Poesias sobre os Cinco Sentidos
"Quando morre um poeta ficamos um pouco mais mudos e surdos. Não conseguimos os sentidos que a poesia apura. Quando morre um poeta ficamos pobres...de sentimentos nobres e puros, de deslumbramentos pelas coisas mais inusitadas e até pobres de espírito, tanto do bem quanto do mal. Nossa alma se entristece e sentimos a dor da perda daquele que abastece nossa alma de versos, rimas, contos e encantos".
Luiza Gosuen
O delicado veio ao meu templo dos sentidos,
e me ensinou a transformar
meus carmas em darmas
minhas lágrimas em risos
minhas trevas em luz
minhas desordens em harmonia
meu simples caminhar, num trilhar de descobertas
Banho-me no mar sagrado chamado amor.
Ah, teu!
Ah, teu!
...Em todos os sentidos.
Ah, teu!
...Em busca do infinito.
Ah, teu!
...Enlouquecido com teu gosto.
Ah, teu!
...Percorrendo o teu corpo.
Ah, teu!
...Por um breve momento.
Ah, teu!
...Por pelo menos mais um inverno.
Ah, teu!
...Saudades do teu cheiro.
Ah, teu!
...Vontade dos teus beijos.
Ah, teu!
...Encontrei o sentido da vida.
Ah, teu!
...Seu sorriso, deixa minha vida mais bonita.
Ah, teu!
...Por toda a eternidade.
Ah, teu!
...Me espere, vou voltar.
Ah, teu!
...Um dia vou te buscar.
palavras sem sentidos
pensamentos atrasado
uma alma sem destino
olhares ocultados
a primícia do olhar
escondendo verbos
é difícil de falar
do que ainda é mistério
uma dor que não machuca
ou machuca sem doer
que mata o próprio ego
não consigo entender
não existe idade certa
para se saber amar
o destino te desperta
a quem te faz chorar
O Tesouro Dos Sentidos
Quem peso tem um bocado?
Mãe sabes-me dizer?
E um triz, quanto é que mede?
Alguém me faz entender?
Quem é que é o destino?
Porque tem tanto poder?
Um ápice é quanto tempo?
Isso queria eu saber!
E isso de me pôr fino?
Não fica magro quem quer!
Como é que se dá o litro?
É num frasco ou à colher?
Como é que só tenho sete olhos?
Se só dois consigo ver?
Camisas de sete varas?
Não consigo compreender!
Se me falta um parafuso?
Não me lembro de o perder…
Tenho a cabeça na lua?
Quem me dera a mim poder!
E os bichos-carpinteiros?
Quem é que dá de comer?
Como é que um alho é esperto?
Lá isso não pode ser!
Eu acho que há expressões
Que são casarões antigos,
Que escondem nos alçapões
O tesouro dos sentidos.
Quando me perco em teus lábios encontro sentido de viver
Quando encontro os sentidos quero mais e mais me envolver;
O proibido também é gostoso e o perigo é de não amar você...
CANÇÃO DA ESPERA
Nas formas dos meus sentidos
D’onde vêm a minha essência,
Baila os teus cabelos compridos
Sem forma e nem aparência.
No infinito onde te guardo,
A rogar por teu amor eterno
Carrego as costas o meu fardo
A não descumprir o amar sincero.
Como os ventos você me passa
Sem me enxergar aqui na terra,
E como se eu fosse uma farsa
Bem lá ao sul você se encerra.
Nesses ventos em contra mão
Estão os meus olhos a cegar,
E dentre o meu corpo o coração
Só te guarda à hora de chegar.
E como a esperança é sem fim,
Eu vou ti esperar por todo o tempo...
Que você se esbarre sobre mim
Dentre os séculos em movimento.
SENTIMENTOS SÓRDIDOS
Eu sou a sensibilidade dos teus sentidos,
O abortamento da tua inaudível paixão;
O alento que fita a tua alma da solidão,
E os teus mais tensos sentimentos vividos.
Eu sou a tua escolha de fardos erguidos,
O amor, o fogo, a chama de teu coração;
A dor que não dói, sou a tua ilusão...
Os prazeres que por ti serão consumidos.
Eu sou o teu querer e os teus encantos,
Os teus momentos, eu sou teus prantos,
A tua alegria, a tua esperança e o teu viver...
Mas quem vive e sente também sonha,
No entanto, sou também a tua artimanha
De amar e amar pra não se perder...
IMPROFÍCUO
Ando sobre a luz, sobre minha terra,
Buscando entender os meus sentidos...
Amar! Quantos amores, comovidos
Que a mim se estende e não encerra!
Navego pelos mares... Quanta guerra
Traçam os miseráveis e destemidos
Pela busca d’um poder! Louco-caídos
Não sabem entender o que vos dera!
Dei-os a minha alma cheia de amor,
A minha verdade e o meu coração...
Dei-os a fragrância pura d’uma flor!
Beijei-os a face sob lágrimas e dores,
Absorvendo-os o sal branco e vão...
Mas destes-me o voto vil dos amores!
Quando eu te reencontrei
perdi meus sentidos
Meu coração disparou
fiquei sem reação
quando a minha unica vontade
era pula em seus braços
te mostra todos os meus desejos
minhas vontades por você
sei que você sentiu o mesmo impacto
que eu e então ficamos
ali parados no tempo trocando
olhares insinuantes , mas tentando
mostra o contrario , mais nossos sentimentos
guardados entre sete chaves foi abrindo
uma a uma e então você chegou mais perto
de mim e meu corpo estremeceu completamente ,
confesso que nunca imaginei que
um dia sentiria esse sentimento por você ,
fiquei timida naquele instante , mas com desejos
a flor da pele , você se sentou do meu lado e purde ali
percebe seu carinho por mim ,senti seu suspiro
e naquele exato momento imaginei nos dois
naquele canto do sofá de sua sala , você me acariciando
sentindo o gosto do meu beijo , tirando cada peça
que cobria meu corpo nu ,e então entre nossas
conversas tentei discretamente passa o que eu
realmente estava querendo , mais minha timidez não
deixou , e então se despedimos com aquele beijo gostoso quase no canto da boca
e por pouco quase nos beijamos , formos muito tímidos naquele exato momento
mas estou preparada para o nosso próximo encontro ....
mais puder senti meu coração palpita de amor
foi um encontro prazeroso para mim pois puder senti
por uns instante seu corpo colado ao meu naquele forte abraço
de uma despedida ...
Autoria MdeFrança
13/11/2013
meus olhos estão nas estrelas,
meus sentidos perderam se,
olho para profundidade da minha alma,
me perco em abismo...
do qual sinto o tanto te amo...
não quero te perder,
te amo tanto que não sinto mais a vida,
o único proposito é o amar,
todos sentidos somem,
porque a vida não tem sentido sem meu amor
olho para escuridão,
tento sentir que ainda estou vivo,
mais o único motivo de estar vivo,
olho cada vez mais fundo dentro de mim,
não encontro um motivo para viver.
por celso roberto nadilo
Passo a passo caminhamos
Em seguidas direções
Às vezes forçando os sentidos
Com pretensas motivações
Para chegarmos a um destino
Do imaginário desconhecido
E pelo caminho tolhidos
De algumas ilusões.
Aprendi a lutar
Quando vi que não era de vidro,
Fui alem dos sentidos,
Mas do que o permitido
Enfrentando o acaso
Me deparei com o destino,
Na luz do refletor...
É quando a realidade entra de repente no meu mundo particular que os sentidos se abalam. Que incômodo isso, o caminho percorrido até ali, tão agradável, tão doce e tão real, numa fração de segundos pôde ter o crédito. E, um obstáculo intransponível essa realidade. Não chega a ser de todo mal porque também traz algum alívio ao se mostrar sólida, pois é certo que há conforto na solidez.
Bom seria que um tanto desta realidade fosse compatível com a mesma porção desta ideia. Apenas que, nisto, a poesia se extinguiria.
A poesia só encontra fertilidade no impossível, no não plausível, no inimaginável, no perfeito.
Realidade sem poesia? Risível! Poesia sem realidade? Insuportável. É quando a imaginação deve tomar detalhe por detalhe da realidade e transformá-los, um a um, para que a poesia se fortaleça a ponto de não ter sua estrutura abalada, a realidade torna-se imprescindível e completa, já que a imaginação não consegue usufruir de pitadas de realidade para construir a sua poesia.
Permaneço, então, na invencibilidade prática da realidade.
ACHO QUE PERDI OS SENTIDOS
ESTOU SEM SENTIDO PARA DA SENTIDO A MINHA VIDA
PRECISO PREENCHER ESTE VAZIO QUE ESTÁ ME TIRANDO OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS.
SERÁ QUE O QUE ESCREVI TEM SENTIDO?
Muitas vezes um de nós, devemos sentar e ouvir nossos sentidos.
Muitas vezes um de nós, devemos corrigir um dos nossos erros para não ser repetidos.
Muitas vezes um de nós, devemos procurar a mudar para o melhor e viver bem.
Muitas vezes um de nós, não sabemos o dia de amanhã.
A morte afaga todos os meus sentidos.
Neste meu corpo frágil e gelado.
Voa a minha alma num papagaio de papel.
Por este céu brilhante, onde queima o sol.
Areia branca ou talvez vulcânica.
De pedras grandes e pequenas onde ferem os pés.
Pés descalços à beira do mar
Deixamos as mágoas, as dores do corpo
Onde a morte afaga os pensamentos.
Frágeis, soltos e débeis
Deste meu corpo já tão frágil e gelado!
__________Qual é o seu norte?
Para onde você aponta?
Quais os seus sentidos?
Quantas vezes já se perdeu?
Lembrou de olhar no mapa?
Rever suas escolhas?
Definir suas metas?
Reforçar seus objetivos?
Se você andou sempre certo
e reto, desculpe, foi errado.
Na vida, perdemos mais do que ganhamos.
Procuramos mais do que achamos.
Temos menos do que queremos.
Viver está nessa diferença.
Viva isso.
Bom dia, HOJE e SEMPRE.
Paixão...
Despertar da insegurança e sentidos, querer ouvir, ver e sentir...ações irracionais...misturas de felicidade e angustias, explosão de hormônios...palpitação, entrega, compulsão e obsessão.
Ventania que sacode, anestesia e provoca uma viagem insana, rumo a destinos incertos de amor ou decepção.
Findou-se o sonho
Não posso mesmo ter você.
Todos os sentidos estão mudos,
e aéreos ao meu ser.
É o fim de você em mim.
É chegada a hora,
de adeus ter que dizer.
As lágrimas já cheiram a tristeza,
da dor de te perder.
Então findou-se o sonho.
Não há mais nada...
Apenas o som do reboliço
que faz o amor para não deixar de existir.
Não posso mais ter este amor em mim,
É mesmo chegado o fim.
Enide Santos 11/06/14