Poesias sobre os Cinco Sentidos

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Epístola -14

Fragmentos de mim

“Tu e eu”
Já quando acordo, assim que os sentidos recobro.
Minha vida inteira sente prazer porque meu primeiro pensamento é você!
Antes mesmo que a dor da saudade se aposse de mim.
Sou tomada por uma intensa alegria o júbilo de poder te amar, tanto e tanto assim.
Estou definhando de saudades (amor meu)
Apenas quero estar em um cantinho, perguntando para a vida por quê?
Porque? Porque tenho que ficar sem você?
Já me parece tão distante lembrar-me de teus olhos
E esta é a dor que me consome
A de perder o teu olhar para o tempo.
Até tento busca-lo em fotografia
Oh! Mas não, nela há apenas um passado morto onde eu não estava presente.
Não é como a lembrança do vivo passado que ainda esta em mim.
Ele agora está fraquinho a saudade e o tempo, estão por me vencer, e eu morro cada vez mais um pouquinho por me ver perder este teu olhar.
Ah! Minha vida como está difícil construir a nossa história! “Tu e eu”
Estou aqui, longe muito longe de ti.
Estou fazendo minha parte de nossa história
Cada minuto, cada hora, banhando o agora de saudades, preenchendo as horas de sonhos.
Cada amanhecer é uma nova esperança de poder estar com você, mas o dia vai embora e não te trás para mim e me entrega para a noite que parece tão imensa e silenciosa para tudo, menos para os soluços que me fazem dormir.
Tudo isso dói muito, mas doeria muito mais se eu não pudesse esperar por você.
Eu espero que volte para meus braços é este aqui o seu lugar.
Eu te amo com toda força que tenho em minha alma.

Enide Santos. 17/0314

Inserida por EnideSantos

Hoje minha inspiração esta a flor dos sentidos
Vixe, te sentir do meu lado.
Sabia, tinha quê ser você me perturbando
Colado em mim !

Inserida por LeoniaTeixeira

Quantos medos e quantos segredos
poderá abrigar um coração?
Quantos sentidos e quantas saudades
caberão em uma só vida?
Quantos erros e atropelos
serão permitidos em uma existência?
Me diga, meu Deus
por quê e aonde
haverei ainda de abrigar
tanta dúvida e tanta carência
Eu sei que derramas sobre nós
diariamente suas bênçãos e promessas
mas sabes melhor que nós
que somos todos,apenas crianças
apesar de exibirmos idades variadas
nos perdendo invariavelmente
a tropeçar nas pedras
desta interminável caminhada
onde vamos sem saber pra onde
caminhando, quase sempre com pressa
rumo à vida que haverá de existir
uma estrada melhor que esta
acreditar em sua promessa, então
é tudo que nos resta.
estarei partindo amanhã
em busca da solução
para novos e velhos problemas
deixo ao mundo esta questão a decifrar
no enigma dos meus poemas.

Inserida por edsonricardopaiva

Satriani

Quando o som da guitarra range
Os sentidos respondem a uma intensidade
Incontrolável e incontestável
Acordando as almas pacificadas...
O toque dos seus dedos nas cordas
Faz seu gemido alcançar a doçura e o encanto...
Os anjos celestiais celebram os sons soprados.
Suas mãos deslizam num vai e vem
Vibrando os tímpanos emocionados
Seu corpo acolhe o instrumento
Agora tornando um só.

Inserida por Rita1602

um anjo na escuridão
clama pelo teu amor,
sentidos obscuros cobre coração,
a tua alma obcecada a escuridão
é templo de dor,
seus olhos sangram
são pecados dos anjos
que dominam teu coração.

Inserida por celsonadilo

Idas e vindas
Dois sentidos da estrada
Amor e ódio
Cobiça e generosidade
Luz e escuridão

Dilema sem fim
Não existe segredo

São muitas as estradas
Vou estar em todas
Voando, a pé ou na imaginação
Êxtase puro
Idas e vindas!

Inserida por ulyssescampos

"Quando morre um poeta ficamos um pouco mais mudos e surdos. Não conseguimos os sentidos que a poesia apura. Quando morre um poeta ficamos pobres...de sentimentos nobres e puros, de deslumbramentos pelas coisas mais inusitadas e até pobres de espírito, tanto do bem quanto do mal. Nossa alma se entristece e sentimos a dor da perda daquele que abastece nossa alma de versos, rimas, contos e encantos".
Luiza Gosuen

Inserida por LuizaGosuen

O delicado veio ao meu templo dos sentidos,
e me ensinou a transformar
meus carmas em darmas
minhas lágrimas em risos
minhas trevas em luz
minhas desordens em harmonia
meu simples caminhar, num trilhar de descobertas
Banho-me no mar sagrado chamado amor.

Inserida por JackelineNovaes

Ah, teu!

Ah, teu!
...Em todos os sentidos.
Ah, teu!
...Em busca do infinito.

Ah, teu!
...Enlouquecido com teu gosto.
Ah, teu!
...Percorrendo o teu corpo.

Ah, teu!
...Por um breve momento.
Ah, teu!
...Por pelo menos mais um inverno.

Ah, teu!
...Saudades do teu cheiro.
Ah, teu!
...Vontade dos teus beijos.

Ah, teu!
...Encontrei o sentido da vida.
Ah, teu!
...Seu sorriso, deixa minha vida mais bonita.

Ah, teu!
...Por toda a eternidade.
Ah, teu!
...Me espere, vou voltar.
Ah, teu!
...Um dia vou te buscar.

Inserida por khenyatathiany

Particular

De uma pequena fresta surge um universo de sentidos. Como numa fenda algo pode se instalar ou invadir, e até mesmo se espaçar? É um número que só o amor pode conjeturar. De grão em grão em meio à cumplicidade são construídos alicerces sentimentais que ao final de tudo, fica o espaço criado pelo amor ou o vazio deixado por ele. Um mutuado de expectativas e esperanças desliza em nuvens de sonhos enquanto milhares de pesadelos limpam o céu de quimeras. A realidade é a carta de anuência para o efêmero cotidiano. Seria um nó do acaso improvisado por um laço em falso a busca por patentear os sentimentos a outrem. São tantas paredes testemunhas das insônias, tantos sorrisos estampados de plenitude, tantos equilibristas da razão e emoção, tanto amor surgido, “morrido”, “matado” e renascido, tanto amor, tanta dor. Que de aprofundar-se, cicatriza; que de esvaziar-se, transborda; que de dilacerar-se, sossega. E os pontos de cada nó rompido se tornam laços, e cada laço dado é um nó que se deu. Um ato que desata quanta dor que vira dó. Caberia no mesmo lugar o esmagamento e a liberdade gerada por amar, ou romperiam fitas de tanto entrelaçar a convivência e sua pluralidade? É, o amor é mesmo singular!

Inserida por DaniLeao

João Sem-Braço

Não nasci para cálculos. Não meço palavras, perco os sentidos e os centímetros, avalie os sentimentos. Para os fardos da atualidade e a busca incessante do ser, a reciprocidade não anda de vento em poupa. Pasmem! O cenário frio e calculista dos tempos modernos é retrógrado e vago. É veemente o traço da fugacidade encontrado nas projeções de vida e sua conjuntura folclórica. O romance foi assassinado. Na prática, a luta entre os sexos, é vista burlando a boa-fé da espontaneidade. E o que se assemelha a um personagem poético, é dotado de uma inocente ingenuidade. “Sabe de nada inocente”. Porque nada disso é verdade! Tudo é calculado. A aptidão para os números é multiplicada pelos corpos, subtraída pelo vácuo e somada ao descaso. Desejam praticar o desapego, apegados ao passageiro. Olha o passeio! Dar as mãos é coisa do passado, estão passando é a mão mesmo. A flor da pele fica os nervos com a falta de senso, raros são os arrepios em meio aos poros sufocados de desdém. Os beijos efusivos tornaram-se tentativas do chamado “forçar a barra”. Parece que as pessoas hoje em dia são maquetistas deste cenário onde o dissabor acarreta uma aptidão para esquivar-se do romance. A frase clichê “quer romance, compra um livro”, virou música popular complementada pelo filósofo Mr. Catra “quer fidelidade compre um cachorro e quer amor volta pra casa da mamãe”. A tendência é esta! Os espertinhos (as) de plantão implantaram nas mentes estéreis a ideia de poder como meta sem baldrame para conquista. Nada se ganha sem o devido mérito. “Bonito isso, né? Eu li num livro”.

Inserida por DaniLeao

palavras sem sentidos
pensamentos atrasado
uma alma sem destino
olhares ocultados

a primícia do olhar
escondendo verbos
é difícil de falar
do que ainda é mistério

uma dor que não machuca
ou machuca sem doer
que mata o próprio ego
não consigo entender

não existe idade certa
para se saber amar
o destino te desperta
a quem te faz chorar

Inserida por sumicley-ribeiro

O Tesouro Dos Sentidos

Quem peso tem um bocado?
Mãe sabes-me dizer?
E um triz, quanto é que mede?
Alguém me faz entender?

Quem é que é o destino?
Porque tem tanto poder?
Um ápice é quanto tempo?
Isso queria eu saber!

E isso de me pôr fino?
Não fica magro quem quer!
Como é que se dá o litro?
É num frasco ou à colher?

Como é que só tenho sete olhos?
Se só dois consigo ver?
Camisas de sete varas?
Não consigo compreender!

Se me falta um parafuso?
Não me lembro de o perder…
Tenho a cabeça na lua?
Quem me dera a mim poder!

E os bichos-carpinteiros?
Quem é que dá de comer?
Como é que um alho é esperto?
Lá isso não pode ser!

Eu acho que há expressões
Que são casarões antigos,
Que escondem nos alçapões
O tesouro dos sentidos.

Inserida por DraJaneCRebello

Quando me perco em teus lábios encontro sentido de viver
Quando encontro os sentidos quero mais e mais me envolver;
O proibido também é gostoso e o perigo é de não amar você...

Inserida por JULIOAUKAY

CANÇÃO DA ESPERA

Nas formas dos meus sentidos
D’onde vêm a minha essência,
Baila os teus cabelos compridos
Sem forma e nem aparência.

No infinito onde te guardo,
A rogar por teu amor eterno
Carrego as costas o meu fardo
A não descumprir o amar sincero.

Como os ventos você me passa
Sem me enxergar aqui na terra,
E como se eu fosse uma farsa
Bem lá ao sul você se encerra.

Nesses ventos em contra mão
Estão os meus olhos a cegar,
E dentre o meu corpo o coração
Só te guarda à hora de chegar.

E como a esperança é sem fim,
Eu vou ti esperar por todo o tempo...
Que você se esbarre sobre mim
Dentre os séculos em movimento.

Inserida por acessorialpoeta

SENTIMENTOS SÓRDIDOS

Eu sou a sensibilidade dos teus sentidos,
O abortamento da tua inaudível paixão;
O alento que fita a tua alma da solidão,
E os teus mais tensos sentimentos vividos.

Eu sou a tua escolha de fardos erguidos,
O amor, o fogo, a chama de teu coração;
A dor que não dói, sou a tua ilusão...
Os prazeres que por ti serão consumidos.

Eu sou o teu querer e os teus encantos,
Os teus momentos, eu sou teus prantos,
A tua alegria, a tua esperança e o teu viver...

Mas quem vive e sente também sonha,
No entanto, sou também a tua artimanha
De amar e amar pra não se perder...

Inserida por acessorialpoeta

IMPROFÍCUO

Ando sobre a luz, sobre minha terra,
Buscando entender os meus sentidos...
Amar! Quantos amores, comovidos
Que a mim se estende e não encerra!

Navego pelos mares... Quanta guerra
Traçam os miseráveis e destemidos
Pela busca d’um poder! Louco-caídos
Não sabem entender o que vos dera!

Dei-os a minha alma cheia de amor,
A minha verdade e o meu coração...
Dei-os a fragrância pura d’uma flor!

Beijei-os a face sob lágrimas e dores,
Absorvendo-os o sal branco e vão...
Mas destes-me o voto vil dos amores!

Inserida por acessorialpoeta

Quando eu te reencontrei
perdi meus sentidos
Meu coração disparou
fiquei sem reação
quando a minha unica vontade
era pula em seus braços
te mostra todos os meus desejos
minhas vontades por você
sei que você sentiu o mesmo impacto
que eu e então ficamos
ali parados no tempo trocando
olhares insinuantes , mas tentando
mostra o contrario , mais nossos sentimentos
guardados entre sete chaves foi abrindo
uma a uma e então você chegou mais perto
de mim e meu corpo estremeceu completamente ,
confesso que nunca imaginei que
um dia sentiria esse sentimento por você ,
fiquei timida naquele instante , mas com desejos
a flor da pele , você se sentou do meu lado e purde ali
percebe seu carinho por mim ,senti seu suspiro
e naquele exato momento imaginei nos dois
naquele canto do sofá de sua sala , você me acariciando
sentindo o gosto do meu beijo , tirando cada peça
que cobria meu corpo nu ,e então entre nossas
conversas tentei discretamente passa o que eu
realmente estava querendo , mais minha timidez não
deixou , e então se despedimos com aquele beijo gostoso quase no canto da boca
e por pouco quase nos beijamos , formos muito tímidos naquele exato momento
mas estou preparada para o nosso próximo encontro ....
mais puder senti meu coração palpita de amor
foi um encontro prazeroso para mim pois puder senti
por uns instante seu corpo colado ao meu naquele forte abraço
de uma despedida ...

Autoria MdeFrança
13/11/2013

Inserida por mdefranca

meus olhos estão nas estrelas,
meus sentidos perderam se,
olho para profundidade da minha alma,
me perco em abismo...
do qual sinto o tanto te amo...
não quero te perder,
te amo tanto que não sinto mais a vida,
o único proposito é o amar,
todos sentidos somem,
porque a vida não tem sentido sem meu amor
olho para escuridão,
tento sentir que ainda estou vivo,
mais o único motivo de estar vivo,
olho cada vez mais fundo dentro de mim,
não encontro um motivo para viver.
por celso roberto nadilo

Inserida por celsonadilo

Passo a passo caminhamos
Em seguidas direções
Às vezes forçando os sentidos
Com pretensas motivações
Para chegarmos a um destino
Do imaginário desconhecido
E pelo caminho tolhidos
De algumas ilusões.

Inserida por koppe