Poesias sobre os Cinco Sentidos
Amar sem esperar
Viver o suficiente e lembrar
Existem muitos sentidos
Inúmeros álbuns coloridos
O que importa na vida
Que seja feliz e não doída
Não custa vintém algum
E não é nada incomum
É ter motivos pra sorrir
E deixar saudades ao partir.
Também eu trago a saudade
nos sentidos
se dissesse que não
era mentira
Também eu perdi um cão
casas
rios
Mas hoje
tenho mulher
amigos
e uma saudade mais real
é que me inspira
Nós somos seres superficiais,
aprendemos que os
verdadeiros sentidos da vida,
estão ligados a coisas
matérias.
TATUAGEM
Marcou minha pele
Estigmatizou minha alma
Sangrou meus sentidos. ..
Não há em mim desejos alheios à ti
Meus olhos vagam em busca dos teus
Minha boca saliva à idéia do teu gosto.
Fui marcada pelo fogo da tua paixão
Pelas tuas mãos de ferro e nanquim ...
...Marcou me a pele
Estigmatizou minha alma
Definiu minha poesia
Fez de mim serva e senhora
Dor e alegria!
Elisa Salles
(Direitos reservados )
Eu vivo à flor da pele
os sentidos da alma
em profunda incisão
toda a imensidão
que a caneta
entre os meus dedos
jamais poderá viver.
Eu vibro intensamente
nas veias do pulsar
da minha inspiração
e sou vulcão
eructando letras
sem nem mesmo
saber escrevê las.
Canção do sono
Meus sentidos vão falhando
Falhando até que enfim
O sono vence o corpo
E o corpo vence a mim
Meus olhos se rebelam
Já não querem trabalhar
O sono muda o corpo
E o corpo vai parar
Se segue curto
Vazio
E estranho o pensamento
Se segue instável e irritado
O mais amável sentimento
Sigo procurando a cama
Precisando descansar
O sono adormece o corpo
E o corpo só quer sonhar
O paladar viola a lei
Sentidos aguçados.
Experimento repentino.
Perde se essência de menino.
Adentra se aos pecados.
Um faro mortal.
Um olhar anormal.
Ouvindo a violência.
Caminhando na tendência.
Pagar penitência.
Pelo paladar imoral.
O paladar viola a lei.
Provar do que se ofende.
De muito que nem sei.
Do mau que a natureza tende.
Foi um gosto que me dei.
Somos nós nessa trilha sonora.
Tá certo que muitos sejam canonizados.
Nesta busca de outrora.
Santos perdoados.
Mas a multidão está sucumbida.
Nessa estrada da vida.
Do gosto pelo pejorativo.
Mesmo que faça curativo.
O cheiro sanguinário emerge.
Os anjos a peleje.
A essência humana é projeto morto.
A vida é dita pela paladar do homem torto.
Giovane Silva Santos
Não será na inércia dos sentidos
Nem no holocausto das dores
Viveremos presos e rendidos
Ao caos da mórbida realidade
Não sangraremos por vis amores
Pois é preferível sangrar verdades
Do que afagar o ego com mentiras
"Quanto mais e mais dificuldades aparecem para mim, em todos os sentidos da minha vida, menos e menos eu desejo".
E você deveria pensar sobre isso. Sabe o porquê? Por dois motivos:
1º Para poupar energia vital e se desgastar menos. Use a sua criatividade para encontrar outro jeito de obter os mesmos resultados sem se esforçar tanto. Essa é a lei do mínimo esforço! Pratique ela!
2º Porque o fim do desejo obsessivo é o início da sua paz interior e da sua libertação, assim, você poderá escolher outras opções mais fácies, mais tranquilas e bem melhores"
Não digas nada!
Deixa-me adivinhar os seus sentidos
No toque aleatório dos meus dedos
Na busca de um único indício
Que me faça ser refém dos seus desejos
Entre quatro paredes e pouca luz
Não há nada que possa me deter
Essa força voraz que me conduz
Ao um mundo suave de prazer.
Está na hora de esvaziar a cuia.
Reeducar os sentidos.
Com os pés na Terra.
E cabeça no Criador.
Marcos fereS
Há tempos não escrevo um poema, acho que até desaprendi a rimar. Às vezes versos sem sentidos ecoam, mesmo que por alguns milésimos tenham feito algum sentido para mim quando os escrevi. Será que se a escrita pudesse fugir de mim, ela também fugiria?
— Lua Kalt (deliberar)
Quimera
Olhei incontido
Confundido
Perdi a razão
Os meus sentidos
Ressentidos
Ao teu não
Belo tezouro
Pássaro de ouro
Foge da mão
Não era...
Virou quimera
De um verão
Carlos Terra
Quero sentir nas veias
Os olhos miram
O corpo quer ceder
Os sentidos desaparecem
Tá tudo no lugar
Mas não parece estar
Euforia
Vertigens
Na balada a madrugada é louca
Eu sou isso amor
Ansioso
Temeroso
Preocupado
Tenho você nos meus sentidos
Não entendo distancia
Não quero entender
Quero te procurar
Te ver
Ligar
Preciso te buscar
Te dar carinho
Te amar
Eu sou isso
Um homem que te ama
Que te olha nos olhos
Que quer te fazer feliz
Eu entendo
Eu sei
Eu conheço, você sabe
O espaço é necessário
Assim como te amar
Hoje vou
Amanhã voltarei e continuarei
Nessa busca incansável de
Te ver feliz
Sabe amor já disseram
Amanhã é outro dia
Mas o hoje é maior
Te amo
sempre
"Entre os sentidos
E o que é importante
Olhar para dentro e desconstruir vários instantes
é a liberdade de dar ao outro
A oportunidade de voar..."
"Quanto mais e mais dificuldades aparecem para mim, em todos os sentidos da minha vida,menos e menos eu desejo".
Eu sigo a lei do mínimo esforço
Em defesa da educação
até porquê, em todos os sentidos
a educação sempre foi e será a melhor defesa.
As Estrelas de Maria Flávia de Monsaraz -
No vazio da penumbra dos meus sentidos
vagueiam memórias caiadas de silêncio,
saudades, palavras e gestos perdidos
que se aninham, recalcados no meu peito,
batendo como asas de Anjos adormecidos.
Uma só caricia me vem ao pensamento,
uma só vontade adorna os meus desejos,
Voltar atrás, beijar seu rosto, amar o tempo
em que nos tinhamos tão próximos, tão juntos
e que a morte nos tirou num pé de vento.
Sua voz ... essa voz calma e serena,
as púrpuras que caiam das suas mãos,
seu corpo, cheio de aves, tantas penas,
agora na paz sepulcral de um jazigo,
adormecido num ataúde d'açucenas.
E cai a madrugada sobre mim como aquela
tarde triste e tenebrosa em que partiste
do cais da minha solidão num barco à vela!
O mundo parou! Parou a vida! Parei eu
naquela casa frente à sacada da janela ...
Casa, outrora, de Poetas e de Paz!
E a janela, a sacada, aquela rua ...
... a Victor Cordon que saudades que me traz,
um tempo que não volta, voltar aos braços
das Estrelas de Maria Flávia de Monsaraz.
Até sempre querida Maria Flávia!
Um ano de saudade.