a pessoa deveria ter formação acadêmica. Na mesma hora eu questionei “o por que”? Ela dizia que uma pessoa sem diploma não tinha nada pra oferecer. Aquilo me provocou de tal maneira que me senti obrigado a filosofar durante as aulas, passei de queridinho da prof, para o insuportável.
Vamos conversar sobre o que importa, sobre as mudanças de rota, ou quando a porta se fecha na cara. Colhi o fruto amargo da falta de amor. Reclamei do calor, agora sinto o frio congelante, retirei um livro da estante, tentei resgatar meu semblante. Se dói, então cante. Se levante, ao menos tente. Se não pode sozinho, então peça ajuda. Se sente sozinho? Então se una. Já cansei de tirar a sorte em uma urna, de fazer escolhas, e no fim fazer nenhuma. Percebo o voo leve da pluma. Enquanto alguns lutam, outros contam os dias. Ainda tenho tempo de curar minhas manias. Só não sei qual o critério que discerne minha vida.
No palco, com a minha performance, peço gentilmente aos ilusionistas que, reflitam sobre seus espetáculos perante a plateia.
As vezes é preciso enxergar longe oque está perto pra só então ter opinião sobre o que está acontecendo
Se você parasse de criar expectativas sobre a felicidade, impermeado no puro afã com certeza não viveria entorpecido em qualquer alucinógeno.
A vida pede Luta, principalmente sobre nosso inimigo interior o super ego carregado, movido pela tolice e estupidez!