Poesias sobre os Cinco Sentidos
Satriani
Quando o som da guitarra range
Os sentidos respondem a uma intensidade
Incontrolável e incontestável
Acordando as almas pacificadas...
O toque dos seus dedos nas cordas
Faz seu gemido alcançar a doçura e o encanto...
Os anjos celestiais celebram os sons soprados.
Suas mãos deslizam num vai e vem
Vibrando os tímpanos emocionados
Seu corpo acolhe o instrumento
Agora tornando um só.
um anjo na escuridão
clama pelo teu amor,
sentidos obscuros cobre coração,
a tua alma obcecada a escuridão
é templo de dor,
seus olhos sangram
são pecados dos anjos
que dominam teu coração.
Idas e vindas
Dois sentidos da estrada
Amor e ódio
Cobiça e generosidade
Luz e escuridão
Dilema sem fim
Não existe segredo
São muitas as estradas
Vou estar em todas
Voando, a pé ou na imaginação
Êxtase puro
Idas e vindas!
"Quando morre um poeta ficamos um pouco mais mudos e surdos. Não conseguimos os sentidos que a poesia apura. Quando morre um poeta ficamos pobres...de sentimentos nobres e puros, de deslumbramentos pelas coisas mais inusitadas e até pobres de espírito, tanto do bem quanto do mal. Nossa alma se entristece e sentimos a dor da perda daquele que abastece nossa alma de versos, rimas, contos e encantos".
Luiza Gosuen
"SILÊNCIOS"
Prefiro o silêncio às vaidades destrancadas.
Afogando os sentidos em simples sussurros
Descuidados, estudados, sentidos, esquecidos.
O nosso silêncio é ter o chão...
Feito em areia quente da praia
Fazendo o nosso lar na maresia do nosso amado mar
É vivermos o que começamos
Com a coragem para recomeçar.
Sentir o desassossego
Nos nossos lençóis de linho amassados.
Viver em sobressalto
Com o coração aos saltos pela tua ausência.
Das lembranças, para reviver todos os momentos eternos.
Das raras vezes
Que eu não senti a lâmina vazia dentro de mim.
Desta depressão
Que me escraviza em muitos momentos....
Feita em gritos silenciosos
Que escorrerem pelas minhas mãos.
Quando nada faz sentido
É escrever como um enigma eterno.
O tempo faz da nossa vida
Uma simples história escrita num diário.
Folhas adormecidas
Onde acordo sempre nos teus braços meu amor.!
Ardem-se em chamas os sentidos
e numa entrega metafísica tornam-se um...
Essências transbordam em prazeres mútuos
é o desejo da vida quebrando o jejum!
Amor eterno
Te vi assim
Tão sublime
Tão fatal
Tão em mim...
Refiz em mim
Todos os sentidos
Que pensei perdidos
Ou mesmo nunca nascidos
E foi você
Quem despertou em mim
Entre o desejo e a paixão
Um grande e derradeiro amor
Opostas
Ao toque
Carinhos
Surgindo
Sentidos
Estranhos
A ambas
As partes
Querendo
Fugir
Mas sem
Conseguir
Entregas
A tempo de desistir
"Ás vezes oferecemos um banquete de emoções para quem não sabe saborear os sentidos, não consegue ver além dos olhos, não sente as essências que fluem da alma, mas quem é capaz de demonstrar amor também é capaz de elevar-se com os anjos e desfrutar de um paraíso perfeito, sem dores ou lágrimas."
Luiza Gosuen
Praia, barco, navio a navegar,
São longes lugares que vou
Sentidos contrários, tortos...
Sigo por caminhos, ruas
Vou buscando, tentando
Cruzar horizontes
Abrir porteiras,
São assim meus passos
Voos distantes, desertos
Pensamentos, só.
Cruzo vilarejos,
Naufrago
Avenidas largas
Matas distantes,
Vou sem direção
Sem remo...
Mas há um caminho
Onde chegar
Talvez longe, talvez perto...
Um caminho que me busco
Me procuro,
Um caminho
Onde vou me encontrar.
Saberei quem sou
Para onde fui
De onde virei
A onde estou.
Ela está olhando com desejos...
Enquanto agua cai sob teu corpo...
Sensações invadem meus sentidos...
Em um brinde de uma música...
Suas roupas caem num desejo descomunal...
Tudo muito profundo na tua nudez...
Simplesmente todas as delícias...
Tudo pode ser tão bom...
Quando acordamos...
Todos desejos profanos são um patamar...
De olhares infernais, declarações...
Nada pode ser perfeito...
Neste sorriso momentâneo...
A indiferença está num gole de bebida...
Meus extintos mais perversos são cruéis...
Seus cabelos balançaram...
Nos últimos desejos fatais...
Ninguém percebeu o quanto...
Existem alguns sonhos que acordam e outros que adormecem os sentidos, e fazem o coração dormir na ilusão de sonhar.
O sonho mais bonito é aquele que se vive acordado, é real, é palpável e é lindo de se admirar... Vivemos um grande sonho a cada dia, cheio de expectativas e ilusões, esse sonho é chamado de vida. Logo viver é sonhar, acreditar e fantasiar.
Desmorono
de sono...
meu corpo
se entrega
minha alma
se eleva...
meus sentidos
minam
meus sonhos
dominam...
mel - ((*_*))
Os sentidos elevados que trazem a tona a verdade de lembranças esquecidas, de sentimentos congelados, de pesares mal ditos....
iniguala-se a qualquer outro sentido já encontrado, a rouquidão e o tremor da voz manifesta vontades e desejos ocultados que assim se devem manter... afinal... assim foi combinado...
a corrosão explicita de dentro pra fora quase atinge a epiderme querendo sair e proliferar-se novamente...
a tranca é apenas o restante de consciência do mal desprezível.. porém possível....
Aprendi a lutar
Quando vi que não era de vidro,
Fui alem dos sentidos,
Mas do que o permitido
Enfrentando o acaso
Me deparei com o destino,
Na luz do refletor...
É quando a realidade entra de repente no meu mundo particular que os sentidos se abalam. Que incômodo isso, o caminho percorrido até ali, tão agradável, tão doce e tão real, numa fração de segundos pôde ter o crédito. E, um obstáculo intransponível essa realidade. Não chega a ser de todo mal porque também traz algum alívio ao se mostrar sólida, pois é certo que há conforto na solidez.
Bom seria que um tanto desta realidade fosse compatível com a mesma porção desta ideia. Apenas que, nisto, a poesia se extinguiria.
A poesia só encontra fertilidade no impossível, no não plausível, no inimaginável, no perfeito.
Realidade sem poesia? Risível! Poesia sem realidade? Insuportável. É quando a imaginação deve tomar detalhe por detalhe da realidade e transformá-los, um a um, para que a poesia se fortaleça a ponto de não ter sua estrutura abalada, a realidade torna-se imprescindível e completa, já que a imaginação não consegue usufruir de pitadas de realidade para construir a sua poesia.
Permaneço, então, na invencibilidade prática da realidade.
ACHO QUE PERDI OS SENTIDOS
ESTOU SEM SENTIDO PARA DA SENTIDO A MINHA VIDA
PRECISO PREENCHER ESTE VAZIO QUE ESTÁ ME TIRANDO OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS.
SERÁ QUE O QUE ESCREVI TEM SENTIDO?
Muitas vezes um de nós, devemos sentar e ouvir nossos sentidos.
Muitas vezes um de nós, devemos corrigir um dos nossos erros para não ser repetidos.
Muitas vezes um de nós, devemos procurar a mudar para o melhor e viver bem.
Muitas vezes um de nós, não sabemos o dia de amanhã.
A morte afaga todos os meus sentidos.
Neste meu corpo frágil e gelado.
Voa a minha alma num papagaio de papel.
Por este céu brilhante, onde queima o sol.
Areia branca ou talvez vulcânica.
De pedras grandes e pequenas onde ferem os pés.
Pés descalços à beira do mar
Deixamos as mágoas, as dores do corpo
Onde a morte afaga os pensamentos.
Frágeis, soltos e débeis
Deste meu corpo já tão frágil e gelado!