Poesias sobre os Cinco Sentidos
Essa vontade de tocar teu corpo,senti teus olhos´é como droga que consome meus sentidos e que me faz perder a vergonha...é droga, que me consome e me deixa despida, sem pudor.
Tento de todas as formas recobrar meus sentidos, voltar à tona para não sucumbir às lembranças que me invadem no auge da madrugada. Ao mesmo tempo me entrego a essas lembranças porque você chega com elas, então, me inebrio nesse veneno que são os seus beijos. _ Sir W. Sure.
Na leitura de sentimentos o coração batia descompassado e o corpo numa ardência de sentidos despiu-se para sinfonia do silêncio que permitia em conserto divino a dança do corpo com a alma.
Quem teme a morte só está apegado ao corpo e aos sentidos. No sono profundo você está morto todos os dias. Morte nada mais é que perder o senso de ser. Morra antes de morrer e seja feliz.
A obra de arte de um maduro artista e o dialogo com os diversos sentidos do espectador é inerente, constitutivo e essencial a alma da própria criação. O artista sensível fala muito mais pela construção de indefinidas perguntas e reflexões atemporais e não dimensionais do que por respostas tolas que ele mesmo não reconhece ou tão pouco acredita.
É a luz de Deus que ilumina a luz dos nossos sentidos. A luz dos sentidos nos atrai para a terra, a luz de Deus carrega-nos para o céu.
Um tímido raio de sol que entra pela fresta da janela entreaberta acorda os sentidos, ilumina a alma, denuncia que já é dia e, que com ele novas oportunidades surgem, novas possibilidades nascem, novos sonhos ganham forma e a vida ganha mais, luz, cor e poesia.
Flores não são apenas um quadro vivo que seduzem o nosso olhar, perfumam nossos sentidos e acariciam nossa emoção. Flores são a obra-prima celestial que na delicadeza de suas pétalas exalam a divina essência da criação.
Que importa se acabou, o que realmente importa são as emoções vividas, os arrepios sentidos, os beijos trocados, os olhares revelados, os caminhos percorridos sobre a derme, as lembranças lindas que ficaram para sempre gravadas na pele nua da memória.
É incrível como a correria do dia a dia nos desumaniza, nos rouba os sentidos sem que nos demos conta. Passamos pelo mesmo local todo dia, olhamos para a mesma coisa incontáveis vezes e por incrível que pareça nos desviamos dela sem enxergar, sem ouvir, sem sentir. Não escutamos o aviso, o apelo silencioso da natureza nos convindando a uma reflexão. Até o dia em que o inevitável acontece, que a cobrança chega e com juros. Só então, percebemos que os sinais estavam todos ali na nossa cara, mas nós não enxergamos, não ouvimos e não sentimos nada.
A vida pede leveza, guarde apenas as coisas bonitas que os seus sentidos conseguem apreender, como cheiros, gostos, toques, olhares, sorrisos, pessoas, lugares, viagens... Todo o resto é absolutamente descartável.
Quem lê enxerga mais longe e por vários ângulos, porque a leitura amplia os sentidos, desenvolve o discernimento e a nossa percepção do mundo; ler nos liberta da cegueira de ver o mundo com os olhos dos outros e cria um mundo a partir da nossa própria visão e realidade, desenvolvendo com base no conhecimento, o senso crítico e uma das maiores liberdades que o ser humano pode experimentar: a liberdade de escolha.
A gratidão é uma luz poderosa que permeia os nossos sentidos e nos torna aptos a ver as bênçãos que desfrutamos. Quanto mais a cultivamos dentro de nós, mais capacitados a enxergar com gratidão o que já temos nos tornarmos e menos importante aos nossos olhos se torna o que nos falta.
Não é atoa que o olfato é um dos sentidos mais importantes que temos. O olfato serve para identificar cheiros e os cheiros estão diretamente ligados às nossas emoções e pode interferir de forma positiva ou negativa na nossa percepção e no nosso emocional. Por isso acordar com cheirinho de café e a sensação de aconchego que ele nos causa é uma ótima forma de iniciar o dia.
A saúde é a mestra de todos os sentidos, sem ela a vida resume-se à insignificância dos seus possíveis desejos anteriores.
E se estivermos sendo enganados pelos sentidos? Isso abriria a hipótese da: Filosofia e ciência estar erradas, a poesia no meio do caminho e a teologia mais próximo da verdade, pois, a metafísica talvez faria mais sentido.
Difícil é não ser influenciado pelo que se ouve e o que se vê. Somos escravos dos sentidos. Bonecos moldados pelo reflexo do eco. Reféns do ego. Manifestações que não visam o real sentido de estar vivo.
Sentidos que trazem satisfação, a mente que procura explicação, imagine se tu tivesse todas as respostas na palma de sua mão. Seria fácil sem o fracasso, de que vale à medalha sem o prazer de suportar a batalha e não jogar a toalha? Merecimento em meio ao cinza do cimento, o aço descoberto a milênios por gênios que foram esquecidos pelo tempo, sou meu melhor amigo nos conflitos, às vezes inimigo do que sinto, errar eu me permito, consertar e continuar seguindo, plantar e continuar colhendo, descansar pra continuar correndo, amar pra continuar vivendo.
Somos escravos dos sentidos. Desejo o que está além da reprodução do inconsciente. quero rasgar o véu que separa o mortal do eterno. Separar céu de inferno antes de vestir o último terno.